Eleição vai se definindo pela rejeição a favoritos

Não há surpresa, por enquanto.

Em São Paulo, Celso Russomanno vai, mais uma vez, minguando tão logo começa a campanha eleitoral, baixando de 27% para 20% no Datafolha.

Eduardo Paes, no Rio, não apenas deixou de crescer com a campanha de televisão como ainda perdeu um pouco, caindo de 30% para 28% e pode perder mais à medida em que deixar de receber o “voto útil” contra Marcello Crivella.

Guilherme Boulos e Márcio França, em São Paulo, apostam numa queda de Russomano que os conduza a um segundo turno com Bruno Covas e sua pesada “cruz Doria”, da mesma forma que Martha Rocha e Benedita esperam que Crivella mingue um pouco mais e as coloque com a chance de enfrentar Eduardo Paes em uma segunda eleição.

A delegada que se filiou ao PDT do Rio é, mostra a pesquisa, quem parece estar mais próximo disso. Já Boulos tem de apostar na estagnação do candidato do PT para atrair os votos do partido que, hoje, já o colocariam em empate técnico com o cadente Russomanno.

Além disso, o candidato do PSOL tem como trunfo o posicionamento anti-Bolsonaro, caminho que Covas e França não podem tomar.

As três semanas faltantes para a eleição dependem mais da negação aos candidatos que começaram a campanha como favoritos do que de algum desempenho impressionante dos que surgiam com poucas chances.

Um eleição que é fria, sem paixão, sem emoção é, quase sempre, uma eleição de políticos conservadores.

Há, porém, um consolo para os progressistas e não é pequeno.

Tanto para Russomanno quanto Para Crivella, o apoio de Bolsonaro está tendo tanto efeito quanto a hidroxicloroquina: não os cura e, talvez, possa levá-los à morte eleitoral.

 

 

 

 

 

 

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