Vai recomeçar a polêmica sobre a origem do óleo que polui o Nordeste.
A agência de notícia France Press publicou há pouco que as autoridades gregas indicaram que outros quatro navios, de outras bandeiras, fizeram trajetos próximos e simultâneos ao Bouboulina, da Delta Tankers, carregando petróleo pelo Atlântico.
A polícia portuária grega indicou que cinco navios – não especificou nomes nem bandeiras – fizeram o mesmo trajeto e que inspecionarão o Bouboulina “se ele atracar num porto do país”. Isto é, não se sabe quando.
A Delta Tankers, empresa do bilionário – que não se perca pelo nome – Diamantis Diamantidis, diz que o Bouboulina não teve qualquer problema em sua viagem e descarregou sua carga, sem perdas, no porto de Málaca, ex-colônia portuguesa na Malásia.
E que ninguém do Brasil a procurou.
Não há ainda nenhuma notícia de movimentações do Itamaraty junto à Grécia ou à África do Sul, em cujo litoral o Boubolina se encontra, ao contrário do que foi noticiado ontem, quando se disse que ele estaria atracado na Nigéria. Esteve, mas deixou o terminal petrolífero de Qua Iboe, naquele país, provavelmente com outra carga de óleo cru e segue para ganhar o Oceano Índico, em rota compatível para chegar, outra vez, à Malásia.
A diplomacia brasileira – será?- está mais interessada em pensar como combater o “globalismo marxista” do que aos vazamentos de óleo.