“Dr. Puliça” à beira de um ataque de nervos

Como a gente anteviu hoje cedo, o presidente do CRM de Minas, Dr. João Batista Gomes Soares, entrou no clima de “prendo e arrebento” do seu falecido xará General João Batista Figueiredo.

Depois de dizer que ia chamar a polícia para prender os médicos cubanos como “charlatães”, agora sai-se com mais esta.

“Vou orientar meus médicos a não socorrerem erros dos colegas cubanos”,

E mais: “O papel do CRM é fiscalizar a medicina, não fazer politicagem para que prefeitos sejam eleitos”,

Está querendo dizer que, se um médico errasse ele deixaria sem socorro? E que dar consulta a pobre no interior é demagogia eleitoreira?

O pior de tudo é o cinismo de um médico que trata assim o que supõe serem médicos incapazes, pela simples razão de serem estrangeiros.

Olhem o que o Dr. João diz dos jovens médicos brasileiros, no jornal do seu próprio CRM:

De acordo com o presidente do CRM-MG, João Batista Gomes Soares, as denúncias de erro médico nos últimos anos se deram, principalmente, na área de urgência. “O exame não resolve, cria mais confusão. O grande problema é que há escolas que formam mal os alunos. Temos várias faculdades hoje que não têm a mínima estrutura para oferecer um curso de medicina”, afirma. Ele acrescenta que, pela lei, um médico formado tem o direito de exercer a profissão. “Se ele fizer o exame e não passar, legalmente, não pode ser impedido de trabalhar.” 

Já no jornal da Associação Médica, falando sobre processos éticos, que cresceram em número, ele diz que “pela qualidade dos atuais formandos, eu esperava ainda mais”.

O Dr. João anda precisando de uma passiflorina.

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25 respostas

  1. Tudo bem? Pediria um favor a vocês, lembrar a este descontrolado cidadão mineiro que, há anos, os Médicos Sem Fronteira atuam no Brasil em projetos localizados em várias regiões do país, da Amazônia ao Complexo do Alemão. E, como é praxe da organização, os médicos voluntários que atuam aqui, preferencialmente não são brasileiros… E daí, o CRM também vai investir contra os Médicos Sem Fronteira? Pela lógica caolha deste brilhante médico mineiro, eles também roubam clientela dos coleguinhas brasileiros… Que ele responda a minha indagação.

  2. São os Médicos com fronteiras. O dinheiro é a fronteira.

    Incrível, no minimo os médicos no Brasil são os maiores críticos e terminantemente contra a organização “médicos sem fronteiras” cujo criador ganhou o Premio Nobel. Médecins sans Frontières é uma organização internacional não-governamental sem fins lucrativos que oferece ajuda médica e humanitária a populações em situações de emergência, em casos como conflitos armados, catástrofes.

  3. Com essa generosidade, altruísmo, desprendimento, bondade, a classe médica está muito bem representada pelo Dr. Puliça. Com profissionais deste caráter não tem equipamento última geração, hospitais do mais alto nível, que faça com que o atendimento à saúde saia do estágio de calamidade em que se encontra. Por culpa deles mesmos, porque são carentes do senso de humanidade fundamental para quem exerce a medicina.

  4. E aí doutor? O senhor foi buscar lã, perante o Judiciário, mas saiu de lá tosquiado!
    Já ouvi dizer que o senhor é um bom médico. Prá que ficar entrando numas frias destas? Vá cuidar dos seus pacientes, meu caro. Deixe o espírito de corpo (para alguns de “porco”) de lado. Caia na real. O país NÃO TEM médicos, pelo menos nos rincões onde os Cubanos estão dispostos a trabalhar. A maioria dos que se formam aqui quer mesmo é asfalto. No meu tempo de criança, no interior do Estado, tinha um farmacêutico que clinicava (coisa muito comum no Brasil de então) mil vezes melhor do que os médicos que lá residiam. E era “no olho”, sem estes exames sofisticados, sem os quais, hoje, os médicos não dão um diagnóstico. Primeiro, sugam o sangue e bombardeiam os pacientes com os raios x e outras “bombas” cancerígenas da vida! Dizem que os Cubanos são treinados para, em consultas de uma hora ou mais, ouvirem “pacientemente seus pacientes”, para, depois, dar um diagnóstico. Os brasileiros, em sua maioria (excluo os bons médicos, verdadeiros apóstolos da profissão), mesmo com a gente pagando 300 ou 500 pratas de consulta, ficam 20 minutos com o paciente, solicitam exames do fio de cabelo ao dedão do pé e, depois, dão o diagnóstico: você está estava era gripado… O nível das escolas está aí, cerificado pelos próprios CRMs…

  5. Uma legal : por que os medicos não querem atender pelo sus ? A- não tem como pegar comissão dos laboratorios exigindo exmos caros e desnecessarios B- não tem como receber comissão da industria farmaceutica receitando remedios caros e sem efeito no paciente C- não tem restaurante japones para almoçar D- não tem shopping center para passear E- não sabem nada de saude basica , nem imagina o que seja sarna humana F- tem habitos muito sofisticados para atender pessoas mais pobres

  6. Sempre acreditei que um grande profissional não é só aquele que faz “bem” a sua especialidade. Exige-se para isso algo mais, como inteligência, sensibilidade e até mesmo sintonia com o tempo em que se vive.
    Oscar Niemeyer disse uma vez que “o cara às vezes é até um bom profissional, mas não toma conhecimento da vida”.
    Sei que a qualidade da formação universitária atingiu níveis preocupantes (sou professor) por diversas razões, mas, considerando-se que a desse profissional é de tempos mais remotos, assusta a sua insensatez (faço enorme esforço para fugir da expressão estupidez), que se nivela à de um estudante de medicina de 20 anos de idade. Incrível a sua absoluta incapacidade de gerar uma frase com o mínimo de competência.
    Saber que esse homem é presidente do Conselho Regional de Medicina de um estado como Minas Gerais, sem dúvida um dos mais importantes do Brasil, deveria fazer corar de vergonha qualquer médico por ele representado.

  7. Sou mineiro mas acho que vou pedir nova “cidadania” em outro Estado da Federação. Esse bos… digo, esse presidente do CRM mineiro me mata de vergonha.

  8. Que é isso “doutô”? Logo o senhor que gosta de um dedão unhudo no seu rotineiro exame de próstata?

  9. Fernando, este senhor é apenas uma amostra do que fizeram com a medicina brasileira. Uma casta completamente descolada do sentimento humanitário. Exceções existem, claro. E são elas que nos permitem manter a esperança.

  10. Essa resistência aos médicos Cubanos demonstra como nossa população é preconceituosa. Para eles, melhor deixar a população penando do que apoiar uma das melhores ações que já vi um governo tomar em prol da população.
    Aposto que se fossem médicos Americanos, Ingleses, Alemães, haveriam aplausos e apoio. Porém, como são médicos negros, são parecidos com empregados domésticos, etc. Sabe-se Deus o que estes médicos sofreram no futuro.
    Para os que dizem que no Brasil não existe preconceito e discriminação, ai está, uma prova de que sim, existe preconceito e discriminação no Brasil. Sem citar os outros fatores.
    Sejam bem vindos médicos cubanos!!! Que venham mais!!! Os Negros são os mais bem vindos.

    Atenciosamente,

    Luis Fernando de Magalhães

  11. Unha grande não é um problema se estiver sempe limpa. Mas e os médicos brasileiros que saem dos consultórios/hospitais e vão almoçar ou fazer compras em supermercados usando os jalecos? Levam os germes dos pacientes para as ruas e os das ruas para os pacientes. Vejam as fotos do protesto em Fortaleza, as médicas patricinhas estão de unhas longas e usando os jalecos fora do ambiente hospitalar.

  12. Ponto pra ele!
    Sobe mais um ponto na tabela do campeonato brasileiro de profissões odiadas. Se continuar ganhando tantos jogos assim, pode acabar na liderança, ganhando dos políticos!

    Brincadeiras à parte, os médicos sérios poderiam aparecer mais, pois quando o bem se cala o mau prevalece. E até agora vemos muitas “mal” declarações viu………….

  13. Preconceito não combina com a prática médica. O Dr. Puliça, infelizmente é somente um, dos tantos que existem por ai, especialmente nos principais hospitais de SP.

  14. Deixando tudo de lado e somente avaliando a coisa mais polêmica, e superficial ao mesmo tempo: Unhas grande não ficam bem em médicos(as), as mãos também são instrumentos de trabalho deles. Isso é uma análise pequena, rasa, porém verdadeira.

  15. A “classe”, infelizmente, padece de falta de classe e estão, em sua grande maioria condoídos e partidários dessas asneiras. Eu sou um médico com vergonha das atitudes recentes de muitos de meus colegas. Saem por aí, repetindo as bobagens que lêem, sem sequer se darem conta. Mimados, preconceituosos, elitistas e classistas. Adoro o apelido que aprendi com um amigo: “coxinhas de avental”. E hoje, os coxinhas foram bravamente defendidos pela imbecilidade do texto do Pondé na Folha de SP. Falta postura: postura ética e cidadã.

  16. Aqui em SC, tem um médico do SUS que costuma atender 10 pacientes em cinquenta minutos, só olha para tela do computador e pergunta aonde dói e puxa uma receita de dipirona do bolso, coloca o nome do paciente, manda fazer de clicose e colesterol e nem se dá o trabalho de fechar a porta para atender os pacientes. Que venham os médicos Cubanos.

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