Afinal, gasolina sobe 19%; diesel, 25%; gás, 16%

Acaba de ser anunciado o reajuste – inevitável – dos combustíveis.

Em variações muito superiores ao habitual, é metade da reação ao avanço do preço do petróleo, que está, neste momento, a US$ 115.

São 18,85% para a gasolina, 24,9% para o óleo diesel e 16,1% para o botijão de gás.

A outra metade ainda está indefinida, porque se trata de subsídios que serão pagos a Petrobras e outras importadores e, especula-se com mais um dos tais “vales” que nunca se operacionalizam. Agora, seria um abatimento para motos e automóveis de baixa cilindrada.

Nem é preciso falar que estas medidas são de implantação absolutamente caótica, esbarram desde em fraudes de compradores até a perigosa “recomercialização” da gasolina.

Em tese, a gasolina tem peso de 3,87% no IPCA, mas o impacto sobre os demais preços, indireto, acaba sendo muito maior. Já o diesel, provavelmente, vai repercutir na tarifa do transporte urbano, onde muitos reajustes foram adiados na expectativa de subvenção federal.

Este peso vai cair em cheio sobre os índices de inflação em março e abril.

 

 

 

 

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