A pesquisa Ipec divulgada há pouco tem uma única novidade: Jair Bolsonaro tem menos uma semana para tirar a diferença de mais de 11 milhões de votos de vantagem que Lula tem sobre ele.
Porque este é o tamanho da diferença de 10 pontos percentuais que ele tem, traduzindo a diferença que esta proporção representa sobre os 118.229.719 votos válidos.
A pesquisa, a primeira a se repetir depois de realizado o 1° turno e, que em tese, capta as movimentações de apoio aos candidatos e, ao que parece, não moveu a vontade do eleitor.
O número de indecisos (2%) é muito baixo para alterar, por si, o panorama de uma eleição na qual as opiniões estão tão cristalizadas.
É preciso que aconteça algum desastre com um dos dois candidatos no debate para que haja mudanças significativas.
A chave da eleição para Lula, como se afirmou ontem, é não perder seus votos, porque nem a soma dos indecisos (2%) com brancos e nulos (5%) seria suficiente para cobrir a diferença entre ambos nos votos totais (9 pontos).
E correr atrás, com todo empenho, dos pouquíssimos indecisos.
A força de Lula de um lado e a baixaria de Bolsonaro marcarão este final de eleição.