Jair Bolsonaro deu mais um passo no caminho de chamar Rodrigo Maia para fazer papel de “bobinho”.
Não se limitou a fazer-se de desentendido ao dizer que não sabe “qual o motivo” do descontentamento do Presidente da Câmara, ao comparou a “uma namorada”.
Fez pior: repetiu de viva voz o tuíte de seu filho, Carlos Bolsonaro, reclamando do atraso na votação do “pacote anticrime” de Moro, decidido por Maia para não atrapalhar a tramitação da reforma da Previdência e deu a “Carluxo” inteira razão:
– Se essa foi a causa, acho que o Brasil todo está indignado com a demora da votação do projeto anticrime. Nós, no Brasil, não conseguimos viver com 60 mil homicídios por ano. Foi esse o motivo? Se foi esse o motivo, eu lamento. Não é motivo.
Com uma provocação destas, Maia não vai desligar o botão com a letra F… que acionou em relação à reforma.
Duvido até que Maia atenda “de primeira” a um telefonema presidencial.
Já que o presidente quis comparar a relação a um namoro, que espere situações deste tipo…
Rodrigo Maia, que tencionava afirmar-se ante o “mercado” como preceptor da reforma da Previdência começa a ver que se cacifará mais como órfão dela.
Porque, com ele, está difícil. Sem ele, é impossível.