Facebook: só o dinheiro levou a mídia a criticar a “maravilha”

facebookspy

O mundo da informática, como todos os mundos empresariais, é movido a dinheiro, é claro.

Tudo o que você faz é monitorado, não se iluda.

E seus dados são – na melhor das hipóteses – vendidos a quem quer vender algo a você. O resto da espionagem é tudo o que você pode imaginar. E se não vendidos, como agora se descobriu um caso de “apenas” 50 milhões de usuários, são usados no interesse empresarial de quem os “pesca”.

O Facebook  é uma máquina de controlar gente que fisga quase um terço dos habitantes do planeta.

É o maior monopólio já criado sobre a Terra e já tinha deixado o Google no chinelo, com o fracasso de seu Google Plus, idealizado para disputar o mercado.

E o Facebook faz o que qualquer monopólio faz, quando pode: destrói tudo o que limite os seus ganhos.

Mas, para isso, depende de cobertura política.

A história das “fake news” – ela própria uma fake news – serviu para derrubar a audiência dos sites e blogs de conteúdo noticioso – e, portanto, sua receita via publicidade – com a adoção de um critério que restringiu o alcance das suas publicações no Facebook.

Em muitos casos, em 30% ou mais.

Mas, de olho no que isso poderia significar em matéria de censura e restrição da circulação de opiniões diferentes das suas, os conglomerados de mídia bateram palmas e arranjaram até a história de que Vladimir Putin elegeu Donald Trump  com elas.

E isso legitimou a discriminação ordenada por Mark Zuckerberg, através do algoritmo Lava Jato de censura seletiva, tal como a operação de Moro, com outros objetivos bem diferentes da “moralidade”.

Mas a censura teve um efeito colateral inadmissível pelos grandes meios de comunicação.

Agora que o algoritmo bateu feio no faturamento, cobra-se uma ética que sistema algum terá sem algum nível de controle público.

O “mercado” não corrigirá isso, mesmo que se desenhe um improvável enfraquecimento do Facebook, até porque seu poderio econômico lhe permite comprar, como fez com o Whatsapp, qualquer coisa que se pareça com uma ameaça.

Creio que se assiste ao início de um movimento pelo estabelecimento de regulamentos públicos para o controle de exploração comercial de aplicativos de rede social.

 

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18 respostas

  1. Abandonei o Facebook em 2010 e não me arrependo nem um pouco. Em dezembro de 2017, abandonei o Whatsapp. Também não me arrependo. Sinto-me alforriado!!!!
    Mas entendo quem tem por necessidade de trabalho. Quanto aos demais, não julgo. Apenas dou uma sugestão: saiam e aproveitem suas vidas.
    Hoje existem clínicas de reabilitação, de desintoxicação de redes sociais, equivalentes ao uso de drogas.
    Drop the leash! We are young.
    Obs. : quem estiver perguntando como faço, se voltei ao sms, não. Uso um App de mensagens nada popular. Poucos me acham, só divulgo a familiares e amigos próximos. A quem mais interessa sua vida pessoal?

    1. Eu, felizmente, consigo usar com parcimônia. E uso somente para o que me convém. Mas sou exceção, reconheço. É que sou regrado por natureza. Como só o suficiente, bebo muito raramente e até gente, como moderadamente.
      Porém, meus caros, a maioria das pessoas que conheço já são viciadas nestas redes sociais. E os mais atingidos são os mais velhos. É aquela velha história: quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza.

      1. Parabéns pela moderação.
        Infelizmente, porém, há muitos jovens viciados.
        Estudantes atravessando as ruas digitando ou assistindo a vídeos.
        Outro dia, se eu não estou atento ao volante, atropelo a adolescente.
        E quem sempre responde é o motorista. A preferência é do pedestre, ainda que ele ande feito um sonâmbulo segurando o celular.
        Naquele momento, até parece uma zumbi ou uma usuária de crack, de tão desatenta.
        Tem razão. Há senhores também.
        Outro dia, uma senhora matou um motoqueiro, pois estava digitando enquanto dirigia sua SUV. O carro foi direto na moto, quando o motoqueiro reduziu no quebramolas. Ela estava sóbria de álcool, de drogas ilícitas, mas estava lúcida? Do meu ponto de vista não.

    2. pra fazer a comunicação politica na difusão de ideias o facebook é a melhor ferramenta que existe, esse é o grande perigo. pode acreditar…

  2. A criptografia do ZAP ZAP depois que o aplicativo passou pras mãos do meninão ainda vale? Ou isso é fake news?
    De qualquer forma, o pessoal pode por a vida todinha naquela porcaria, mas saiba que ate estão sendo espionados de cabo a rabo, alguns até gostam….

  3. Parabéns as páginas de esquerda que possuem postagens de comentários!!!
    O Facebook vem de um sionista, é o mesmo é extremista de direita.
    O sputinik brasil foi o primeiro a denunciar o Facebook.

  4. “Excluí” (duvido que tenha sido realmente excluído) meu perfil do face em 2015, uma das melhores coisas que fiz. Claro que usar serviços do google não me torna mais “esperto”, mas ao menos faço o possível pra evitar esses tipos de rastreios (usando Firefox, há complementos que excluem os cookies, além de outros que bloqueiam scripts, exceto os que você liberar).
    Gostaria muito de ver o facebook, google e outras gigantes tombarem em sua própria vilania e ganância, mas sou realista e sei que isso não vai acontecer tão cedo.

  5. O facebook é um embuste, compartilha dados com as grandes corporações e com o Império do Mal, pena que uma legião de idiotas e alguns tolos de boa fé ainda usem essa ferramenta.

    Ahh que bom que mudou o sistema de coments por aqui, acredito que nos livrará de muitos aborrecimentos e agressões gratuitas e descabidas.

  6. Entrei no Facebook no final de 2016, mas não aguentei dois meses, simplesmente o abadonei.

    Um parente meu o tempo todo entupindo-me de spam com memes coxinhas anti-PT (detalhe, ele é um “grande magnata rentista”, motorista de ônibus urbano).

    Se é para evitar inimizades, preferi deixar passar em branco e não bloqueá-lo. Porém, me recuso a perder meu precioso tempo fazendo faxina em caixa de entrada; já bastam meu gato e meu cachorro.

  7. Nunca tive conta em redes sociais. Orkut, Msn, Instagram e assemelhados pois acredito que o que deveria ser uma ferramenta de comunicação não passa de um canal para exposição de nossas vidas. Só tenho o “zap zap” para comunicação com a família e com amigos. Até porque o “face burro” é a fábrica mais poderosa para a criação de alienados, tamanha é a propagação de fakes. E, infelizmente, esses fakes são disseminados pelo “zap zap”. Qualquer notícia mentirosa é espalhada nas redes, como se fossem um rastilho de pólvora. Quem não conhece vários coxinhas que ainda acreditam que o Lulinha é dono da Friboi, da OI e das maiores fazendas do mundo? E aqueles que juram, de pés juntos, que o Lula é um dos homens mais ricos do mundo? Lula, segundo eles, cometeu o único crime perfeito do mundo, escondendo bilhões em nome de laranjas, sem deixar um único vestígio. Mas eles só não se dão conta de um pequeno detalhe, em que possam basear suas loucuras: nem Lula, nem Lulinha, tem uma investigação ou um processo em curso para a comprovação desses delírios coxinhas. A única informação que eles tem vem de fake news, disseminadas através do faceburro, zap zap e youtube. Porque notícias assim não exiatem nem na mídia golpista.

  8. Ih… Antes mesmo das “fake news” o Fascisbook já censurava qualquer post com a palavra “Aécio” aqui no Brasil.

  9. eu uso sempre que estou em casa sem fazer nada. uso e abuso pra fazer o trabalhos de comunicação politica na difusão de ideias. tenho mais de 2 mil amigos e desses cerca de 500 interagem numa cidade de 60 mil habitantes. Creio que mais de mil leem eventualmente as coisas que publico.

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