Farra do MEC merece uma CPI

Brasília é uma terra de milagres.

O preço dos 3.850 ônibus para transporte de escolares, que era de R$ 2,04 bilhões até esta manhã, baixou para R$ 1,5 milhão, depois da denúncia de superfaturamento feita pelo Estadão, no final de semana.

Ainda assim, o Tribunal de Contas da União embargou a homologação do resultado do pregão eletrônico, até que termine a inspecção aberta pela corte no Ministério da Educação.

Em outro front dos escândalos da Educação, três prefeitos confirmaram os pedidos de propina pelos pastores que Milton Ribeiro elevou à condição de representantes do Ministério. Dois outros negaram, justamente os que tiveram seus pedidos de recursos aprovados pelo MEC.

Está claro que só se avançará na apuração do escândalo se for criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que quebre o sigilo das contas associadas aos dois pastores metidos nesta encrenca.

O maior exemplo disso foi a fuga de Milton Ribeiro em dar esclarecimentos à Comissão de Educação do Senado, sob o argumento de que já não é mais ministro.

Uma CPI, se ele não quer cumprir os deveres inerentes ao cargo que ocupou, pode obriga-lo a ter de dar as explicações que o caso exige.

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