Dizem os jornais que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Fux teria “advertido” Jair Bolsonaro de que “”não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas”.
Jura, Dr. Fux?
O sujeito faz bravatas diárias, com a de ontem mesmo, afirmando que a “Justiça começa a começa a agir como partido político”, e “não há mais espaços”?
Dois dias depois do ex-capitão faltar ao depoimento que comprometeu-se a dar no inquérito sobre a violação de sigilo processual, afrontando o próprio STF?
E tudo evidentemente para açular suas falanges com estas e outras, como confrontar-se às vacinas.
Os espaços estão todos aí, inclusive para Bolsonaro, nos seus atos oficiais, agredir expressamente (com a “malandragem de não pronunciar o nome de Lula) seu principal contendor.
Reinaldo Azevedo, de quem discordo em muito, disse, com razão, no UOL, que a campanha de 2018 “já foi notavelmente suja e agressiva quando Bolsonaro nada tinha a perder. Agora ele tem”.
Será que Jair Bolsonaro terá acatamento ao presidente do TSE que assumirá durante as eleições, justamente seu desafeto Alexandre de Moraes, que assumirá a corte eleitoral?
Lux, debaixo daquela juba com que se apresenta, faz cara de leão, mas mia como um gato diante de um personagem sem qualquer limite ético ou legal.