Artigo de Helena Chagas e Lydia Medeiros, na Veja, conta que a demissão de Vicente Santini da Secretaria Executiva da casa Civil da Presidência não foi, no fundo, motivada pela viagem de jatinho da FAB de Davos para a Índia.
A mordomia foi só o pretexto de que setores militares do Planalto se serviram para defenestrar um suspeito de “estaria atuando para facilitar audiências na presidência da República e nomeações para cargos no governo, com foco especial no âmbito do PPI, o Programa de Parcerias e Investimentos, e nos Ministérios da Educação e da Integração Regional.”
Além disso, diz o texto, Santini estaria se metendo na questão da abertura das terras indígenas para a atividade de mineração.
Como se vê, a amizade com a “filhocracia” vale ouro…
Mas Helena e Lydia contam também que segue, pelo mesmo grupo de militares, a pressão pela demissão de Onyx Lorenzoni do ministério.
Talvez por razões como aquelas se Sergio Moro já lhe perdoou.