A história mal contada dos testes de Bolsonaro

O Estadão noticia agora à noite que Jair Bolsonaro vai se submeter, semana que vem, a um novo teste para possível infecção por coronavírus e, deste vez – a primeira vez – com a informação sendo transmitida por um médico, o Dr. Leandro Echenique, cardiologista do presidente, ao contrário das informações anteriores, dadas pelo “Doutor Twitter”.

Diz-se que é um protocolo, mas isso não aconteceria se dois testes tivessem dado resultado negativo.

Fiz, mais cedo, uma referência à razão de não ter entrado neste tema. Não gosto de jogos de adivinhação, nem de “fontes” espertas que se cacifam com informações sem origem.

A possibilidade de manipulação – “plantação”, na gíria jornalística – é enorme.

A live de ontem e o pronunciamento em rede de televisão – que nada tinha a ver com a epidemia, mas com a marcha de simpatizantes (des)marcada para este domingo – poderiam, se o primeiro exame foi positivo, ser um exemplo (e uma orientação) do que deveria ser o comportamento de todo brasileiro eventualmente atingido pelo vírus.

Poderia, se algo fosse sincero em Jair Bolsonaro.

Mas não é.

Um resultado positivo, sem sintomas, em nada interferiria na sua capacidade de comandar o país, se de fato comandasse o país, no momento em que este entra em uma fase difícil.

Sua ausência, porém, é pior do que sua presença, porque não se sabe se há alguém capaz de tomar, ainda que com erros, as decisões.

Na hora da verdade, acentua-se a percepção de que o país e dirigido por mentiras “convenientes”.

Este limbo, fica evidente, serve-lhe mais.

É o lugar de escafeder-se, vitimizar-se, fugir das suas responsabilidades.

A chance de esconder-se como um covarde que faz bravatas e dá bananas, enquanto age, ele próprio, como um banana diante dos problemas.

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33 respostas

  1. Num futuro bem próximo estaremos nos peguntando como é que essa excrescência foi parar na presidência. Ele é capaz de se enforcar sem corda, com a própria língua. Mas pra ele tanto faz; não tem compromisso com nada, com ninguém. Nem com a agenda neoliberal que o colocou lá. É um macaco com revólver na mão.

    1. Penso que já temos a resposta de como essa excrescência foi para na presidência.
      A razão, em minha opinião é muito clara: serviu para a elite endinheirada do país e vastos setores da classe média protegerem seus privilégios e seu domínio sobre as instituições. E serviu também para que o imperialismo completasse seu assalto contra o país, numa guerra assimétrica iniciada com o golpeachment, continuada pelo golpe eleitoral de moro e do trf-4, retirando Lula da disputa, e por fim com a campanha de fake news. E em todos os momentos com a máquina de propaganda da mídia corporativa fazendo lavagem cerebral e o stf abdicando da defesa da constituição.
      Da mesma forma que burguesia alemã associou-se a Hitler e suas SS, a burguesia brasileira e o imperialismo abraçam-se a bolsonaro e sua milicia, com a tutela dos generais fascistas. A burguesia brasileira é tão vil quanto o bozo e tão servil ao imperialismo quanto ele. Não tem escrúpulos em entregar o país e massacrar o povo, nem compromissos com a democracia e sequer com a vida civilizada em sociedade.

      1. Lauri, me permita, concordo com o argumento e a ordem dos eventos, apenas gostaria de substituir algumas palavras do teu arrazoado:
        1. “elite”, elogio que eles não merecem, preferiria a irônica expressão “singular nobreza” – do nosso insubistituível Lima Barreto – formada pelos seus dois ramos, a “doutoral” e a “de palpite”, endinheirada sim, mas incapaz de desempenhar a função de elite;
        2. “classe média” colocaria sempre assim, entre aspas, já que é classe, mas não a que eles imaginam pertencer, nem média porque uma sociedade desigual como a nossa, a média é formada por remediados, pobres e miseráveis cuja realidade de vida não tem nada a ver com os números, os padrões e as condições e as oportunidades de vida daquilo que se convenciona chamar no mundo classe média;
        3. relativizaria o Imperialismo, no caso o dos Estados Unidos da América, porque este precisa se esforçar em muitos outros lugares do mundo, aqui na América Latina tem muita gente para fazer o seu serviço a sabiendas ou não,
        4. e por último sustituiría a palavra “burguesia”, de novo um elogio que eles não merecem e um anacronismo que não corresponde a realidade atual do nosso capitalismo, formado por piratas, jogadores e Corporações e burocracias que tem o tamanho de muitos Estados.

        1. Observações muito pertinentes especialmente com relação a classe média (sic), que de tão média baixa nem conhece ou sabe o que é um rico brasileiro do 1%.
          Mas isso também vai pra conta da imbecilidade desse povo.

        2. Policarpo, concordo com tuas caracterizações e “desqualificações” das camadas dominantes.
          Apenas faço a ressalva de que não se deve relativizar o papel do imperialismo. O comando efetivo foi deles. A operacionalização deu-se através da legião de agentes que mantém no país, nacionais e estrangeiros de várias nacionalidades, além daqueles nacionais cooptados que voluntariamente entregam-se a servir o imperialismo em troca de afagos à sua vaidade ou em troca de nada mesmo, por servis. É um projeto de longo prazo em que o imperialismo foi conquistando corações e mentes, e para isso a popularização do uso de celulares tornou possível que aplicativos pudessem ser usados como arma de manipulação política em escala massiva. E nisso a manipulação e submissão dos evangélicos foi essencial para o sucesso do golpe e a “eleição” do bozo.
          A America Latina é considerada como reserva de valor pelo imperialismo americano e seus associados sub-imperialistas. O golpe no Brasil é o desenvolvimento de um processo mais amplo que começou em Honduras, passou pelo Paraguai, continuou no Brasil e depois no Equador e Bolivia.
          Ao invés de associar-se apenas com o senhorio nacional subserviente como tradicionalmente fizeram, desta vez buscaram colocar no poder a escória destas “elites”, como o narco-traficante Micheletti e o contrabandista general Vasquez, em Honduras, o narco-traficante Cartes, no Paraguai, o miliciano bozo, no Brasil, o traidor vendido Moreno, no Equador. Na Bolivia diversificaram o método, lançando mão da intervenção direta da OEA e dos elementos de sustentação das ditaduras historicamente impostas na Bolivia, acrescidos da milicia religiosa de Camacho e do racismo desbragado de que Añez é representante.
          Ao colocar esta escória no poder, o imperialismo tem controle total de suas ações, por duas razões: por serem uma escória, não tem freios ao obedecer as ordens do império e do senhorio nacional; por sua natureza corrupta/criminosa estão sujeitos à chantagens se vacilarem (taí o exemplo do general Noriega para “tocar pavor”).
          A cooptação por corrupção tem sido uma constante nos golpes patrocinados pelo imperialismo – o episódio das seis malas de dólares para o general Amaury Kruel foi crucial para o sucesso do golpe de 64. A cooptação por corrupção foi a forma que encontraram para levar a cabo o golpe no Equador, com o traidor Moreno e as práticas de lawfare, assim como as tentativas até aqui frustradas de corromper os generais venezuelanos.
          Não se deve esquecer da espionagem da NSA, da intervenção direta do embaixador americano na reunião da fragmentada oposição venezuelana num bloco único (mesa opositora) feito à luz do dia e com cobertura da imprensa, da atuação da embaixadora Liliana Ayala na articulação do golpe no Paraguai e no Brasil, só para citar alguns exemplos.
          Não bastasse isso, houve a reativação da quarta frota e o anúncio nesta semana de uma intensificação de sua atividade na América do Sul, com o argumento de que no continente existem grandes ameaças aos EUA.
          As classes dominantes nacionais desempenham papel secundário, ainda que muito importante, neste processo.

          1. Desde logo e antes de mais nada é preciso dizer que ninguém discute que os Estados Unidos da América (estamos falando deste imperialismo certo?) sempre trataram, tratam e continuarão tratando os países da América Latina como sua “área de influência” “natural”, é claro e principalmente enquanto estes mesmos países tratarem como “natural” essa sua influência e esse seu domínio. Mas pensando bem a AL não é a única região do planeta em que os EUA trata como sua “área de influência” e exerce seu “domínio” militar ou comercial ou de qualquer outro tipo.

            Veja o papel que este país exerce na “poderosa” Europa (“ocidental”, como dizíamos antigamente) através de uma instituição como a OTAN e isso mesmo depois (Balcãs) e muito depois (Ucrania) da queda do Muro. Não foi apenas sobre nossa Petrobras que o Departamento de Justiça (DOJ) e outros dos EUA exerceu sua influência e seu domínio, veja atuação destes Departamentos de Estado dos EUA, sobre empresas das poderosas e orgulhosas nações francesas e alemães, como por exemplo no caso das (nada santas) ALSTOM, Siemens ou Volks, ou de outro lado o apoio e o auxilio destes mesmos Departamentos das (também nada santas) empresas de tecnologia americanas, protegendo das tentativas das Comissões Europeias de barrar práticas monopolísticas ou a evasão fiscal destas empresas e sua atuação no âmbito “europeu”. Não foi apenas a Dilma ou a Merkel que o NSA espionou, mas todo o mundo.

            O mesmo se passa no Oriente Médio cuja influência dos EUA é tão ostensiva não só em países “amigos” como Israel, Arábia Saudita e outros da região, até mesmo a Turquia, para não citar sua presença militar no Iraque (as duas invasões) ou no distante e asiático Afeganistão (sempre ele desde os tempos da Guerra Fria contra o “império” soviético), ou o papel dos EUA nas chamadas primaveras do norte da África e nas guerras na Líbia e na Síria.

            O mesmo pode-se dizer no Extremo Oriente, por exemplo, Japão, Coréia do Sul além da Oceania são áreas de influência e domínio desse vasto “Imperialismo Ianque”. No entanto nada mais diverso entre si do que a reação de cada um desses países diante da influência e do domínio do imperialismo ianque. Portanto, devemos buscar dentro de cada país em concreto, e não apenas ou principalmente nas óbvias razões e motivações do Império, a realidade dessa palavra Imperialismo.

            Não gosto de tratar as palavras ou os conceitos, como por exemplo, Imperialismo ou mesmo Mercado, como se fossem entidades mágicas, um Deus ex-machina que tudo comanda e resolve, ou como palavras e conceitos auto-evidentes ou auto-explicáveis por si só. Entendo que da mesma forma que quando falamos Mercado sabemos que detrás desta palavra existem entidades físicas ou jurídicas reais, com endereço e situação fiscal bastante bem definidas, deveríamos tratar a palavra e principalmente a realidade Imperialismo da mesma maneira. Quando falamos Imperialismo, como você mesmo faz, estamos nos referindo em concreto aos interesses de um país, os Estados Unidos da América, a capacidade e o poder que esse país tem de interferir e de impor os seus próprios interesses sobre o interesse de outros países.

            Apesar de tudo isso, Lauri, eu tenho sérias dúvidas 1. sobre o uso e a aplicação da palavra e do conceito Imperialismo para explicar o que se vem passando nos últimos anos no Brasil e no resto da América Latina e 2. se o comando efetivo como você mesmo diz foi “deles” (“um comando externo” ou o “Imperialismo”) e mesmo se existiu ou ainda existe de fato “um comando”. Além do mais essa hipótese do comando dá a entender uma atuação racional quando entendo que o que vivemos é um sem razão, ou seja, um estado de guerra e de vale tudo cuja primeira vítima como sempre são os inocentes e a verdade e cujo resultado como em toda a guerra só pode ser a destruição.

            Vou falar da “entidade” que conheço mais de perto, o Mercado. Aqui posso te garantir que mais do que estrangeiros vi a participação ativa e desavergonhada de “brasileiros e brasileiras”, “canarinhos e canarinhas”, “jovenzinhos e jovenzinhas”, velhacos ou velhacas de sempre, pouco importa se todos estes atuavam dentro de instituições nacionais ou estrangeiras ou estivessem dentro ou fora do território nacional. Digo mais, muitas vezes a atuação destes “brasileiros e brasileiras”, “canarinhos e canarinhas”, ocorria a despeito da autorização formal ou a revelia destas mesmas instituições (ou de suas matrizes) e até mesmo do interesse destas mesmas instituições, isso mesmo e apesar que esta “atividade de militância política” fosse compaginada com o “horário do expediente” e com as ferramentas oferecidas por essas próprias instituições. Veja o pouco tempo que precisamos para descobrir que as “políticas virtuosas”, os “céus de brigadeiro” e os “cenários róseos” vindas da principal coluna do Golpismo eram puras mentiras que a realidade apenas vem revelando como a história do rei nu.

            Agora como em 64 os golpistas serviram e se servem apenas como intermediários, misto de piratas e de proxenetas, e essa tem sido sua forma de domínio permanente, como uma tropa de ocupação paradoxalmente nacional à serviço de seus próprios intereses e de costas para o país que oferece a todos para ser explorado e pilhado, estes são nossos obstáculos permanentes são estes os óbices ao desenvolvimento da economia, da sociedade e da democracia nestes nossos tristes tópicos.

            Por último me parece que esse confuso revival da teoria do capitalismo do revolucionário russo do começo do século XX (imperialismo etapa superior do capitalismo!) mesclado com teorias da conspiração, estas que se vende na locosfera, (não falo de conspirações reais a maioria delas permanecem nas sombras por décadas) e depois de toda água que passou por debaixo da ponte do século passado diz pouco de novidade sobre o Imperialismo ou mais ainda o sobre o Capitalismo atual mas muito sobre a situação de desespero (é verdade que justificado) de nossa e de outras esquerdas pelo mundo.

            Não sei se me explico, Mauri.

          2. Policarpo, concordo com tudo o que dizes exceto que considero que o processo que vivemos na América Latina é comandado pelo imperialismo e operado por forças internas. E não é só na AL, obviamente, como a história é cheia de exemplos.
            Para não deixar dúvidas, quando falo imperialismo me refiro sim àquele capitaneado pelos EUA, mas não restrito aos EUA. Há uma integração de interesses de estados sub-imperialistas (e a Otan é a forma de submissão orgânica da parte deles), havendo contradições pontuais entre estes estados com os EUA (exemplos disto são a França, que por um período saiu da Otan, e a Itália, que sempre manteve laços fortes com a URSS, e agora com a Rússia e a China). Dentre estes estados sub-imperialistas há um grupo mais restrito, completamente subordinado aos EUA, especialmente aqueles que participam do “five eyes” (Inglaterra, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, EUA) em que seus serviços de espionagem e sua política externa são comandados de fato pelos EUA, e Israel, que é quase um apêndice do deep-state americano, em termos de inteligência e política externa.
            Por que penso ser importante a forma como vemos o papel do imperialismo? Porque isto vai determinar o arco de forças políticas e a natureza das propostas que as forças democráticas, populares e nacionalistas devem propor.
            O componente da defesa da soberania nacional é estratégico para o programa das forças democráticas e populares, porque a democracia é fundamental para o combate à desigualdade e somente um estado soberano é capaz de implementar estas medidas.
            É ilusão pensar que, no Brasil e na América Latina, os donos do dinheiro e aqueles que dominam instituições do estado (principalmente o sistema policial/judicial e as forças armadas) e a imprensa corporativa tenham qualquer interesse na defesa do desenvolvimento soberano do país, e muito menos no combate à desigualdade, e sequer na defesa da democracia.
            Dito isto, a pergunta óbvia é de que se isto não seria indicativo de que o comando do golpe é interno. Por muito tempo pensei que era assim, mas quando entendi melhor (e não me considero um expert) como foi o ataque ao governo Mossadegh no Irã passei a questionar-me sobre o comando externo (do imperialismo) neste tipo de intervenção. E vê-se isto repetido seguidas vezes. Por exemplo, os black blocks tiveram seu debut no Irã, foram replicados no Brasil, e mais tarde em Hong Kong, entre outros.

            As forças internas são imprescindíveis nestes golpes e conduzem a operação de campo, mas o comando não é delas.
            Posso estar equivocado, mas quanto mais me debruço sobre o papel do imperialismo mais me convenço de que estão no comando. E isto não leva a uma compreensão determinista ou fatalista. Apenas me convence qual é o inimigo principal: o imperialismo e seus aliados internos (fundamentais para o sucesso dos golpes).
            Raciocínio alternativo seria de que se retirarmos o poder dos aliados internos o imperialismo não teria condições de levar a cabo os golpes. Como disse no comentário anterior, e como você fartamente ilustrou, corações e mentes estão conquistados e se não colocarmos na nossa agenda política a luta anti-imperialistas para derrotar as forças internas aliadas ao imperialismo.
            Com muito respeito pelas tuas opiniões, um fraterno abraço.

          3. Obrigado pela discussão, pela troca de opiniões e pelas palavras carinhosas. Nossa divergência não é apenas semântica, ela é importante. Apenas te peço o favor de ler a entrevista de quem sofreu na pele um Golpe de Estado e explica suas razões. O front de luta não é externo mas interno. Se não conseguimos nem enfrentar os golpistas internos (sujeitos com caras conhecidas, cpf, cgc, etc outros então dolorosamente próximos, do nosso convívio) para defender nossa frágil e Severina Democracia, como vamos enfrentar serviços secretos, o Estado e o Dinheiro nas sombras, o criptogoverno e outros mecanismos obscuros de poder?

            https://elpais.com/internacional/2020-03-05/en-bolivia-hubo-una-sublevacion-de-la-clase-media-contra-la-igualdad.html

            Um grande abraço

          4. Obrigado pela discussão, pela troca de opiniões e pelas palavras carinhosas. Nossa divergência não é apenas semântica, ela é importante. Apenas te peço o favor de ler a entrevista de quem sofreu na pele um Golpe de Estado e explica suas razões. O front de luta não é externo mas interno. Se não conseguimos nem enfrentar os golpistas internos (sujeitos com caras conhecidas, cpf, cgc, etc outros então dolorosamente próximos, do nosso convívio) para defender nossa frágil e Severina Democracia, como vamos enfrentar serviços secretos, o Estado e o Dinheiro nas sombras, o criptogoverno e outros mecanismos obscuros de poder?

            https://elpais.com/internacional/2020-03-05/en-bolivia-hubo-una-sublevacion-de-la-clase-media-contra-la-igualdad.html

            Um grande abraço

      2. Perfeito!
        Só faltou colocar que tudo isso aconteceu num caldeirão em que a maioria da sociedade é formada por imbecis mais-que-perfeitos, exceções e são poucas à parte.

      3. Me permita incluir um segmento que faltou em sua análise, os pseudos evangélicos ou, se preferir, pseudos religiosos.
        Estes formaram uma base que já vem de outras eleições, exemplo mais próximo disso tudo, Cunha, dentre outros.

    2. A incógnita, faz muito tempo, não é como ele foi parar lá ..mas porque NINGUÉM, nenhuma das ditas Instituições -povoadas de doutores pomposos e BEM PAGOS – porque ninguém tira esse FDP de lá !!?? ..um ser comprovadamente despreparado, desmiolado e criminoso.

      1. Exatamente, Romanelli. Na verdade, minha indignação é quase retórica, pois sabemos quem o colocou lá, que são os mesmos que o mantêm lá. O companheiro Lauri fez um resumo primoroso aí acima. Minha indignação, idêntica à sua, acredito, refere-se às sujeiras que as instituições que você cita são capazes de aturar em nome do projeto neoliberal. Um nojo.

  2. Esse escroto do crlh não pode e nem deveria ser levado a sério .e um lezo babaca um bostinha eu não levo esse cara a sério.

  3. Fica a conclusão irretocável de que o TIJOLAÇO, do Fernando Brito, com a portentosa equipe de 1 (UMA) pessoa — ele mesmo –, é uma fonte jornalística mais confiável do que a dolarizada gigante Fox News.

  4. Mais uma estória estranha. Gustavo Bebiano morreu de infarto em Teresópolis.Última manifestação pública foi no Roda-Viva onde disse que o Filho 02 (?) atrapalhou a segurança do pai em Juiz de Fora, onde ocorreu a fakeada.(Fonte original: o Globo)

  5. E,com todos ESSES “DEFEITOS”,foi eleito e é,a SÍNTESE DO BRASILEIRO.Eta povinho de “M”! Naturalmente,vez ou outra da NOSSA HISTÓRIA,com raríssimas exceções.

  6. O mico foi colocado lá por cerca de 100.000.000 de brasileiros. Aqueles que compraram a mensagem dos senhores reinaldos et caterva de que os petistas são ladrões, aqueles que da sua pretensa superioridade acham que políticos são todos iguais, aqueles que são simplesmente omissos e os bandidos milicianos. Os endinheirados tem poucos votos. Os estrangeiros imperialista não tem voto algum. A responsabilidade é do povo.

  7. Fernando,

    Advogada da família do presidente Jair Bolsonaro, Karina Kufa confirmou, nesta sexta-feira 13, que foi diagnosticada com coronavírus. Ela acompanhou Bolsanaro na viagem à Miami e estava no vôo que partiu do Brasil com destino aos Estados Unidos.

    Francis Suarez, prefeito de Miami, diz que contraiu coronavírus após se encontrar com delegação de Bolsonaro.

    O secretário de Comunicação do governo, Fabio Wajngarten, que estava na delegação, testou positivo para o vírus.

    O embaixador designado do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster, também foi diagnosticado com coronavírus. Foster acompanhou a comitiva de Bolsonaro aos EUA.

    O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), 58, fez o teste de coronavírus e deu positivo. Ele é a segunda pessoa da comitiva levada aos EUA por Jair Bolsonaro que contraiu o vírus.

    Só Bolsonaro não contraiu o vírus?

    Fontes:

    https://www.miamiherald.com/news/local/community/miami-dade/article241163311.html

    https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/03/indicado-a-embaixada-dos-eua-e-diagnosticado-com-coronavirus-apos-contato-com-wajngarten.shtml

    https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/03/teste-de-coronavirus-de-senador-que-acompanhou-bolsonaro-aos-eua-da-positivo.shtml?

    https://www.cartacapital.com.br/saude/advogada-de-bolsonaro-testa-positivo-para-coronavirus/

  8. FDP IRRESPONSÁVEL !
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  9. Bolsonaro usa diariamente uma ‘arma’ de guerra contra a população brasileira; Dissimulação
    ‘Dissimulação militar se refere às tentativas de enganar as forças inimigas… E é conseguido através da criação ou ampliação artificial de névoa… Através de operações psicológicas, guerra de informação, decepção visual e outros métodos.’
    Somos o inimigo a ser derrotado…
    E estamos perdendo feio.
    Os militares daqui sempre viram no brasileiro o seu inimigo.

  10. ——Sua ausência, porém, é pior do que sua presença, porque não se sabe se há alguém capaz de tomar, ainda que com erros, as decisões.——
    Não se sentirá a falta de alguém que nunca ocupou esse lugar,o do presidente.
    Sobre a patifaría em torno de sim ou não, a proximidade de dois indivíduos já confirmados ,o corrupto da Secom e a advogada particular dele que viajou a EEUU com gastos pagos por nós ,identifica dois pontos de contagio extremamente fortes .
    A menos que o virus não atinga os escrotos morais ,ele tem grande chance de estar doente.

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