Bolsonaro, o líder de massas que não pode ir à rua

Noticia o Estadão que Jair Bolsonaro cancelou a ida à Universidade Mackenzie, em São Paulo (um reduto da direita estudantil nos anos 60/70) onde iria conversar com pesquisadores responsáveis por estudos com o grafeno, tema recorrente em seus quase nulos planos para o Brasil. Diz o jornal que “protestos vinham sendo anunciados e havia o risco de confronto”.

A notícia vem junto com outra, a de que as iminentes mudanças na área de comunicação do Governo, com a entrada do empresário Fábio Wajngarten para chefiá-la, por indicação de Carlos Bolsonaro, em razão de informações recebidas sobre uma suposta “queda abrupta” de popularidade do pai Jair em São Paulo.

Não dá para crer que Carlos esteja, num passe de mágica, disposto a trocar seu perfil de incendiário pelo de bombeiro e por um “reatamento” que Wajngarten tentaria fazer com os grandes veículos de comunicação.

Ou será que, há um mês, Gustavo Bebianno foi defenestrado por receber um dirigente da Globo, o inimigo, dentro do Planalto?

O inferno de Bolsonaro vai até, pelo menos, uma definição do que passa da reforma previdenciária. O inferno, aliás, é um lugar muito mais fácil de entrar do que de sair.

 

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9 respostas

  1. Existe aí um problema: um líder é “nato”. Não se forja um líder, ele surge ao natural. Qualquer grande empresa do mundo sabe disso. Qualquer bom político sabe disso. E, convenhamos, o bozo não é, nunca foi e nunca será líder de nada. Líder não manda, líder conquista as pessoas por suas ideias, seus atos e seu comprometimento com a meta a ser atingida. O 17 não tem metas, além de “brincar de ser presidente e tuitar bobagens”. Salve-se quem puder!

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