Grécia diz que não há certeza sobre seu navio ser o poluidor

Vai recomeçar a polêmica sobre a origem do óleo que polui o Nordeste.

A agência de notícia France Press publicou há pouco que as autoridades gregas indicaram que outros quatro navios, de outras bandeiras, fizeram trajetos próximos e simultâneos ao Bouboulina, da Delta Tankers, carregando petróleo pelo Atlântico.

A polícia portuária grega indicou que cinco navios – não especificou nomes nem bandeiras – fizeram o mesmo trajeto e que inspecionarão o Bouboulina “se ele atracar num porto do país”. Isto é, não se sabe quando.

A Delta Tankers, empresa do bilionário – que não se perca pelo nome – Diamantis Diamantidis, diz que o Bouboulina não teve qualquer problema em sua viagem e descarregou sua carga, sem perdas, no porto de Málaca, ex-colônia portuguesa na Malásia.

E que ninguém do Brasil a procurou.

Não há ainda nenhuma notícia de movimentações do Itamaraty junto à Grécia ou à África do Sul, em cujo litoral o Boubolina se encontra, ao contrário do que foi noticiado ontem, quando se disse que ele estaria atracado na Nigéria. Esteve, mas deixou o terminal petrolífero de Qua Iboe, naquele país, provavelmente com outra carga de óleo cru e segue para ganhar o Oceano Índico, em rota compatível para chegar, outra vez, à Malásia.

A diplomacia brasileira – será?- está mais interessada em pensar como combater o “globalismo marxista” do que aos vazamentos de óleo.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

7 respostas

  1. Globalismo marxista é de doer. Assim como a falecida URSAL, mamadeira de piroca e golden shower. Nem os 3 patetas conseguiriam ser tão estúpidos.

    1. Só o Trump, que quer construir o “muro” na divisa do estado do Colorado com o Novo México…

  2. Olha, e eu achava que eles iam se apressar em confessar pois devem estar ansiosos para pagar um bilhao de dólares em indenizações. Estranho era se admitissem.

    1. Clorofila de algas em alto mar é bobagem. Agora vão aparecer centenas de entendidos que não entendem nada. Vamos aguardar a continuação das investigações

  3. Afinal, parece q o óleo só teve relevância, e desesperadora, para os pescadores e outros litorâneos, duramente atingidos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *