Aecinho foi aspone da Câmara Federal dos 17 aos 21 anos?

aecio

O Brasil ainda não conhece Aécio Neves.

Sua propaganda eleitoral apenas repete que ele foi “neto de Tancredo”.

Aos poucos, descobre-se que seu discurso de meritocracia é somente para os outros.

Ele mesmo sempre viveu de favor político, obtendo empregos públicos por indicação desde a adolescência.

Foi nomeado diretor da Caixa Econômica, pelo Sarney, aos 25 anos.

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Descobriu-se também que ele ganhou uma rádio, do mesmo Sarney, alguns anos depois.

Bzn6cZKIUAAJHha

 

E agora a Carta Maior descobriu outra novidade, ainda mais cabeluda.

Com apenas 17 anos, Aécio Neves foi “aspone” da Câmara Federal, em Brasília, morando no Rio!

Atente para a biografia do gajo. Em toda a sua vida, Aécio acumulou sinecuras, ou seja, empregos públicos por indicação política, em função de seu sobrenome.

Este é o homem que vem falar em meritocracia…

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30 respostas

  1. Interessante, fiz um comentário no Conversa afiada apresentando exatamente estas informações, que estão lá no site da Câmara, e meu comentário não foi publicado…

      1. Não é só no CAF que isso acontece. Tem tucano infiltrado em todos os blogs.
        Tem dia que os comentário aparecem, mas não é sempre.

      2. O aspone deve ter algum preconceito contra pessoas que tem nome estrangeiro como eu: 99 porcento de meus comentários lá no Conversa Afiada são bloqueados. Desisti do Conversa Afiada, prefiro sites mais democráticos já que aquele com certeza não é um deles…

    1. Comigo era recorrente. De tanto me zapearem, parei de enviar comentários. Te cortam e nem dão a menor manifestação. É uma pena, Pois o PHA é um jornalista de escol e seu blog, que continuo lendo, apresenta matérias importantes e comentários bem esclarecedores. Como eu disse, em meu último post, sempre pensei que nossa blogosfera progressista fosse um espaço para a livre manifestação de opiniões, resguardando-se aliás, as restrições de praxe com relação a discriminações e ofensas, o que nunca fiz.

  2. Mark, não sei quem são os moderadores do Conversa Afiada, mas sempre que tento postar denúncias elas não são publicadas. Quem sabe se alguém com alma tucana não está infiltrado no blog e o Amorim não sabe? Há tempos que venho tentando entender os critérios de seleção dos comentários para publicação, já que não posto calúnias e nem baixarias.

    1. Martha, jamais faço comentários com palavras de baixo calão ou denúncias infundadas e no entanto, como mencionei acima, 99 porcento de meus comentários não são publicados. Se PHA está tão mal assessorado e não enxerga, começo a duvidar da competência (ou da idoneidade) dele. Só isso.

    2. Joca, não e a toa que o Conversa Afiada é o blog mais visitado do Brasil ou talvez da América Latina. Sabe por que seu coxinha? Por que ele alem de ser destemido, é democrático. Só na sua cabeça oca oca, voce está sendo impedido de acessá-lo

  3. É, não entendo estas pessoas que falam de meritocracia e sempre viveram as custas do Estado. Aécio na epoca da Caixa fez da DATAMEC, uma Estatal que processava os serviços da loteria, um cabide de emprego. Colocou la dentro os amigos, noiados iguais a ele diga-se de passagem, com salários altos …Aliás a Datamec serviu muito ao ninho tucano. Eduardo Azeredo esteve por lá, antes de ser prefeito de BH, e mesmo afastado do cargo de presidente da Datamec na regional de BH continuou recebendo salário e gozando de todos os beneficios de um empregado da ativa ate a privatização da empresa.

    1. Tentei acessar a referida pagina da Epoca,porem ela nao esta mais disponivel neste endereco.Existe algum outro que eu possa acessa-la?Resposta para meu mail.

  4. Que é isso gente! O homem é um predestinado: trabalhador ubíquo, administrador nato e sortudo! Que podemos fazer, se o destino lhe sorriu? Nada mais justo do que ganhar a presidência da república! Desculpe Dilma, por mais que tente… o moço veio ao mundo para fazer carreira…

  5. Sugiro que Lula,Dilma, ao lado de juristas,ocupem o horário eleitoral e denuncie o Golpe Político Midiático, convoque à militancia a luta.Urgente!

  6. A UDN desde sempre foi assim:

    “Bate” a carteira e sai correndo gritando “PEGA LADRÃO”.

    A UDN é incorrigível!!!

  7. Desde o começo da campanha (desde antes da ascensão e queda de Marina), manifesto a alguns amigos a convicção de que os eleitores de Aócio votam nele não APESAR de suas evidentes falhas de caráter, mas POR CAUSA DELAS. Eles se comportam como o torcedor fanático de futebol que se rejubila quando seu time vence com a ajuda de um juiz devidamente subornado, porque sabe que a frustração do adversário (ou melhor, do inimigo) será redobrada. Um blogueiro (não me lembro qual) escreveu recear que a disputa eleitoral baixe de nível e passe a explorar “aspectos irrelevantes” da vida íntima dos candidatos, como “dependência química”, “preferências sexuais” e “violência doméstica” (esqueceu-se de “dirigir sem habilitação”). Quando comentei isso, um colega de trabalho respondeu que a divulgação de semelhantes notícias em nada diminuiria a votação do Abominável Homem das Neves, podendo até aumentá-la. E ele está certo, porque o eleitor neonazista mediano se compraz com os defeitos em seu Redentor e chafurda no prazer coprófilo de fazer a pior escolha possível. Repugnante.

    1. Concordo plenamente! Tenho dito que as pessoas que votam no Aécio, tristemente, parecem fazer isso apenas pra provar que elas “também têm razão”. Afinal, que negócio é esse de só os petistas estarem certos. Eu (tucano) também quero ter o prazer de ser uma pessoa que sabe fazer as escolhas certas. Quero provar que se um tucano estivesse no lugar dos petistas, o país também estaria bem. Temos que parar de acreditar em um messias. Quero provar que qualquer um que entrar lá, vai fazer o país andar os trilhos. Afinal, as bases econômicas implantadas por FHC, foram tão perfeitas, que qualquer um que tivesse entrado lá teria feito um governo excelente. E vou eleger o Aécio para provar pra vocês, petistas, que EU estou certo e você está errado quanto a isso. Eu até reconheço que a economia está bem, mas eu também tenho o direito de TENTAR provar que EU estou certo, mesmo correndo o risco de levar o Brasil à ruína. Se vocês elegeram o Lula como forma de protesto pela situação calamitosa em que o país se encontrava, e deu tão certo, por que eu também não tenho o direito de arriscar? Todos têm os mesmos direitos já que vivemos em uma democracia. Quando você (petista) tenta me convencer a votar na Dilma, você está querendo dizer que você é esclarecido e eu sou um alienado? Pois agora sim é que eu vou eleger o Aécio pra mostrar pra você, petista, que o fanático aqui é você!

      Cheguei a essa conclusão conversando com uns amigos tucanos. Tem um que diz abertamente “A gente tem que parar de achar que o Lula é um iluminado!”.

      É triste…

  8. Tá faltando o PT investigar este caso. Pode ser caso de funcionário fantasma. Desmontaria por completo sua candidatura e baluarte da ética.

    1. Também acho que o caminho é por aí. Só não sei se a maioria das pessoas está acompanhando os programas do horário eleitoral.

  9. Os anos de 1980, o conhecido período da abertura democrática, foi também recheado com manchetes de jornais sobre os famosos trens da Alegria no Senado. Na época ninguém falava de TODOS os envolvidos, só os aparenatdos daqueles a quem se q

  10. Desculpa, sem querer enviei antes de terminar meu comentário. Vamos lá.
    Os anos de 1980 foram também conhecidos como o período de abertura democrática. Com essas novas informações sobre personagens daquele período,no caso específico, de Aécio Neves, constatamos hoje que também havia denúncia seletiva que protegia os parentes da então turma da futura Nova República. Olha o vocábulo aí de novo (NOVA, NOVO, tanto faz).Lembro que os jornais davam em letras garrafais, matérias sobre o Trem da Alegria, onde familiares e apadrinhados ganhavam postos de altos salários na Câmara e no Senado. Um dos mais atingidos foi o trem do senador Lucena da Paraíba.Tive uma vez, inclusive, a oportunidade de ouvir um desabafo existencial de um familiar de politico, jovem menor de 21 anos, que dizia estar numa crise porque não se dava bem com a madrasta.Perguntei-lhe por que não se mudava, já que sabia que o salário que ele recebia era superior ao de um professor qualificado de universidade. Sabe qual foi a resposta? “Aquilo? Ele gastava num fim de semana no Rio”. No caso, o político era do Nordeste.

  11. Fico imaginando, se em vez do Aécio, fosse a Dilma. Até o dia da eleição, seria primeira pagina todos os dias. Mas como é Aecinho a conversa é outra.

  12. PEGA NA MENTIRA: maneira tucana de governar
    AÉCIO E NEPOTISMO
    AÉCIO foi nomeado para CEF pelo presidente Sarney e indicação do primo ministro Francisco Dornelles
    Aécio foi nomeado diretor da CEF – Caixa Econômica Federal, quando tinha somente 25 anos, por indicação do então ministro da fazenda Francisco Dornelles seu primo, no governo Sarney. Sem nenhuma experiência em setor bancário. Foi nomeado graças a Sarney e seu primo que foi secretário particular de Tancredo Neves quando este foi primeiro ministro na década de 60. O pai dele também era parlamentar. Onde o Aécio trabalhou no setor privado? Ele conseguiu ser diretor de um banco publico graças à influência da família Neves.

    Seu pai, Aécio Neves da Cunha, era deputado pelo PFL até 1986 e o primo ministro da fazenda de Sarney.

    AÉCIO GANHA BENECE DE SARNEY

    Dono do helicóptero do pó ganhou 3 contratos sem licitação de Aécio Neves

    O Ministério Público de Minas Gerais vai propor, nos próximos dias, uma Ação Civil Pública, para investigar repasses do governo do estado, na gestão de Aécio Neves, para a e Participações Ltda, proprietária do helicóptero apreendido empresa Limeira Agropecuária com meia tonelada de pó. Os repasses aconteceram em 2009, 2010 e 2011.
    O Ministério Público apura contra a Limeira, empresa dos Perrela possível contratação irregular, sem licitação, pelo governo do estado, além de superfaturamento.
    A família Perrella aparece nos inquéritos abertos para investigar a concessão dos restaurantes da Cidade Administrativa, a maior obra de Aécio no estado, a venda de refeições para os presos, a fraude fiscal na venda de carnes e o convênio para a produção de alimentos para o programa Minas Sem Fome.

    AÉCIO DETIDO COM CARTEIRA VENCIDA
    parado numa blitz policial no Rio de Janeiro, Aécio Neves se recusou a fazer o teste de bafômetro e teve a carteira de habilitação apreendida.

    A rádio tinha um patrimônio declarado modesto, de apenas 200 mil reais, mas contava com uma frota de doze carros de luxo.
    A oposição e o Ministério Público tentaram investigar o uso da rádio como fachada para bens pessoais de Aécio, mas os inquéritos não prosperaram.
    O argumento dos deputados é que, sendo a rádio propriedade de Aécio, ela não poderia ter recebido verbas públicas, na forma de anúncio publicitário, durante seu governo.
    O então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a quem cabia a investigação de quem tem foro privilegiado, como é o caso de senador, arquivou a denúncia feita por deputados de oposição.
    Gurgel tomou a decisão pouco antes de deixar o cargo de procurador-geral, em que se destacou pelo rigor na denúncia contra os petistas acusados de envolvimento no mensalão.
    Paralelamente, o promotor João Medeiros, da Defesa do Patrimônio Público de Minas, abriu inquérito civil. Mas foi barrado pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Alceu José Torres Marques, sob o argumento de que a prerrogativa para investigar o ex-governador era dele, não do promotor.
    De nada adiantou o argumento de que o promotor queria investigar o repasse de verbas. Prevaleceu a tese de Alceu e, em suas mãos, a denúncia foi para o arquivo.
    Depois de deixar a Procuradoria, Alceu foi nomeado secretário estadual do Meio Ambiente, cargo que ocupa atualmente no governo mineiro que Aécio ajudou a eleger.
    No último carnaval, a marchinha eleita pelos ouvintes num concurso promovido pela rádio Inconfidência é uma bem humorada crônica sobre o Helicoca.
    Na letra de Alfredo Jackson, Joilson Cachaça e Thiago Dibeto, a marcinha fala de um baile onde deixaram o Pó Royal cair no chão, e “o pó rela no pé” e o “pé rela no pó.”
    Na canção, os sambistas perguntam: “Esse pó é de quem estou pensando?” Em seguida, respondem: “Ah, é sim! “Ah, é sim!”. Mas concluem: “Você sabem, eu também sei de cor. Mas não conta que vai ser melhor.”
    Para o Carnaval de 2015, tem gente apostando suas fichas num outro tema incômodo para Aécio Neves: o aeroporto que o estado construiu no município de Cláudio, onde o ex-governador tem uma fazenda.
    O aeroporto foi construído na fazenda do tio-avô dele, com dinheiro público, durante seu governo. Mas só os amigos podem aterrissar.

    AÉCIO CONTROI AEROPORTO PARA TIO
    Denúncias sobre aeroportos em Cláudio foi construído em um terreno que pertence ao tio-avô de Aécio, Múcio Guimarães Tolentino. É a família Tolentino que, segundo o jornal Folha de São Paulo (20.07.2014), cuida das chaves do aeroporto enquanto o imbróglio envolvendo a desapropriação do terreno não se resolve na Justiça.

    AÉCIO CONSTROI AEROPORTO PARA EMPRESA DE SUA FAMÍLIA
    Além do aeroporto de Cláudio, o tucano não explica sobre o aeroporto construído sem critério técnico inteligível, o de Montezuma.
    A cidade tem menos habitantes que Cláudio – cerca de 8 mil – e nenhuma expressão econômica que possa justificar o investimento de mais de 200 mil numa pista batida de terra local. A não ser, como sugere reportagem de O Globo também desta sexta-feira, a proximidade com a fazenda do ex-deputado Aécio Cunha, pai de Aécio Neves.
    DETALHE: a cidade de Montezuma não tem maternidade. As gestantes precisam se descolar 70km até a cidade mais próxima para prenatal e realização de partos.
    PRIMO DE AÉCIO ENROLADO COM O TRÁFICO
    Múcio não é o único membro da família de Aécio Neves que frequentou as páginas policiais nos últimos anos. O comerciante Tancredo Aladim Rocha Tolentino, primo do candidato a presidente pelo PSDB, foi denunciado em 2012 como membro de uma quadrilha que atuava justamente na cidade de Cláudio vendendo habeas corpus por até R$ 180 mil a traficantes de drogas.
    Tancredo Tolentino intermediava o negócio diretamente com Hélcio Valentim de Andrade Filho, então desembargador do Tribunal de Justiça do Estado. Em meados de 2012, quando o caso ganhou parte da mídia, o magistrado não assumiu os crimes. Tancredo Tolentino, por sua vez, reconheceu que “pediu vários favores ao desembargador e ao ter sucesso lhe dava certa quantia em dinheiro, como forma de agradecimento”.
    Na época, os jornais passaram a informação de que Tancredo Tolentino era primo distante de Aécio.
    Quando estourou o caso do helicóptero do filho de Zezé Perrella, blogueiros estreitamente ligados a José Serra (PSDB) tornaram-se, de repente, especialistas em helicópteros e passaram a divulgar a hipótese de que a carga de cocaína tivesse sido embarcada em Divinópolis, nas imediações de Cláudio. Na época, Serra ainda aspirava a indicação do PSDB para a presidência.

    DESEMBARGADOR NOMEADO POR AÉCIO VENDIA SENTENÇA
    HÉLCIO VALETIM DE ANDRADE FILHO se formou em direito no ano de 1988 pela Universidade Federal de Minas Gerais. Advogou até 1990, quando entrou no Ministério Público. Em 1996, se tornou procurador e, em 2005, integrou a lista tríplice de indicados para compor o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na cota do Ministério Público, o chamado quinto constitucional.
    A prerrogativa de nomeação para o Tribunal pertence ao governador e o costume é escolher o primeiro da lista. Mas, nessa nomeação, em março de 2005, Aécio nomeou o segundo, Valentim.
    De acordo com investigação da Polícia Federal em 2011, Valentim participava de um esquema de venda de habeas corpus e teria negociado a liberdade de quatro traficantes no Estado. Cada documento custava entre R$ 120 mil e R$ 180 mil. Na época do escândalo, o Tribunal de Justiça afastou o desembargador e instaurou um processo administrativo para averiguar o caso.

    Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou a denúncia do Ministério Público Federal e abriu uma ação penal contra o desembargador. Andrade Filho é acusado de corrupção passiva e o processo ainda não foi concluído.
    Mais fatos sem explicações
    Aécio, enquanto candidato a presidente, deixou a postura ofensiva contra o governo Dilma Rousseff (PT) para se defender dos escândalos que surgem diariamente. Além do aeroporto de Cláudio, o tucano agora é incitado a dar explicações sobre outro aeroporto construído sem critério técnico inteligível, o de Montezuma.
    A cidade tem menos habitantes que Cláudio – cerca de 8 mil – e nenhuma expressão econômica que possa justificar o investimento de mais de 200 mil numa pista batida de terra local. A não ser, como sugere reportagem de O Globo também desta sexta-feira, a proximidade com a fazenda do ex-deputado Aécio Cunha, pai de Aécio Neves.
    Até agora não há nada que ligue Aécio às estripulias de seu primo ou às aventuras do helicóptero dos Perrellas. Mas a soma de circunstâncias certamente o levará, nos próximos dias, a aprofundar as explicações sobre o aeroporto.

    MINISTÉRIO PÚBLICO E ESCOLHAS NOS MENOS VOTADOS
    Durante o governo de Aécio Neves em Minas Gerais, nas indicações para Chefe do Ministério Público Estadual, em 2004, e para Procurador-Geral de Justiça, não se observou a posição dos MAIS votados em lista tríplice, sendo escolhido o último colocado e posteriormente, em 2008 o segundo colocado.
    Em São Paulo, o Governador Geraldo Alckmin, mantendo a tradição tucana, indicou, em 2012, o segundo colocado da lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral de Justiça. Diante das denúncias de desvios de bilhões de dólares do metrô, foi necessário que o Ministério Público Suíço procedesse às investigações, que continuam não avançando na velocidade desejável.
    DESGOVERNO AÉCIO EM MINAS
    Em 2009, no governo Aécio, Minas Gerais tinha o 3º pior índice de solução de inquéritos policiais, o que alimentava a impunidade. Apenas 2,9% dos inquéritos eram solucionados, de acordo com o Conselho Nacional do Ministério Público. Nos últimos 10 anos de gestão do PSDB, o crescimento dos homicídios foi de 52%, de acordo com o Mapa da Violência 2014, e 56% das vítimas eram jovens entre 15 e 29 anos. No mesmo período, houve queda de quase 40% nos homicídios em toda a região Sudeste. Entre 2010 e 2013, os crimes violentos – estupros, homicídios e latrocínios – cresceram 74%. O governo Aécio também copiou a fórmula de FHC para os programas sociais, com programas com escala de projetos piloto. O programa Poupança Jovem, que ele promete transformar em um programa nacional, atinge hoje apenas 9 dos 853 municípios mineiros, o que equivale a 1% do municípios, e beneficia apenas 8,9% dos estudantes do ensino médio da rede pública do estado, 65,4 mil estudantes. De acordo com matéria do site da Folha de São Paulo, de 26 de agosto de 2014, que cita dados fornecidos pelo próprio governo de Minas, esse programa beneficiou em sete anos apenas 139,5 mil jovens. É bom lembrar que a rede pública de Minas Gerais tem 735 mil alunos, de acordo com o Censo Educação Básica de 2013.
    PEDÁGIO CARO E SUBSIDIADO
    A rodovia MG-050, concedida por meio de PPP pelo governo tucano em Minas Gerais, tem pedágio de aproximadamente R$ 7/100 km, mais de duas vezes o que será cobrado nas rodovias concedidas pelo Governo Federal no país inteiro. .E apesar do pedágio elevado e do regime de PPP o governo é obrigado a pagar uma contraprestação mensal à concessionária.
    AÉCIO E HOSPITAIS INACABADOS
    Em 12 anos, os governos do PSDB não concluiu nenhum dos oito hospitais regionais que começaram a ser construídos no estado.
    RODVIAS INACABADAS
    E o programa Caminhos de Minas, que deveria pavimentar 7 mil KM de rodovias na região mais pobre de Minas, praticamente não saiu do papel.
    SAÚDE E EDUCAÇÃO
    Estima-se que, de 2003 a 2008, período em que Aécio era governador, a saúde mineira deixou de receber R$ 4,3 bilhões, e por isso o governo de Minas é réu numa ação do Ministério Público. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, Minas Gerais está entre os estados com menor investimento em saúde por pessoa, o 20º lugar entre os estados brasileiros. Na área de educação, estimativas apontam que nos últimos 10 anos o governo de Minas pode ter deixado de investir R$ 8 bilhões de reais.
    AÉCIO CONTRA O SALÁRIO MÍNIMO
    Aécio Neves, seu vice Aloysio Nunes e todo PSDB votaram contra o PL nº 382, de 2011, que tornou automático o processo de reajuste do salário mínimo por meio de Decreto Presidencial, com base nas regras estabelecidas na Lei 11.164/2005. O PL foi aprovado e o PSDB, o DEM e o PPS, que novamente estão juntos, propuseram uma ADIN ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei nº 12.382/2011 do salário mínimo. O STF decidiu por 8 x 2, pela constitucionalidade da Lei.
    ARMÍNIO FRAGA CONTRA O SALÁRIO MÍNIMO
    Armínio afirma que “o salário mínimo cresceu muito ao longo dos anos”. Disse ainda ao Estadão, ao tratar desse assunto, que “o custo de tomar medidas impopulares é muito menor do que o de não tomar. (http://www.youtube.com/watch?v=kIiHuNM-jl0).
    PSDB CONTRA AS COTAS RACIAIS
    O PSDB, em 2004, na Câmara, votou contra o Programa Universidade para Todos – PROUNI. Em seguida, o DEM, seu aliado, propôs outra ADIN. Mais uma vez, o STF, por 7 votos a 1, decidiu pela constitucionalidade da Lei. Essa ADIN foi julgada junto com a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 186, ajuizada em 2009 pelo DEM, contra o sistema de cotas raciais da UnB, que previa reserva de 20% das vagas para ingresso de estudantes negros e pardos. Eles jamais fizeram qualquer ação afirmativa para reconhecer e resgatar direitos históricos da comunidade afro descendente. Em 2012, o PSDB votou contra a política de cotas raciais. O projeto de cotas ficou represado na CCJ do Senado por três anos, pelo ex-Senador Demóstenes Torres (DEM/GO). O vice de Aécio, Senador Aloysio Nunes, não somente votou contra as cotas como afirmou que “não há razão para se impor, no meu entender, um critério racial para definir quem é excluído e quem não é excluído”.
    ARMÍNIO CONTRA O BANCO DO BRASIL E A CAIXA ECONÔMICA
    O próprio Armínio, ministro do Aécio Never, deixou claro que, se estiver no comando da economia, chegaremos a um ponto em que os bancos públicos não terão muitas funções e arremata: “não sei o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito”.
    Os tucanos já tentaram privatizar a Caixa e o Banco do Brasil quando se encontravam no governo. Em 2000, e isso foi noticiado pelo Valor, Armínio Fraga e Pedro Parente foram à Nova Iorque para uma reunião no banco Merryll Linch. Eles levaram para essa reunião um estudo que previa a privatização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Ironicamente, o banco parceiro do Armínio, a Merryll Lynch, acabou na lista de bancos de investimentos quebrados na crise de 2008. No “Memorando de Política Econômica”, de março de 1999 apresentado ao FMI pelo governo FHC, afirma-se que já fora solicitado exames dos bancos públicos federais (BB, Caixa, BNDES, BNB e BASA) para possível venda de componentes estratégicos ou mesmo a sua transformação em agência de desenvolvimento ou bancos de segunda linha.

    CORRUPÇÃO TUCANA
    Escândalo do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), numa negociata de um contrato de R 1,4 bilhão; o caso dos precatórios do DNER, que trouxe quase R$ 3 bilhões de prejuízo à União; os indícios claros de compra de votos para a reeleição de FHC (R$ 200.000,00 por voto); a entrega ao setor privado de diversas estatais, a chamada “privataria tucana”, que ocorreu “no limite da irresponsabilidade”, nas palavras de um diretor do Banco do Brasil (Ricardo Sérgio), e que desempenhou papel destacado na arrecadação de recursos nas campanhas eleitorais do PSDB. Também “pasta rosa”. Isto para não falar do chamado Mensalão-PSDB-MG que até hoje não foi nem julgado. Ou do chamado propinoduto do metrô paulista, que o ministério público esqueceu documento na gaveta e não o enviou à Justiça da Suíça.
    TUCANOS CAMPEÕES DE INFLAÇÃO
    Armínio Fraga, ministro da fazenda do Aécio Never, quando assumiu a presidência do BC, em março de 1999, a inflação estava em 2,2%; quando saiu, em dezembro de 2002, era de 12,5% (aumento de 470% de inflação em 21 meses).
    CAMPEÕES DOS JUROS e ENDIVIDAMENTO PÚBLICO
    Os juros chegaram a 45% ao ano; A desvalorização cambial atingiu R$ 3,96 por dólar/USA, endividamento público, em mais de 60% do PIB, desemprego em 11,7%, no final de 2002, aumento da informalidade, que atingiu 53% da mão de obra, redução nos salários, aumento da pobreza e piora na distribuição de renda.
    LACAIOS DO FMI E RESERVAS INTERNACIONAIS BAIXAS
    As reservas internacionais em 2002 eram de US$ 37,8 bilhões, US$ 20 bilhões emprestados pelo FMI, déficit comercial acumulado em oito anos de FHC na ordem de US$8,5 bilhões.
    INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS
    Sob o governo FHC, o investimento estrangeiro no Brasil foi de apenas US$ 163 bilhões. Lula e Dilma voltaram a atrair o investidor externo. Em 44 meses de governo Dilma, o investimento direto estrangeiro direto ultrapassou US$ 237,9 bilhões. Hoje, acumulamos mais de US$ 375 bilhões de reservas internacionais e o saldo comercial, desde 2003, soma US$ 311 bilhões
    A resposta ortodoxa do PSDB produziu um crescimento do PIB, de 1995 a 2002, de apenas 20%. Desde então, já crescemos 46%. Enquanto no governo FHC o PIB per capita cresceu 2,2%, com Lula e Dilma avançou 29,6%. A economia brasileira deu um salto, desde 2002.
    AÉCIO ESTÁ A SERVIÇO DOS BANCOS PRIVADOS
    Economias extremamente competitivas, como as da China, Alemanha e Coréia do Sul, têm importantes bancos públicos de desenvolvimento, fundamentais no apoio à indústria, agricultura e infraestrutura.
    No Brasil, nosso banco de desenvolvimento, o BNDES, é o terceiro maior do mundo, com ativos no valor de US$ 368 bilhões, atrás apenas dos bancos de desenvolvimento da China e da Alemanha. O BNDES desembolsou, em 2013, cerca de R$ 190 bilhões em mais de 1,1 milhão de operações e responde por 5,9 milhões de empregos criados ou mantidos no período. Das mil maiores empresas do Brasil, segundo a publicação Maiores Empresas do jornal Valor Econômico, 783 contam com financiamento do BNDES. Essas mil empresas representam 84% do investimento na indústria brasileira. Já na infraestrutura, 1/3 do financiamento (R$ 62 bilhões) do banco é destinado ao setor. Desde 2007, o BNDES financiou 97% da capacidade instalada de geração de energia no Brasil, 55% da capacidade instalada de geração de eólicas, e 61% da capacidade instalada por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
    DIRETOR DA POLÍCIA FEDERAL ERA DO PSDB

    Por isso nada era investigado (em 08 anos de FHC só foram instaurados 48 inquéritos), no governo LULA/DILMA: 1.273 INQUÉRITOS E 15.00 PRESOS.

    PRIVATARIA TUCANA BELAS COMISSÕES
    Fonte dos dados brutos: BNDES. Telesp 4,96 bilhões Vale do Rio Doce 3,13 bilhões Telesp Celular 3,07 bilhões CPFL (energia, São Paulo) 3,01 bilhões Tele Norte Leste 2,94 bilhões Light (Rio de Janeiro, distribuidora) 2,35 bilhões Embratel 2,27 bilhões Usiminas 1,94 bilhão Eletropaulo Metrop. (energia, São Paulo) 1,77 bilhão Tele Centro Sul 1,77 bilhão Coelba (energia, Bahia) 1,60 bilhão CEEE (energia, Rio Grande do Sul) 1,48 bilhão Companhia Siderúrgica Nacional 1,49 bilhão CEEE-Centro Oeste (energia) 1,37 bilhão Tele Sudeste Celular 1,36 bilhão Cemig (energia, Minas Gerais) 1,05 bilhão Copesul (petroquímica) 861 milhões Rede Ferroviária Federal-Sudeste ** 870 milhões Telemig Celular 750 milhões Cachoeira Dourada (energia, Goiás) 710 milhões Tele Celular Sul 700 milhões CRT (tele, Rio Grande do Sul) 660 milhões Tele Nordeste Celular 660 milhões Cosern (energia, RN) 600 milhões Açominas 600 milhões Cosipa 590 milhões CERJ (energia, interior Rio de Janeiro) 590 milhões Enersul 570 milhões Energipe (energia, Sergipe) 520 milhões Acesita (siderurgia) 460 milhões Tele Centro Oeste Celular 440 milhões CEG 430 milhões Tele Leste Celular 430 milhões Escelsa (energia, Espírito Santo) 430 milhões Cemat (energia, Mato Grosso) 350 milhões Banerj 330 milhões Rede Ferroviária-Centro Leste ** 320 milhões PQU (petroquímica) 290 milhões Metrô RJ 260 milhões Copene (petroquímica) 270 milhões Porto de Santos-Terminal 251 milhões Banco Meridional 240 milhões Petroflex 230 milhões Rede Ferroviária-Sul ** 210 milhões Ultrafértil 205 milhões Embraer (indústria aeronáutica) 190 milhões Fosfértil 180 milhões Salgema (petroquímica) 140 milhões.

  13. Aécio Neves, o cambaleante senador, sozinho, tem 25 assessores
    O cambaleante senador Aécio Neves (PSDB-MG), em seu papel de oposição, tem criticado o número de ministérios da presidência da República. Uma crítica incoerente com sua conduta, pois em seu gabinete no Senado ele tem 25 assessores. E senador não tem função executiva como tem a presidenta para justificar essa quantidade de assessores.
    Além disso há certa lenda sobre o real aumento de estrutura ministerial. Da conta de 39 ministérios criticada, alguns são órgãos que já existiam e apenas ganharam status de ministério. É o caso do Banco Central, da Advocacia-Geral da União, do Gabinete de Segurança Institucional (antiga Casa Militar) e da Controladoria-Geral da União. E há dez secretarias dentro da estrutura da presidência da República. Grande parte já existia em governos passados ou eram estruturas de segundo escalão, sob outra hierarquia, que agora tem status de ministério. Sobram vinte e quatro órgãos com a nomenclatura de ministério, além da Casa Civil.
    Alguns ministérios ou secretárias não são estruturas criadas do nada. O Ministério das Cidades substituiu a antiga Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano, ganhando corpo com programas como o Minha Casa, Minha Vida, com programas para saneamento e mobilidade urbana. Outros ministérios foram desmembrados. A Secretaria Especial dos Portos ganhou autonomia em função da importância e especialização exigida, mas antes já existia uma estrutura semelhante dentro do Ministério dos Transportes. Da mesma forma o ministério da Pesca foi desmembrado do Ministério da Agricultura, e é justificável pela especialização exigida para desenvolver a economia do setor na enorme costa marítima brasileira. O ministério da pequena e microempresa é outro caso de necessidade de dedicação específica para o setor, que não cabia dentro do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mais voltado para políticas industriais de grandes empreendimentos.
    É há secretarias com status de ministério que foram criadas por necessidade de atender demandas sociais populares, como a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres.
    Enfim há muita lenda sobre “inchaço” de ministérios que não corresponde à realidade, e vira alvo de críticas populistas. Se o tucano quer passar uma imagem de austeridade, deveria começar por seu próprio gabinete, avaliando a necessidade de 25 assessores, senão esse discurso soa mais falso do que uma nota de três reais.
    E cabe uma pergunta: Quais ministérios o senador tucano tem a pretensão de extinguir? É importante saber, para os setores populares ligados aos programas destes ministérios conhecerem o comprometimento do tucano com suas causas.

  14. outro fato importante a investigar é quando ele fez faculdade, deve bater com essa época, ai é mais uma prova

  15. http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/10/aecio-forca-campanha-com-petrobras-mas-abafou-cpi-do-naufragio-da-plataforma-p-36-5393.html
    ponto obscuro
    Aécio força campanha com Petrobras, mas abafou CPI sobre má gestão tucana em 2001
    O debate superficial e com fins eleitorais por setores da imprensa pode favorecer Aécio. Mas terá o candidato moral para falar sobre investigação de corrupção na estatal?
    O candidato do PSDB, Aécio Neves segue mantendo as denúncias de Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da estatal que tenta reduzir sua pena – que pode chegar a 50 anos de prisão – como um dos principais temas de sua campanha para este segundo turno das eleições presidenciais.

    Mas aqui cabe uma questão: Aécio tem realmente um perfil adequado para falar sobre corrupção, levando em conta alguns de seus atos no passado em relação à Petrobras?

    Lembremos. Em 14 de fevereiro de 2001, Aécio foi empossado presidente da Câmara dos Deputados, época em que seu partido detinha a presidência da República com o governo de Fernando Henrique Cardoso. No mês seguinte, madrugada do dia 15 de março de 2001, ocorreram duas explosões, seguidas do afundamento da plataforma de petróleo P-36 da Petrobras, no campo de Roncador, na Bacia de Campos, estado do Rio. Onze trabalhadores morreram.

    Detalhe: a plataforma teve sua construção iniciada na Itália e foi concluída no Canadá, numa época em que o governo brasileiro preferia recorrer a “parcerias” no exterior, em vez de estimular a indústria nacional.

    Pois bem. O CREA-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro), órgão independente e apartidário, periciou o afundamento e produziu um relatório final apontando como causas erros de gestão ao antecipar de forma irresponsável o tempo de montagem no Canadá, da adaptação malfeita de plataforma de perfuração para plataforma de produção, e um erro de projeto “profundo e claro, quando foi colocado um tanque de drenagem de emergência dentro de uma das colunas de toda a plataforma, fazendo Com que, quando ocorreu a explosão, realmente ela ficasse sem sustentação”, nas palavras do então presidente do CREA-RJ, José Chacon.

    O relatório do Crea-RJ foi encaminhado ao Ministério Público, ao Ministério do Meio Ambiente, à Agência Nacional de Petróleo (ANP), à Marinha do Brasil, à Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e ao Congresso Nacional, com pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para responsabilizar os envolvidos no acidente.

    Pois Aécio, como presidente da Câmara dos Deputados na época, agiu na direção de abafar CPI que pudesse investigar responsabilidades. Para tanto, entre outra manobras, ele usou o relatório da ANP que, na época tinha como diretor-geral o então genro do então presidente Fernando Henrique Cardoso, David Zylbersztajn. Este, resumidamente, concluiu que “as causas das explosões na P-36 estiveram relacionados a não-conformidades quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto” e, na prática, associava a responsabilidade da tragédia aos próprios trabalhadores.

    Aliás no governo de FHC, a Procuradoria-Geral da República tinha a tristemente famosa postura de “engavetar” tudo que pudesse responsabilizar o governo tucano, a ponto do então procurador, Geraldo Brindeiro, nomeado por FHC, ganhar o apelido de ‘engavetador-geral’ da República. Na presidência da Câmara, o então deputado Aécio Neves, não ficava para atrás. Todas as tentativas da oposição de abrir CPIs que pudessem atingir o PSDB eram barradas pela maioria governista da época, com a participação ativa de Aécio nas articulações.

    O resultado era a impunidade. Havia crimes, mas criminosos eram sujeitos ocultos. Havia dolo, sem autores. Ninguém foi responsabilizado pelo afundamento da P-36. Prejuízos ao erário não voltavam aos cofres públicos. A lição era de que o crime de alta corrupção recompensava quem não tinha escrúpulos.

    Atualmente, há duas CPIs investigando a Petrobras. O ex-diretor Paulo Roberto Costa, entrou na empresa como engenheiro concursado na década de 1970. Subiu na carreira, chegando a diretoria no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. Como funcionário de carreira e com desempenho técnico bem avaliado na época permaneceu na diretoria após 2003, no governo Lula. Em 2012 foi afastado por Dilma e acabou preso por acaso, por manter conexão com o doleiro Alberto Youssef, em outra investigação, que investigava lavagem de dinheiro e nada tinha a ver com a Petrobras.

    Mas a conexão abriu nova linha de investigação. Sem saída, diante da eminência de condenação a uma longa pena, negociou uma delação premiada e a devolução de propinas recebidas por empreiteiras. Daí em diante, o vazamento de seus depoimentos passou a montar um outro cenário que prenuncia a montagem de uma nova tentativa de golpe midiático para tentar deformar o juízo do eleitorado. Mas isso é assunto para depois

    Importante é frisar, mais uma vez, que hoje ainda há crimes sendo cometidos dentro das estatais sim mas, diferentemente do governo FHC, agora sabe-se buscam-se os criminosos e busca-se também puni-los. Quando há dolo, responsabiliza-se os autores e a recuperação do dinheiro público desviado. É assim que se combate a impunidade. E isso jamais foi feito nos governos tucanos de forma geral –haja vista a quantidade de CPIs barradas pela maioria submissa à vontade do governador Geraldo Alckmin em São Paulo.

    O debate superficial, seletivo e parcial, dirigido com fins eleitorais por setores da imprensa que mandam às favas os fatos e destacam o que acham interessante para eleger seu candidato do PSDB, pode favorecer Aécio. Mas o debate aprofundado o desfavorece. Ao deflagrar o debate superficial porém, é inevitável seu aprofundamento.

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