Como esperado, sobe o preço da gasolina. Diesel espera a política…

A Petrobras anunciou, como esperado, um reajuste médio (o valor depende do ponto de entrega) de 4% no preço da gasolina.

Ainda é pouco para – como defende a companhia – restabelecer-se a paridade do preço interno com o preço internacional, considerado o valor da moeda norte-americana.

Diminui a perda, não mais que isso.

Mas é curioso como os pregoeiros da “gestão técnica” da Petrobras não dão um pio sobre a manutenção do valor cobrado pelo óleo diesel, de referência no preço internacional tanto quanto aquele.

Está evidente que se previne um novo movimento de insatisfação dos caminhoneiros, que anda em banho-maria.

A menos que se creia que Jair Bolsonaro pudesse querer iniciar, informalmente, os limites alargados de suas operações de “garantia da lei e da ordem” justamente com seus eleitores, o fato é que o preço dos combustíveis está, de forma inseparável, agregado à politica.

Vingando, porém, o projeto do governo de entregar as refinarias à iniciativa privada, adeus controles.

Se, com eles, vai ficar difícil segurar os preços do diesel e deixar o dólar como o ministro Paulo Guedes quer. E mais difícil ainda segurar a turma que Bolsonaro açulou contra Dilma.

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4 respostas

  1. Pagamos preço internacional por um petróleo que é nosso .Fora os “probleminhas” com sua característica que estavam sendo contornados pelas novas refinarías que os pts instalaram, e que nos faríam independentes de negocios com fornecedores externos.
    Mas,o curioso dessa equação POLÍTICA,porque ela não é económica,que nossos ingressos estão longe dos ingressos do 1° mundo liberal !!
    Essa é a sacanagem!!!!Outra das sacanagens ,os acionistas da companhía ,além de não pagarem imposto algúm pelos ganhos de sua aplicação,parecem ter garantido por lei que suas ações SEMPRE terão ganhos,nunca perda.

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