Em 15 dias, 10 milhões de desempregados nos EUA

Dá vontade de rir chorando das previsões de uma “quedinha” no PIB com a crise do coronavírus.

A recessão que vem aí é muitíssimo mais grave que a registrada na crise de 2008, já horrorosa.

E vai cobrar um preço terrível no país que serviu de exemplo para o descaso com que isso foi tratado.

O número de pedidos de seguro-desemprego (que, semana passada, já foi cinco vezes quase maior que os da pior semana de 2008) dobraram nesta semana, para 6,6 milhões de novos requerimentos em sete dias apenas.

No total, 9,95 milhões de pessoas subitamente sem trabalho.

Isso significa um salto de 4 para 11% – já – no desemprego no país e tudo indica que irá acima dos 20%, logo.

Calcule por aqui, onde antes disso já estávamos em 11,6%!

Já adverti aqui que isso talvez seja mascarado porque o IBGE usa como critério de desemprego contar aqueles que estão procurando trabalho. E os desempregados de agora nem sequer vão procurar, pois não existirá emprego enquanto este inferno durar.

Pior, quando começar a passar haverá uma imensa legião de gente disponível, e “mais barata”, o que desestimula a manutenção dos atuais empregados.

Mas o problema, é claro, é salvar o mercado financeiro…

 

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