Com Mandetta, Teich e Pazuello, CPI toma conta da semana política

O dia de hoje, que marca a triste chegada do Brasil à marca de 400 mil mortes, é também o dia em que pode começar a responsabilização dos que contribuíram com este crime.

Mesmo com todas as pressões que tenta exercer – recursos ao STF, uso de Procuradoria Geral da República e das suas redes de ódio para intimidar os integrantes da comissão, governo Bolsonaro acumula derrota após derrota na CPI da Covid.

A estratégia de protelar, tentando criar obstáculos jurídicos, está funcionando ao contrário.

O recurso ao STF para retirar Renan Calheiros , sem chance de funcionar com este objetivo, levou o comando da CPI a sentir segurança para aprovar, daqui a pouco, a oitiva de todos os três ex-ministros do período Bolsonaro para os dois primeiros dias de audiências da CPI, na próxima semana.

Os requerimentos diversionistas, preparados com a assistência escancarada do Palácio do Planalto – o nome de uma assessora palaciana constam como a autoria dos arquivos oferecidos pelos governistas – vão ser simplesmente protelados para as calendas gregas.

Está se formando uma onda e, embora Jair Bolsonaro siga gozando de alguma blindagem parlamentar (e militar) é bom lembrar que agressividade e sustentação política costumam ser inversamente proporcionais.

O bolsonarismo raiz, ao pretender se opor a ela como uma rocha, vai espalhar sua força com muito mais eficácia do que se a amortecesse nos suaves diálogos parlamentares.

 

 

 

 

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