Com 98% dos votos, a eleição dos dois senadores do estado norte-americano da Geórgia, uma das cadeiras já está garantida para o democrata Raphael Warnock e a segunda, com seu companheiro de chapa Jon Ossof, está muito próxima, segundo as projeções do The New York Times.
Embora as diferenças estejam entre 1 e 2%, ambas são maiores do que as que Joe Biden obteve no estado, onde os republicanos são maioria há três décadas.E os votos restantes têm predominância das áreas de maior população negra, onda a vantagem dos democratas fica na casa dos 4 votos por um.
Confirmadas, as duas vitórias dão condições excepcionais a Biden, que toma posse em duas semanas, ficando em maioria tanto na Câmara quanto no Senado porque, com a câmara alta dividida em 50/50, a vice-presidenta Kamala Harris, presidente da Casa, tem o voto decisivo.
Será uma tremenda oportunidade de Harris projetar-se ainda mais e tornar-se viável como candidata à sucessão de Biden se este, pela idade (78 anos, hoje) não se candidatar à reeleição.
Do lado republicano, há uma imensa irritação com o que eles atribuem ser “responsabilidade de Donald Trump”, por conta de suas pressões para tentar anular a eleição presidencial no estado, onde haviam vencido, apertado em um das cadeiras e com boa folga em outra, as eleições para o Senado.