A “batalha” da meta agora é no Congresso

revmetaamorim

Engana-se quem acha que a novela da meta fiscal terminou.

Recomeça – se tanto – na semana que vem.

É a decorrência lógica de tudo o que foi noticiado: que a “ala política” (o “centrão”) queria uma meta maior do que a “conta de chegar” de R$ 159 bilhões bancada por Henrique Meirelles.

Que – diga-se de passagem – parecia perdido e contando uma história inverossímil ontem, na apresentação dos números.

Recorde-se que os deputados têm, agora, dois “artigos” para negociar com Michel Temer.

A segunda denúncia de Janot e a aprovação da meta.

A primeira é som ou não, mas na segunda “tem jogo”.

Que não é de todo desinteressante para o governo e para a equipe econômica, desde que fique na “conta” do Congresso.

Porque os R$ 159 bilhões da nova meta têm um risco imenso de “estourarem”.

O déficit acumulado em 12 meses, até o mês passado, estava em R$ 164,7 bilhões. Neste valor, estão contidas as receitas  da Repatriação-1, algo como R$ 35 bilhões e, valores líquidos, já retirada a parte que foi para estados e municípios.

Com os possíveis R$ 10 bilhões do aumento dos impostos sobre combustíveis e as receitas de venda das usinas da Cemig, de um acerto do Refis e dos leilões do petróleo, a muito custo, sairiam os R$ 25 bilhões restantes.

E ainda se buscaria o milagre de que os rombos, mês a mês, sejam menores que os do final de 2016.

Como se vê, “pouca coisa”, não é?

A situação fiscal, como a dos times que ficam até o final na “zona de rebaixamento”, depende de uma “combinação de resultados”

Que, em geral, sem trocadilhos, em geral acaba em rebaixamento e troca de técnico.

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11 respostas

  1. E no próximo ano vamos disputar a segunda divisão dos países subdesenvolvidos, tendo como comentaristas da nossas disputas Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, Cristiana Lôbo ,Demétrio Magnoli ,Gerson Camarotti ,Merval Pereira , todos esses portentos do jornalismo que 24 h por dia batiam no governo Dilma e proclamavam que a salvação era o Golpe.

    1. Faltaram os “filósofos” Olavo de Cralho e Leandro Karnnal, além do Rola-Bosta, Wiliian Wacca e Bonner, Witte Fibe, Skaf e o quadrilhão do psdb.

  2. “Revolução”golpista a Demos Tucanos Piguentos com o apoio dos Patos Coxilatas e Panelas.
    Só poderia dá este resultado pavoroso é I Moro ral.

  3. Eu morrendo de rir.
    Deu no Uol: Salário Mínimo para 2018: R$969,00. heheheheh R$10,00 a MENOS.
    Isso é para os pobres paneleiros também…sim, temos pobres paneleiros. kkkkkk
    Eu já não gasto mais nada nesse Brasil. Só compro o necessário. O Governo não vê nem um centavo meu. Compro tudo de fabricantes caseiros.

  4. E agora José? Construir sonho dentro de um pesadelo? O Titanic tá lá no Atlantico norte uns 4 mil de profundidade, querem pintar seu casco? O povo quer eleição direta e deve ser respeitada essa opinião seja lá qual for o RESULTADO.

    1. Amigo, desde que o mundo é mundo, com breves intervalos, aqui na coxilândia o POVO é só um detalhe !!!!

  5. Na França, o ano escolar começa no início de setembro. Para ajudar os pais a comprar o material escolar, o governo francês (bolivariano-petista-comunista, sem dúvida) paga a cada família uma verba que varia de 364,08 euros (R$ 1.310,00) a 397,48 euros (cerca de R$ 1.432,80), de acordo com a idade dos filhos, que pode ser de 6 a 18 anos. Mas isso é só uma das modalidades do que se chama em francês de “allocations” (um termo que deve ter origem em algum livro de Marx, sem dúvida). Se uma pessoa tiver dois filhos, ela tem direito a receber POR MÊS uma “allocation familiale” de 129,47 euros (R$ 466,20), se tiver três filhos, 295,35 (R$ 1.062,00), se tiver filhos suplementares, 165,88 euros (R$ 597,00). A partir dos 14 anos e até completar 20, esses valores têm uma majoração, porque o governo bolivariano-comunista-petista acha que as famílias dos “vagabundos” franceses têm mais despesas com os filhos à medida que eles crescem. Esse tipo de auxílio à “vagabundagem” existe em vários países da Europa. Ainda bem que nós, que vivemos numa democracia e que tiramos os corruptos e comunistas do poder por meio de um justificado golpe de Estado jurídico-parlamentar, estamos livres desse tipo de “demagogia” e de “populismo”. Bolsa-família, para quê, né? Nossa gente pobre é pobre porque quer. Bom mesmo é viver por aqui, né? Um país sem violência social, sem resquícios de escravatura e onde todo mundo pode ter sucesso graças aos próprios “méritos”.

  6. Com essa turma de políticos prol emendas parlamentares que impediu temer de ser investigado pelo STF,o buraco é mais embaixo…tem que aprofundar o rombo pra encher os bolsos deles, que são vrrdadeiros sacos sem fundo!

  7. E com certeza, essas fontes de Receita extraordinária (incluindo a tão falada Repatriação, como bem colocado no texto) chegarão com muito sufoco, a garantir uns 60% do estimado.

    Tudo leva a crer que, a permanecer o país no piloto automático do Ajuste recessivo, chegaremos ao final de 2017 à beira de um “shutdown” da uma parte importante da máquina pública.

    Até porque, como já apontado pelo próprio Meirelles, ainda irão fazer um contigenciamento nas mesmas proporções do que ocorreu no primeiro semestre.

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