Abraço dos ursos: os Weintraub prometem denunciar Bolsonaro

Os “Irmãos Cara-de-Pau”, digo os Irmãos Weintraub, prometem para daqui a pouco, às 21 horas, uma live onde vão revelar que “receberam ameaças do presidente Jair Bolsonaro”.

A não ser que haja gravações ou outras evidências, pouco resultará daí senão uma tempestade de xingamentos e impropérios dos bolsonaristas aos “novos comunistas” do pedaço. Já deve haver algum os chamando de “Irmãos Marx”, aquele “amigo do Hegel”.

Dizem eles que estará presente também o ex-chanceler Ernesto Araújo.

Claro que os Weintraub e Araújo, em condições normais, seria o triplo de nada.

Mas foram escolhidos por Bolsonaro para, por metade de seu mandato, dirigirem a Educação e a política externa e assessorar o presidente em questões centrais, como a pandemia, na qual Arthur, o “mano” de Abraham, formou o “gabinete do charlatanismo”, que enfiou cloroquina e ivermectina goela abaixo de milhões de brasileiros.

Foi, portanto, Bolsonaro quem lhes deu autoridade pública.

Trata-se, portanto, de uma delação de cúmplices. E espontânea, o que a torna, apesar dos seus autores, relevante, se com provas do que disserem.

Fora disso – e não deixa de ser tragicamente cômico – é a lavagem pública das imundícies do bolsonarismo.

PS. Assisti, com alguns milhares de incautos, a live. Afora a imundície íntima do governo Bolsonaro, nada tinham para dizer. A “ameaça” era de perder as sinecuras e enfrentar a “dominação chinesa”. Disseram que Bolsonaro não é o que pensavam, mas seguem sendo bolsonaristas. Fascistas, realmente, não têm cura.

 

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