Corte no Meio-Ambiente é para derrubar Salles, Guedes ou a floresta?

Ninguém com capacidade de usar dois neurônios deixaria de perceber a gravidade de comunicar, como fez o Ministério do Meio Ambiente, que serão suspensas todas as ações contra o desmatamento no Brasil – especialmente na Amazônia e no Pantanal.

É evidente que, depois de queimadas que só há poucos dias deram uma trégua parcial, com o frio e a chuva do final da semana passada e da justa repercussão que a questão ambiental tomou aqui e no exterior, isso serie e é um escândalo.

Portanto, é muito provável que se trate de algo pensado com intenções políticas.

Ou Ricardo Salles, o execrável ministro do Meio Ambiente, fez por sua conta, para pressionar Paulo Guedes a devolver recursos tirados do Ministério ou fez isso a ciência de Jair Bolsonaro para deixar Paulo Guedes como o vilão da história, enquanto ele, o “o bom”, determina que não se aforouxe o combate ao desmatamento.

Ou é isso ou resta uma hipótese pior: a de ser mesmo esta a intenção do Governo, devolvendo apenas uma parte dos recursos, deixar uma fiscalização precarizada e dando sinal verde para as motosserras.

A atitude do vice-presidente Hamílton Mourão, dizendo que Salles foi “precipitado”, se não resultar no afastamento deste, será completamente inócua.

Vai fazer papel de “superministro” do Verde apenas com o verde-oliva de sua antiga farda.

O fato é que, dos três, ao menos um sai derrubado: ou Salles, ou Guedes ou – mais provavelmente – a floresta.

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