Enquanto Jair Bolsonaro e seu mandalete no Ministério da Saúde, Edson Pazuello, brincam de receitar brincam de receitar cloroquina, a epidemia do Covid-19 galopa no país.
O Brasil, hoje, já ameaça roubar dos EUA o apavorante 1° lugar em novos casos registrados de infecção pelo novo coronavirus, mesmo com a crônica escassez de testes: quase 20 mil novos casos, em 24 horas.
Proporcionalmente à população, já os ultrapassamos.
Com a taxa de mortalidade atual, 20 mil infecções são mais 1.200 mortes dos infectados de hoje, a serem registradas em alguns dias.
Nas comparações de semanas epidemiológicas, menos sujeitas à variação diária, já dá para estimar que teremos, nesta, algo perto de 9 mil mortes, 50% a mais que na semana que se encerrou sábado passado.
Mas vamos tomar cloroquina (ou tubaína, segundo a ideologia presidencial) e morreremos às centenas de milhares.
As 20 mil mortes, que os estudos previam para o próximo domingo, serão, na prática, alcançados amanhã. Eram metade há apenas 12 dias.
No meio deste inferno de morte e dor, é miúdo discutir política, embora seja necessário em meio à crise de banditismo que se vem revelando dentro do governo brasileiro.
O essencial, porém, é que estamos diante de um regime genocida, sabe-se lá com que finalidades políticas.
19 respostas
Milicada, judiciário, congresso, grande mídia, e canalhada em geral, essas mortes são de vocês, seus cúmplices desprezíveis. Apesar de muito improvável, torço muito para que um dia suas consciências despertem e nunca mais os deixem dormir um só dia em paz pelo mal que causaram.
Eu penso no Rodrigo Maia com aquela cara de pasmaceira.
O governo federal ao não efetivar os repasses dos auxílios – os 600 reais para a população mais carente – para pessoas físicas e aqueles outros já definidos para as empresas já é a prova cabal e suficiente da intenção desse regime genocida. Reter os auxílios é empurrar para a morte, para o caos, para a agonia, o desespero toda a população brasileira e também os micro e pequenos empresários (responsáveis pela maior parte da oferta de empregos no país). A pandemia revelou uma situação em todo o mundo, não é nenhuma exclusividade brasileira, o papel do Estado como único capaz de administrar uma crise dessa envergadura, situação que trouxe ao debate como elemento principal a injeção de recursos públicos para salvar vidas em primeiro lugar e depois cuidar da economia – sua retomada no tempo certo e possível. Não há, ainda que muitos tentem encontrar alternativas, nenhuma outra possibilidade de intervenção tão severa na vida das pessoas e na economia que não seja o Estado Nação, o Estado Nacional, no caso brasileiro, o governo federal e a capacidade do Tesouro Nacional financiar, subsidiar o quanto possível as necessidades de pessoas e empresas. Estamos, pois, diante de um governo genocida, repleto de pessoas infectadas não pelo coronavírus, mas pela mais podre e cruel ideologia de permitir esse abismo ao qual o Brasil vai sendo jogado. O Estado de Direito já acabou faz tempo nessas terras, e as tais instituições deixaram de funcionar no mesmo período de golpes e contra-golpes aos quais assistimos desde 2013, pelo menos. É possível dizer que já voltamos ao tempo da Casa Grande e Senzala, ou seja, temos só dois grupamentos no país, ou se está ao lado da Casa Grande, impondo revezes estúpidos com gosto de sangue na boca, ou se está na Senzala recebendo todas as chibatadas, retóricas e explícitas. Não há meio termo. Estamos todos no mesmo barco da agonia e da loucura, uma parte tetando navegar e a outra buscando naufragar.
O governo do encantador de burros é um governeco….é um vexame um país desse tamanho ser um pária mundial. Os militares entraram em uma roubada emprestando a moral da farda pra um corrupto, e estão perdidos sem saber o que fazer. Tudo que o bozolóide faz agora é pra se manter na corda bamba, escapar e engavetar as investigações da sua quadrilha. Em tao pouco tempo, um fiasco na economia, o real nao vale mais nada, somado a isso a insegurança jurídica das instituições contanimadas, ninguem quer investir o “dim dim ” aqui nesse merdeirinho de direita, a brazuela.
O regime genocida não está nem aí politicamente pro resultado da matança, é pura ideologia de quem vivia berrando que não tinha ideologia. Eugenia pura, por que outro motivo a bomba tóxica do bozo sairia por aí sem máscara pra cumprimentar o próprio gado? É uma criatura vil que sente prazer com a morte, não há outra explicação.
Brito: nunca omita que o Pazuello é um GENERAL e não tem formação em Medicina. A verdade precisa ser dita em voz alta: o Brasil é governado por militares.
Mas para que serve o DIPLOMA DE MEDICINA? Médico tem é de apoiar e votar na PANELINHA das MILÍCIAS. E, os brasileiros só sevem para votar em CANALHAS que acusam outros de CORRUPTOS. E, atacam as esquerdas por serem CORRUPTAS! Como se os empresários não fosem CORRUPTOS? Mas eles podem, pois trabalharam muito para obter esta DIREITO. Ou, sua família fez isto. Brasileiro! Pensem com a cabeça e não com o BUMBUM!!
passou ….
Brazil 293,357 +21,472 18,894 +911
USA 1,591,991 +21,408 94,994 +1,461
possivelmente mais 15.000 mortes em 10 dias
Brito, olhando os numeros agora (21:55h) no site worldometers, o Brasil tristemente ficou em 1o lugar (21.472), 64 casos acima dos EUA (21.408).
A corrupção já comprovada, com desvio de dinheiro público por rachadinha nos gabinetes de Jair Bolsonaro & Bambini tinha taxa de oxigênio altíssima que chegava a 80% ou mais dos salários dos milicianos. Um horror.
Já são mais de 3000 milicos nos atuais gabinetes geridos por Jair Bolsonaro & Bambini no governo. Supondo uma teta salarial média adicional de R$ 17000 pra esta milicada – leitinho chupado dos contribuintes – e uma taxa de oxigênio de apenas 10% – o dízimo, já que sono quasi tutti cristiani e buona gente -, ter-se-ia um total de R$ 51 milhões de salários/mês e nada menos que R$ 5.100.000,00 de taxa de oxigênio mensal pra caixinha. Nada mal.
Ainda bem que militares são formados nos mais puros valores de patriotismo, honestidade e moralidade judaico-cristãos e não sendo aliados de e não pertencendo nem ao Centrão nem à Milícia, jamais, digo jamais, repito jamais, aceitariam entrar em tão vergonhoso toma-lá-dá-cá. É o que nos salva. Aleluia, irmãos.
Acho que você está delirando em relação aos militares. Leia um pouco da história da ditadura militar de 64 a 85 e vai perceber que esses valores que elenca não existem, e se for mais longe na história, buscando todos os golpes desde o Império, vai perceber que nunca existiram tais valores, a não ser na propaganda oficial. Nela, acredita quem quer se iludir.
Modo irônico OFF.
https://epoca.globo.com/defesa-quer-que-militares-com-cargo-no-governo-possam-ganhar-mais-que-teto-1-24421797
O dia no Brasil termina junto com o Jornal Nacional. Não fosse isso, a imprensa já teria noticiado que hoje passamos os EUA em confirmações diárias de COVID-19. https://uploads.disquscdn.com/images/e05b0bc4bf61880b10f78236d57fe228376a1ecb2e10d5797fc53fd8c661f814.jpg
Edson Pazuello!
Guardem bem este nome!
O que faz um general sem a menor qualificação profissional aceitar assumir este cargo tão difícil e importante no meio de uma pandemia de tal monta?
Alguns poderiam pensar que se trata de abraçar o dever cívico.
Eu já considero diferente.
Trata-se de no mínimo de prepotência e arrogância dos militares em se acharem capacitados para toda e qualquer função, mas no fundo o fato revela algo pior que se sucedeu às nossas FAs.
Em nome de dinheiro e status, e para “abrir o mercado” para os seus comandados e amigos, não só fazem vista grossa para um GENOCIDA no poder, bem como não se preocupam em dar apoio a um sujeito visivelmente despreparado para o cargo, vil, ignorante sobre todos os assuntos, grosso e incompetente.
Creio que esta Pandemia possa significar para os nossos militares o que foi o conflito das Malvinas para os militares argentinos.
Que seja!
O problema, prezado Fraga, é que a guerra contra o coronavírus não permite objeção de consciência ou mesmo recusar-se a comparecer à convocação e se expor a uma punição capital. Nesta guerra, estamos todos obrigatoriamente participando, ativa ou passivamente. Na maior parte, para o papel de vítimas civis. O episódio das Malvinas minou a credibilidade dos militares frente à população e os praças argentinos deixaram de apoiar seus oficiais quando viram o tamanho da roubada em que foram enfiados. Os nossos praças jamais deixarão de lado o seu líder-mor, pois não aceitarão o chapéu de burro que isto lhes impingiria, isto se já não estiverem simplesmente fanatizados pela ideologia da extrema-direita, o que corresponde à maioria deles. Não há chance deles se reposicionarem na situação atual, a eles isto equivaleria a uma derrota acachapante. Mais provável eles usarem qualquer reação ao genocídio bolsonárico como “justificativa” para um endurecimento do regime, de fato alguns já anseiam por isto. Ao direito de usar as armas que portam e usar os conhecimentos de eliminação do inimigo que aprendem. Saudações!
O problema, prezado Fraga, é que a guerra contra o coronavírus não permite objeção de consciência ou mesmo recusar-se a comparecer à convocação e se expor a uma punição capital. Nesta guerra, estamos todos obrigatoriamente participando, ativa ou passivamente. Na maior parte, para o papel de vítimas civis. O episódio das Malvinas minou a credibilidade dos militares frente à população e os praças argentinos deixaram de apoiar seus oficiais quando viram o tamanho da roubada em que foram enfiados. Os nossos praças jamais deixarão de lado o seu líder-mor, pois não aceitarão o chapéu de burro que isto lhes impingiria, isto se já não estiverem simplesmente fanatizados pela ideologia da extrema-direita, o que corresponde à maioria deles. Não há chance deles se reposicionarem na situação atual, a eles isto equivaleria a uma derrota acachapante. Mais provável eles usarem qualquer reação ao genocídio bolsonárico como “justificativa” para um endurecimento do regime, de fato alguns já anseiam por isto. Ao direito de usar as armas que portam e usar os conhecimentos de eliminação do inimigo que aprendem. Saudações!
Corrigindo a bem da verdade, mandalete GENERAL Edson Paluello, não omita o fato do indivíduo ser general. Hoje parece que tem mais generais no governo do que no exército, aliás, uma boa notícia para o exército. Quantidade não representa qualidade, pelo contrário.