Tudo indica que o Brasil terá hoje o pior resultado em perdas de vida em toda a pandemia.
São Paulo, com 1.193 mortes e Minas Gerais, com 314, somam um total que, em apenas 2 estados brasileiros, antecipa um total pavoroso de óbitos para o país.
Embora haja nestes números alguns “acertos” de registros atrasados pela estúpida mudança de critérios de registro feita há dois dias pelo Ministério da Saúde, reflete o avanço da doença, justo no dia em que São Paulo e Rio começam seus “lockferiados” paliativos que, embora sem a rigidez necessária, algum alívio devem nos dar, no médio prazo.
Porque , no curto prazo, aguarda-nos mais horror por, também apenas em Minas e São Paulo, foram mais de 35 mil novos casos, o que deve fazer o total brasileiro voltar aos 100 mil novos infectados confirmados em 24 horas.
O Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington prevê, num cenário conservador, 400 mil mortes até o fim de maio.
Um quadro como este não é compatível com meias medidas, é preciso agir já e não ficarmos perdidos em reuniões sucessivas onde não se dá um passo adiante, apenas se tenta fazer Bolsonaro dar passos atrás em sua loucura genocida.