O recurso da Procuradoria Geral da República à homologação – feita por Luís Edson Fachin -do “acordo-xepa” de delação do ex-governador Sérgio Cabral Filho, firmado com a Polícia Federal, vai colocar o STF diante de mais um episódio de desgaste.
É que Fachin vai submeter o recuso ao colegiado – leia-se a 2ª Turma ou o próprio plenário – expor os colegas à matilha que, com a evidente rejeição desta palhaçada, vai acusá-los de a estarem rejeitando por um suposto acobertamento de colegas o STJ que estariam sendo denunciados.
Cabral tem 280 anos de cadeia em condenações acumuladas. Ontem, mostrou que seus escrúpulos são tão poucos que enviou sua própria mulher para o “matadouro”. Não está fazendo isso em troca de nada, é evidente,
E o acordo deixa “em aberto” os benefícios que terá.
Acena, inclusive, com uma suposta devolução de R$ 380 milhões que, segundo a PGR, já estariam judicialmente arrestados.
Mas Fachin dá crédito a um cínico, que há quatro anos choraminga, faz beicinho, e atribui a sua roubalheira a ser “viciado em poder e dinheiro”.
Tudo para desqualificar, como protetores de corruptos, aos seus colegas de corte que, como seria dever de qualquer pessoa decente, mandem para o lixo a porcaria que Cabral se dispõe a produzir.
E onde não está, claro, o senhor Luiz Fux.