Hacker de Araraquara com Bolsonaro: história de jacaré

Andrea Sadi e Natuza Nery, da Globonews, noticiam o “jacaré” do dia: o encontro do “hacker” de Araraquara, Walter Delgatti, com a deputada Carla Zambelli e com Valdemar da Costa Neto, presidente do PL e, segundo uma das fontes, com o próprio Jair Bolsonaro.

O objetivo seria obter “opiniões sobre a segurança das urnas eletrônicas”.

Urnas eletrônicas não podem ser objeto de “ataque hacker” pela simples razão de não serem conectadas pela internet. Um ataque a elas teria de ser feito no estágio de programação, não de operação.

Não se pode invadir uma urna, desconectada da rede, como se invade um celular que está permanentemente ligado a ela.

Portanto, a história é outra.

Qual, ninguém sabe, mas pode se especular sobre a reaparição súbita, depois de um logo desaparecimento, do próprio Delgatti, numa matéria publicada pelo UOL. Lá pelas tantas, diz que “eu invadi o Lula, invadi o [Michel] Temer, invadi a Dilma [Rousseff]. Outro foi o [Flávio] Dino, lá do Maranhão, gostei dele. E invadi o Bolsonaro. Peguei o STF e o STJ [Superior Tribunal de Justiça] quase que inteiros.”

Por isso usei a expressão jacaré, como na frase de Brizola: “tem rabo de jacaré, olho de jacaré e couro de jacaré, como é que não é jacaré?”

 

 

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