Pedidos de demissão em massa no Instituto Nacional de de Estudos e Pesquisas Educacionais, a menos de duas semanas da realização do Enem, ameaçam por em risco o que, antes que começasse a encolher ano após ano, já foi o maior examede suficiência de estudantes de todo o mundo.
Desde sexta-feira, 22 coordenadores e nove outros funcionários importantes da instituição entregaram seus cargos, por não aceitarem mais o esvaziamento do Inep, a sua politização e o que descrevem como “assédio profissional” a que estão submetidos.
O presidente do, com praticamente toda a carreira dentro da universidade presbiteriana Mackenzie, tem aí a sua referência para o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, aquele que acha que universidade “é para poucos”.
Não há, até agora, nenhuma reação do Inep, do MEC ou do Governo Federal para tranquilizar milhões de jovens que se prepara para o que pode ser a porta do caminho de suas vidas.
Natural, só haveria uma crise se descobrissem que, entre as centenas de questões formuladas, achassem que havia uma de cunho “comunista” ou com “ideologia de gênero”.
Não é verdade, porém, que haja uma caveira de burro no MEC, de tal forma que tudo lá dá errado, desde o início. Os burros estão vivíssimos, sentadinhos nas cadeiras da direção. Do MEC e do país.
