Deflação no posto, inflação forte no supermercado

Os números do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas apontam para um provável “descasamento” entre os índices de inflação.

O Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, o IPCA, que mede o poder de compra nas famílias que ganham até 40 salários-mínimos, deve “zerar” ou mesmo apresentar entre um e três décimos de deflação, rebaixado ela queda do preço da gasolina, que foi de 3,59% e que deve baixar até algo em torno de 8% ao final de julho.

Já o INPC, que reflete a variação de preços para as famílias que têm renda de até cinco salários mínimos (mais de 80% do total) vai ser positivo, por conta da elevação dos preços dos alimentos, que se apurou em 1,64% até o dia 15 de julho, mais do que o dobro do apontado em 15 de junho, quando marcou 0,7%.

Como a gasolina pesa muito mais para as famílias de média e alta renda, a tendência é que fique para estas o alívio da inflação aconteça, mas não para as famílias de baixa renda.

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