Pena que não se tenha feito – se é que vão se fez – uma pesquisa sobre a intenção de voto presidencial dos paulistanos.
Tenho certeza de que ficaria revelado que o grande obstáculo que Dória enfrenta em sua aventura de candidato “furão” a Presidente não é Geraldo Alckmin, mas Jair Bolsonaro.
O Datafolha não divulga dados separados por municípios o estados nas suas pesquisas presidenciais.
Mas, pelos resultados na região Sudeste – onde o Estado de São Paulo tem mais da metade dos eleitores, alguns dados são visíveis.
Bolsonaro recebe mais do que cinco vezes as menções espontâneas de voto que o prefeito: 11 a 2%.
Entre os que declaram ter simpatia pelo PSDB, o ex-capitão vence por 14 a 6%. Idem entre os que votaram em Aécio, em 2014: 17 a 3%. E ibidem para os eleitores mais ricos, com renda superior a 10 salários mínimos: 20 a 6%.
Bolsonaro esmera-se na imagem do “macho arrasador”, um Charles Bronson exterminador
Dória construiu a do menino mimado, chiliquento, cheio de birras e vontades.
O marqueteiro paulistano não entendeu nada do papel que se propôs a desempenhar.
Como troglodita, Bolsonaro lhe dá de dez a zero.