Na falta de um Jair Bolsonaro com brio suficiente para reagir às acusações que lhe fez ontem o ex-presidente Lula, que o fez foi o general Hamílton Mourão, personagem a quem, atualmente, nem o próprio Bolsonaro dá qualquer atenção.
Nãotem o menor efeito, até porque Mourão não pode dizer nada além do que disse:”se o povo quiser Lula, paciência. Masacho muito difícil”.
Mourão não tem mais autoridade nem como vice-presidente “decorativo” nem como chefe militar.
Os que a teriam -o general Heleno e e o General Braga Netto – estão mudos e escondidos. Os generais da ativa, preocupados em conter odesgastedainstituiçãocom a manutenção do “general Eduardo Pesadelo”, apelido sensacional dado a Pazuello, o caos da saúde, que teve hoje de admitir mais uma redução no número de vacinas a ser disponibilizado em março:dos 40 milhões originais, já estamos entre 22 e 25 milhões, e ainda é dia 11 do mês.
A longa entrevista, de Mourão, na Folha, é, tal como ele, uma inutilidade.
Ele não tem 1% mais da importância que tinha quando, indisciplinado, confrontou o Governo Dilmae, em lugarde ser punido,foiacoitado em umcargo menor por Villas Boas.
Mourão, na sua desimportância, só diz uma coisa que vale a pena ser tomada em consideração: a de que sairá da política e irá para casa, cuidar de sua vida.
Tomara que melhor que cuidou do país.