Atenção, direita que sonha com a “Argentina aqui”. Inflação só de janeiro, lá: 4,1%

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O pessoa que sonha com Aécio Neves como “o Macri daqui” devia por as barbas de molho.

O índice inflacionário mais aceito na Argentina o de Precios al Consumidor de la Ciudad de Buenos Aires (IPCBA) ficou, em janeiro, segundo mês do governo Macri, em 4,1% ao mês.

Isso mesmo, ao mês, em janeiro, depois de fechar dezembro em 3,9%.

A inflação anual bate nos 30%.

E isso ainda não é nada, porque não capta o brutal reajuste das contas de energia, de até 700%, que se expressará nos índices de fevereiro e de março, porque, além de aumentar, a cobrança, que era bimestral, passou a ser mensal.

E ainda deve vir este mês o aumento do gás, que deve girar em torno de 300%.

A menos que o novo índice nacional de inflação que o Governo Macri está construindo faça “mágicas”, já é de imaginar índices beirando os 40% até abril.

Macri sustenta que isso é apenas um “choque”, que se reverterá nos próximos meses e que daqui a três anos a Argentina será o melhor dos mundos.

Qualquer semelhança com aquela lenga-lenga do Joaquim Levy no início do ano passado não é mera coincidência.

encuestaÉ bom o pessoal que gosta de bater panela  ficar com um olho na Argentina, que começou a praticar este “esporte” com o fugaz Fernando de la Rúa, que mal inteirou dois anos antes de ser posto a correr da Casa Rosada pelas caçarolas.

Em dois meses de governo, uma pesquisa do Centro de Estudos de Opinião registrou mais insatisfeitos com a politica econômica  do governo mais numerosos  que os  satisfeita: 49 por cento para 48 por cento, uma perda de aprovação de 10% em 40 dias.

Assim o pessoal acaba pedindo que sente na cadeira presidencial o Balcarce, cachorrinho que Macri fez posar para fotos no Facebook, para se promover como defensor dos animais.

 

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30 respostas

  1. Aqui, com o Aécio, seria mesma tragédia e a desculpa seria a “herança maldita” do PT. A mesma lenga lenga de sempre…

  2. Não adianta mostrar gráficos e números oficiais para os coxinhas fascistóides, eles são tão burros que só sabem ler e “interpretar” as capas da Veja.

  3. Liga Anti-Fascista
    9 de fevereiro às 02:21 ·
    PARA A ESQUERDA

    Este texto se direciona a todos os setores progressistas e democráticos do país. São os setores assim chamados de “esquerda” no universo político. Quem for de direita está proibido de ler o que se segue.

    A ATUAL SITUAÇÃO ECONÔMICA

    Estamos com o país em uma grave crise econômica. Essa crise é um reflexo da crise internacional de 2008. Naquela ocasião o então presidente Lula disse que, no Brasil, esse “tsunami” iria chegar até nós como uma “marolinha”. Estava certo. De fato, uma série de medidas anti-cíclicas somadas à tradicional rentabilidade do nosso país, resultaram em uma retomada de crescimento rápida e, posteriormente, em um grande fluxo de capitais estrangeiros que invadiram nosso país, proporcionando um longo período de crescimento.

    No final de 2013, a recuperação econômica dos EUA e da Europa iniciou um processo de refluxo (fuga) de capitais. Em 2014 esse processo se tornou mais grave. Para vencer as eleições, o PT e a Dilma prometeram a continuidade de uma situação impossível de ser sustentada. Provavelmente pensaram em uma política de “ganhar ou ganhar”, o que equivale dizer: “Se ganharmos a presidência, ganhamos; se perdermos, o ciclo recessivo aplicado por um governo do PSDB de Aécio, nos fará ganhar as eleições municipais e o retorno de Lula estará pavimentado”. Obviamente o melhor cenário seria a vitória presidencial, o que acabou ocorrendo.

    O governo Dilma tentou realizar um rápido ajuste do orçamento em 2015, o que foi, na prática, um choque econômico. O país entrou em recessão. Como o problema central é de fuga de capitais, nenhuma política monetária poderia e pode resolver o nosso problema. O país teve sua moeda desvalorizada e entramos em um novo ciclo inflacionário.

    Para piorar, o preço das commodities, em especial do petróleo, desabou frente um enorme crescimento artificial de oferta, ocasionado principalmente pela Arábia Saudita, país aliado das grandes potências. Por que? Porque com a derrubada dos valores das commodities o retorno dos capitais para os países do primeiro mundo será ainda mais rápida.

    Enfim, o Brasil talvez enfrente a maior recessão econômica da História. Isso não é surpreendente pois, como se trata de uma consequência da crise de 2008 – pior crise da História – apenas colhemos seu equivalente. Caso tudo corra bem, essa crise será superada em outubro de 2017.

    1. Nenhuma palavrinha sobre as exageradas renúncias fiscais que provocaram desbalanceamento do caixa do Governo?

  4. A ATUAL SITUAÇÃO POLÍTICA

    Com a crise econômica batendo na porta de cada cidadão, a oposição ao governo Dilma abandonou todo e qualquer senso de responsabilidade e partiu para o ataque. Em primeiro lugar, impediu o ajuste orçamentário que poderia abreviar a crise. Posteriormente, começou uma política golpista de impeachment da atual presidente, ao mesmo tempo que sua própria base política – incluindo o vice-presidente – conspirava contra seu governo. Um clima de enorme instabilidade política está em curso e nesse contexto temos a imprensa (majoritariamente oposicionista) tentando apagar fogo com querosene.

    O PT e a Dilma, junto com os sindicatos e outras organizações sociais, foram para o contra-ataque. Nas ruas somaram números superiores do que a oposição, que conta com uma massa despolitizada e desorganizada em seu favor. No mundo político, colocaram o Cunha na fogueira junto com toda a canalha psdbistas que está envolvida em casos de corrupção nos fundos de campanhas, licitações, etc. O jogo virou. No STF as coisas ficaram bem resolvidas e a favor do governo. Não vai ter impeachment.

    Sem conseguir atingir seus objetivos, a oposição agora arrisca um jogo muito perigoso: tentam incriminar Lula para destruir sua inevitável candidatura em 2018 e tentam arrastar a crise econômica para além de 2017 para atingir também a candidatura do próprio Lula. A oposição entrou em uma guerra de classes ignorando o fato de que o PT e o governo Dilma não são inimigos para além do universo palaciano. Nessa direção, teremos, muito possivelmente, enormes turbulências artificiais, falaciosas e absolutamente manipuladoras ao longo desse mandato de Dilma.

    A SITUAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

    Existe um ambiente de raiva e intolerância generalizado no cotidiano do povo brasileiro. A imprensa criou uma campanha militante associando supostos escândalos de corrupção do atual governo com a crise econômica, incluindo até mesmo os maus resultados da Petrobrás nesse contexto.

    Temos hoje um nível de manipulação inédito no nosso país. Nunca o termo “massa de manobra” foi tão bem empregado quando ouvimos as opiniões da população em geral. O nível educacional, em queda livre, possibilita aqueles que têm o canal de comunicação em ditar pensamentos, acusações e ações.

    Com o povo na pobreza e no desemprego, é possível o início de um processo reacionário de desobediência civil. A violência de classe e gênero estão se tornando incontroláveis. Isso a imprensa não cogitava e nem mesmo se preocupa. A imprensa brasileira não é mais um “meio de comunicação”, mas sim a “central de propaganda da oposição”. Sua única preocupação é desgastar a imagem do atual governo, a imagem de Lula e garantir a vitória da oposição nas eleições municipais desse ano e as presidenciais em 2018.

    Para além da associação “Dilma/Lula/PT/Corrupção”, temos a entrada de mais um outro segmento na corrente, a princípio aparentemente inofensivo, mas que revela o elo perverso de toda a cadeia: “Comunista”. Assim, temos a seguinte associação “Dilma/Lula/PT/Comunistas/Corrupção”. Todos sabem que Dilma, Lula e o PT não tem nenhuma ligação com o comunismo, ao contrário, o PT surgiu inspirado nos movimentos anti-comunistas da Polônia e todos os seus membros, já na década de 90, abandonaram completamente os compromissos com a construção do socialismo.

    Por que então essa associação? Eis que a verdade se revela ao abrimos o próximo tópico…

    O RECRUDESCIMENTO DO FASCISMO NO BRASIL

    A oposição ao governo Dilma não consegue o apoio de setores organizados. Caso a oposição não amplie seu leque de opções, será derrotada infinitamente pelo atual governo. Como o PSDB e o DEM nunca conseguirão o apoio do MST e de organizações sindicais expressivas, apenas podem crescer junto a uma população ultra-despolitizada e ultra-reacionária que encontra-se em alguns setores religiosos e em meios onde se propaga o saudosismo ao regime militar.

    Há uma década, ninguém acreditaria que deputados como Bolsonaro e o pastor Marco Feliciano poderiam vir a ter qualquer relevância no universo político. Entretanto, sob o custo de enormes retrocessos, esses setores tem sido alavancados pela oposição e pela imprensa. Estão ganhando notório poder político. Esses dois personagens são os ícones do fascismo verde-amarelo.

    A oposição calcula que, mesmo com o Lula em 2018, o país vai estar dividido. Caso a oposição faça esse setor fascista ganhar mais relevância, ela poderá ganhar as próximas eleições. Esse setor será o fiel da balança. E já vimos que a oposição quer ganhar o poder a qualquer custo. Trata-se do retorno do universo da TFP para o país. Aqui está a linha que ninguém da ala progressista pode permitir que se cruza.

    ESTRATÉGIAS DE COMBATE À OPOSIÇÃO

    Sabemos que há um clima de enorme desmotivação no universo da esquerda. Tanto o PT quanto os governos Lula e Dilma foram frustrantes em uma infinidade de questões que lutamos e defendemos ao longo de nossas vidas. Queríamos nos levantar para avançar… Infelizmente a História não foi generosa conosco… Temos agora o dever de nos levantarmos para impedir o avanço dos piores pesadelos que se avolumam e que ameaçam nossa nação.

    É necessário que façamos uma enorme cruzada contra os pilares do reacionarismo e lancemos todas as nossas armas e dediquemos todo o nosso empenho contra os fascistas militaristas e religiosos. É necessário colocarmos diferenças de lado e criarmos ligas anti-fascistas em cada canto desse país.

    Cada liga deve se organizar, no mínimo, dentro de 5 pilares:

    1 – Defesa da democracia e da justiça social;
    2 – Defesa dos direitos humanos;
    3 – Desmistificação da experiência militar no Brasil;
    4 – Defesa do Estado laico e dos avanços dos direitos civis;
    5 – Combate à manipulação da imprensa.

    Devemos realizar debates, campanhas, arrecadação de fundos, trabalhos de base, trabalho nas escolas, no trabalho, nos sindicatos, em suma, devemos fazer a militância que muitos de nós já conhecemos. Devemos sair do mundo virtual e partir para o mundo real. Os fascistas não se sustentam diante de uma campanha organizada montada pelos setores progressistas.

    Não pensem que isso é necessário, SAIBAM que isso é necessário. Mais uma vez, todos nós queríamos um novo mundo, bem diferente do atual. Mas a hora é de combater o mundo das trevas que já está com o corpo formado. E contra essas trevas, unidos combateremos e venceremos.

    Chegará o dia de um novo mundo, melhor e mais justo. Mas ainda não é a hora. Acreditamos que ao vencermos os fascistas, nossa vitória poderá servir como um pequeno motor que ligará um motor maior e… esse motor nos poderá nos levar a esse mundo melhor

  5. Para eles (a direita) quanto mais melhor, porque significa aumento de juros e, com isso, mais ganhos no tal mercado.
    A direita está cagando para inflação. Podem acreditar, isso é o quanto pior melhor.
    E se acontecer aqui a culpa será da Dilma e do pt.

  6. E a Globo, sabem como respondeu aos indícios de falcatruas de seus donos? Rugindo bem alto. Encheu os pulmões de ar e obrou uma peça de editorial em seu jornalão, digna de figurar nos anais do entreguismo nacional. Exigindo, com todas as letras, que a Câmara dos Deputados entregue o Pré-sal à Chevron e suas irmãs americanas. Como quem diz de arma em punho: “A bolsa ou a vida”. Quem quiser que trema de medo!!

  7. O coxinhas que se mostram furibundos com a corrupção dos governos do PT são os mesmos que elogiam o Macri, governo resultante de corrupção gritante.

    Não é assim? Então, vejamos. Nunca se viu tanto dinheiro e tanto marketing investidos em uma candidatura presidencial na Argentina como na de Macri.

    O grande capital, nacional e estrangeiro, que atua no país vizinho, abriu seus cofres em favor de Macri, porque ele prometeu fazer um governo em prol de todos os mais de 40 milhões de argentinos e em favor do país?

    Acordem coxinhas. A política não é tocada a contos de fadas. O grande empresariado abriu seus cofres, porque Macri os recheará com muitíssimo mais do que investiram na eleição dele.

    Os “aumentinhos” que ele está a impor aos hermanos fazem parte da contrapartida de Macri a seus financiadores. Engordar os lucros já gordos do grande empresariado é o principal – talvez o único – compromisso de Macri.

    O que é isso, senhores coxinhas, se não corrupção gritante, como afirmei no início do meu comentário?

    1. Excelente. E também é muito bom rever a fidelidade do Paulo Nogueira Batista Jr. a seu grande filósofo Nelson Rodrigues, do qual não deixa faltar citações em nenhum de seus artigos e crônicas.

  8. que inveja!!! se não fosse a desgraça que FHC fez hoje já deveríamos está com uns 5000% de inflação por mês,

  9. Depois do desastre econômico (em outros campos achei ótimo) do Governo Kirchner, vocês querem avaliar um novo governo em 2 meses? Não gosto do Macri, mas vamos ao menos esperar 1 ou 2 anos para fazer uma avaliação. É importante termos um panorama melhor quando estivermos próximos das eleições de 2018. Essa paixão exacerbada não leva a lugar nenhum, apenas a ansiedade e perda de credibilidade. Vamos pensar mais com a cabeça e menos com o coração…

    1. Em outras palavras: se o governo for de direita, como no caso da Argentina, é porque este está a serviço do capital financeiro e quer somente esfolar o povo; como se o governo do PT, dito de esquerda, não estivesse, por exemplo, praticando uma política de juros em favor dos bancos. Caso seja governo de esquerda, a culpa passa a ser da “crise” externa; afinal; a esquerda sempre defende o povo e faz política voltada para os mais necessitados. Hilário querer desvirtuar a realidade para mostrar algo somente para agradar os estatizados.

      1. Entendo seu ponto Nelson. O problema é que um Governo ser de esquerda (ou pelo menos se vender assim) não é carimbo para dizer que é bom. A falta de competência e honestidade está em qualquer lugar. Existem governos de esquerda péssimos (acho que o caso Maduro se destaca), assim como governos voltados a direita que fazem muito bem ao país (penso em Ângela Merkel aqui).
        Enfim, temos que sair um pouco dessa guerra emocional e começar a pensar mais…

    2. Os Kirchner fizeram governos perfeitos, maravilhosos? Não. Eles fizeram, sim, suas cagadas. Até porque, não há governo que escape às cagadas.

      Porém, não é pelas cagadas que fizeram que os Kirchner passaram a ser atacados pelo grande capital, tendo créditos internacionais cortados, entre outras retaliações.

      Os Kirchner passaram a ser atacados pelo que de bom fizeram em favor da Argentina e seu povo. Sua aposta num maior grau de soberania, por exemplo.

      Tu deves saber que o Sistema de Poder que domina os EUA e boa parte do planeta, e tem anseios de dominá-lo por inteiro, abomina governo ou povo que queiram se utilizar de seu direito inalienável à soberania, à autodeterminação.

      A história está recheada de exemplos de governos que foram perseguidos ferrenhamente, derrubados ou obrigados a renunciar por terem tomado posições autônomas, soberanas, mínimas que fossem. Posições que nunca tiveram qualquer coisa a ver com socialismo ou comunismo.

      Jacobo Arbenz (Guatemala-1954), Mohamed Mossadegh (Iran-1953), João Goulart (Brasil-1964), Juan Bosch (República Dominicana-1965), Jean Bertrand Aristide (Haiti-2004), Fernando Lugo (Paraguai-2012), Manuel Zelaya (Honduras-2009). Fico só nesses, mas há muitos mais.

      Desastre econômico? Aonde tu viste desastre econômico na Argentina, com os Kirchner? Tu não te lembras de como eles assumiram o país?

      Tu não te lembras do que Menem e seu ministro da Economia, Domingo Cavallo, dois dos mais asquerosos vende-pátrias já surgidos em nossa América Latina – rivalizam à altura com FHC – fizeram com a Argentina, o país onde nasceram?

        1. Meu caro Vitor.
          Dê uma lida no artigo “Algunos números sencillos para evaluar la oferta de Macri a los fondos buitre”, de Axel Kicillof, ex-ministro da Economia da Argentina e atual deputado.

          No artigo, Kicillof expõe o tremendamente absurdo presente que Macri quer ofertar aos fundos abutres para fechar uma acordo com os mesmos. Um montante muitíssimo superior ao que esses especuladores pagaram pelos papéis da dívida argentina.

          Mostrando que não tem compromisso algum com a soberania de seu país – nem poderia, pois foi apoiado pelos Estados Unidos para fazer isto mesmo – Macri está se submetendo à decisão de um tribunal dos EUA que nada tem de imparcial ou isenta.

          Volto a questionar o tal “desastre econômico” que tu apontas na Argentina. A Argentina está no paraíso? Óbvio que não – quem está, nesta crise monumental do sistema capitalista mundial? Mas também não há “desastre econômico”. Veja o que Kicillof escreve no final de seu artigo:

          “Probablemente el resultado de la negociación sea hasta el momento tan desfavorable para Argentina porque el gobierno de Macri muestra un indisimulable apuro por llegar a un acuerdo, lo cual no es precisamente una buena estrategia de negociación. Como lo ven casi desesperado, le piden más. Los buitres, en cambio, saben y pueden esperar.”

          “Lo triste es que el apuro para negociar proviene de un motivo mucho más profundo y también mucho más peligroso: el plan de Macri parece ser endeudar nuevamente al país. Tal vez por eso nombró tantos funcionarios de la banca extranjera.”

          “Y tomar deuda es hoy posible, precisamente, porque después de 12 años de esfuerzo Argentina está desendeudada. Con trabajo, con industria, con crecimiento, con inclusión y sin deuda. Mantener esos derechos parece ser para algunos una pesada herencia.”

          1. Ah, meu caro. Não estou defendendo o Macri. Vamos ver no que vai dar o governo dele, nem estou otimista.
            Agora negar o colapso dos Kirchner não dá. Nem inflação eles conseguiam apurar (na verdade mentiam que estava mais baixa), mataram as exportações Argentinas… Não sei se você sabe, mas existia um câmbio negro na Argentina, pq o câmbio oficial era irreal. Isso não existe! O povo estava tão indignado que votou até no tal do Macri…
            Concordo com vc que Macri é um perigo, mas negar as burradas dos Kirchner não dá!

  10. Engraçado a posição dos esquerdistas quanto ao Governo de Macri. A Argentina foi fudida pelo bolivarianismo de Nestor e Cristina por décadas e em dois meses de Governo, retirando as amarras da economia e do atraso, o Macri deveria estar com inflação beirando zero e a economia pulsando.

    Os antibióticos estão sendo ministrados, Fernando Brito, mas ainda há muito pus a ser extirpado das feridas causadas por uma gestão protecionista e descomprometida com o livre comércio e as liberdades empresariais e individuais. O mundo é capitalista. Essas ilhas de socialismo terminam quebrando países inteiros e dando uma falsa ilusão de justiça social. Olha o que aconteceu com o Brasil e a inventada “classe média” de Lula.

    Não acha que está na hora dos esquerdistas admitirem que o esquerdismo não sabe gerir nada?

    1. “A Argentina foi fudida pelo bolivarianismo de Nestor e Cristina”. Teus argumentos podem convencer os inocentes e incautos, sr Alisson.

      Aliás, são argumentos bem moldados pela propaganda ideológica pró sistema capitalista neoliberal que jorra na mídia a todo momento.

      O senhor escreve como se a Argentina não tivesse passado, anteriormente, por aquele que foi, possivelmente, seu governo mais corrupto e deletério, o de Meném. Meném rivalizou com FHC em termos de podridão.

      Antes de Meném, tivemos ainda a ditadura empresarial-civil-militar de 1976 a 1983, apoiada pelo mui democrático governo dos EUA para fazer exatamente o que fez: aterrorizar e matar o povo argentino para que ele se dobrasse ao neoliberalismo.

      A argentina foi, deliberadamente, desossada, dessangrada e destruída em favor dos lucros do grande capital. Grande capital que você sabe muito bem quem é, mas se faz de tanso. Eu não preciso te fornecer RG nem CPF.

      De lá para cá, os momentos em que a Argentina conseguiu alguma recuperação foram justamente os anos Kirchner.

    2. “livre comércio e as liberdades empresariais e individuais”?

      Agora falta tu contar pra nós, Alisson, que acreditas também na fada madrinha, em duendes, em papai noel, no coelhinho da páscoa, na mula sem cabeça, no ET de Varginha, no chupa-cabras…

    3. Já faz 40 anos que o mundo vem sendo administrado quase que por inteiro dentro das regras capitalistas. São muito raras as exceções onde o capitalismo não está “dando as cartas”, “nadando de braçada”.

      Pois, nesses 40 anos de neoliberalismo, o mundo chegou a uma situação simplesmente indizível: 1% da humanidade já detém mais riqueza que os restantes 99%; algo insustentável, que contraria o mais mínimo senso de racionalidade.

      Além disso, esse sistema está nos levando uma crise ambiental monstruosa, que ameaça inviabilizar a vida no planeta, se é que ainda há tempo de evitar o desastre.

      E o Sr Alisson quer me convencer de que são os capitalistas que sabem a arte de administrar bem.

    4. A democracia lhe dá o direito de ter a ideologia que quiser, mas seja honesto.

      Evidente que os Kirchner cometeram erros,pois do contrário um candidato de oposição não venceria.Mas pra saber se um governo foi bom ou não temos que comparar o país que entregou ao sucessor com o que recebeu e a Argentina de 2015 é melhor do que a Argentina de 2003.

      Engraçado você dizer que a esquerda não sabe gerir quando quem colocou a Argentina enfrentar a pior crise de sua história,em 2001,foi Menem.

    5. Se tivesse apostado, eu teria ganho. Eu sabia que os coxinhas iriam usar essa: jogar a culpa no governo anterior. Se o Furnécio das neves tivesse ganho você iria passar os quatro anos do governo dele com essa mesma lenga-lenga. Agora, monito midiota, tornaremos a conversar assim que o Macrécio passar o chapéu pra pedir empréstimos ao fmi

  11. Que texto idiota ou mal intencionado. Acho que a melhor opção é a segunda. Falta conhecimento, falta análise crítica dos porquês, falta caráter de quem formulou essa porcaria. Nem vale a pena perder tempo comentado. Como a esquerda é burra!!! Isso explica a situação caótica da economia brasileira.

  12. Não se deve perder tempo com bibas enrustidas, como essa tal de alissa, assim como qualquer defensor do capitalismo parasita e fascista.

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