Duas dúzias de inocência

Ainda falta um pequeno passo – a confirmação colegiada no Supremo da decisão cautelar dada pelo ministro Ricardo Levandowski, mas não é nenhum exagero dizer que, hoje, o ex-presidente Lula derrubou o último dos 24 processos com que a turma da “Lava Jato” pretendia destruí-lo.

Era, aliás, um dos mais absurdos, aquele que acusava de ter traficado influência para obter ventagens na compra dos caças suecos Grippen, que nem foram comprados durante seu governo e, além do mais, foram livremente escolhidos por brigadeiros da Aeronáutica por razões absolutamente técnicas, o que eles prórios deixaram claro, afirmando que nunca houve interferência.

O fecho do despacho de Levandowski dá idéia da máquina monstruosa que o lavajatismo montou para montar uma avalanche de processos para conseguir a incriminação do ex-presidente:

(…) a plausibilidade das alegações referentes ao cometimento de atos comissivos e omissivos, eivados pelos vícios da suspeição e incompetência, por parte dos Procuradores da República indigitados pela defesa – máculas, de resto, já identificadas neste e em outros feitos julgados por esta Suprema Corte – estão a sugerir, no mínimo, desabrido desrespeito ao seu dever legal de velar pela dignidade das respectivas funções e da própria Justiça (art. 236, VI, da LC 75/1993), eis que evidenciam, quando menos, franca antipatia e, em consequência, manifesta parcialidade em relação à pessoa do reclamante (o ex-presidente Lula).

O advogado Cristiano Zanin diz que “reconhece que a ação penal referente ao “Caso Caças Gripen” fazia parte do “Plano Lula”, que foi engendrado por integrantes da extinta “lava jato” para cassar arbitrariamente os direitos políticos do ex-presidente e para sobrecarregar – e tentar inviabilizar – o trabalho de sua defesa, atuando inclusive em cumplicidade com membros do Ministério Público de outras jurisdições”.

Um dia, e não demora, será escrita a história da maior vergonha já promovida na Justiça brasileira. Mas, antes mesmo disso, seu protagonista vai receber, nas urnas, a condenação do povo. brasileiro.

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