Foi publicado hoje o decreto presidencial que garante a continuidade da redução das tarifas de energia elétrica, mesmo sem a aprovação pelo Senado da Medida Provisória que o estabelecia.
Como se sabe, o Senador Renan Calheiros recusou-se a colocar a MP em pauta de votação por “prazo muito apertado”, uma vez que a tramitação atrasou na Câmara dos Deputados.
Dilma Rousseff, como se vê, não cedeu.
Curioso é que Renan, cuja eleição sofreu todos os ataques possíveis da mídia, não enfrentou nenhuma campanha desta vez.
O máximo foi o editorial de hoje da Folha, cujo título é uma confissão: “Certo, porém errado”.
Diz que ele está certo em não querer votar, embora a medida seja positiva, mas é uma pena que seja “por interesses fisiológicos”.
O jornal “a serviço do Brasil” esquece que a atitude de Renan, como o atraso da votação da MP na Câmara, tem todo o apoio da oposição.
Mas aí, é interesse eleitoralesco.
Esse pode.
6 respostas
Redescobri vocês nesse momento e antes que me entusiasme queria ver a confirmação: É O RETORNO DO TIJOLAÇO DO BRIZOLA NETO? Se for, tô com voces de novo novamente. Brizola Neto é o cara que precisa oxigenar o PDT… HPA – http://www.mafuadohpa.blogspot.com
Legal nisso tudo é que viajaram no tempo. Olhem a data da notícia! hehehe
Isso é que é estar avante na notícia!! ashushasuhas
O intúito da notícia é,mostrar o quanto o PIG é maldito e covarde Jean
tem como colocar um feed rss no saite?
Brito, essa posição do Renan tem uma explicação. Não foi raro que muitos senadores reclamaramda pressa com que as MPs chegavam no Senado. O transito na camara tinha uma certa atraso e no Senado era meio de afogadilho. Muitos senadores viviam reclamando disso e o Renan está seguindo a liturgia, falando em nome da maioria. O que os senadores tem que pensar ao reclamar do transito no Senado é que a Camara é bem mais representativa que o Senado e lá sim pode e deve ter uma demora por razões obvias, uma vez discutido na Camara não vejo por que o transito rápido no Senado, afinal ali é uma representação dos notáveis não é mesmo? Quando um projeto é montado por um senador ou deputado essa briga dos Senadores se aplica, quando for uma MP, ou projeto de lei do executivo isso não se explica afinal é de dominio publico o teor das MPs e PLs executivas. O que se observou na MP dos portos foi uma barganha politica em curso, interesses particulares em detrimento do interesse publico em curso. O Senado foi problema para o Lula e para o Brasil no passado e está sendo um problema agora. Que os Senadores se cuidem , o povo não vê com bons olhos os que atrapalham a nação principalmente nesses momentos tenebrosos de inquietação mundial. Vamos dar um exemplo. A MP dos portos fala da maior competição abrindo lugar para novos investidores e não tirando do estado o que é do estado e muito menos concedendo portos publicos para ninguém. Antes da matéria chegar no Senado muitos senadores já as discutia em Plenária, isso mostra que a grita geral não se aplica. Essa questão da luz é muito interessante, isso foi discutida em meados do ano passado, a MP era de conhecimento publico e agora o Senado perdeu uma grande oportunidade de sair bem na fita. Delegaram esse poder ao executivo. O que o povo pensará dos Senadores agora? O povo não vai entender essa tecnicidade temporal tipo tem que ter 1 semana para tramitar se desde o ano passado a até a patuleia sabia o teor da MP da baixa da luz? É o velho jogo de poder de novo, o Senado quer dizer sempre a Camara dos deputado e para o executivo? Nós é que mandamos, mas não foi isso o que se viu na redução da luz. Assim como na antiga Roma, se o Senado não estiver em sintonia com o povo vai perdendo sua relevancia como se viu nessa da diminuição da luz, Dilma não queria isso, mas a Republica é maior que as excentricidades do Senado.
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