Haddad: “Mourão abre mão do 13° dele?”

Diante de uma multidão postada diante do Mercado Público de Porto Alegre (na foto), Fernando Haddad, agora à noite, ironizou as falas do vice de Jair Bolsonaro,o general Hamílton Mourão contra o 13°.

Leia o relato da Folha:

“Quando você abre a porteira da maldade, você não sabe onde o processo vai dar”, disse Haddad em Porto Alegre. “O Temer começou com a reforma trabalhista. Hoje o vice [de Bolsonaro] disse que talvez não seja uma boa ideia pagar o 13º salário. Vai perguntar para ele [Mourão] se ele abre mão do dele”.

Para o petista, declarações dessa natureza mostra que o grupo de Mourão está “com a cabeça no século 19”. “Mas abolimos a escravidão e eles não acordaram pra isso ainda. Nós abolimos a escravidão formalmente, mas queremos abolir a escravidão materialmente”. (…)

No início, Haddad ironizou o mercado. “Quando a gente subiu nas pesquisas, disseram que eu tinha de fazer um aceno para o mercado. Então eu resolvi vir aqui, olhar para esse mercado bonito que vocês têm aqui (Mercado Público de Porto Alegre), que é o único que eu conheço. O mercado é uma entidade abstrata, que aterroriza as pessoas, aterroriza os trabalhadores”.

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20 respostas

  1. É impressionante a sucessão de erros cometidos pela direita. Ela está se demolindo por si mesma desde o golpe. O que acontece no Brasil atualmente transcende explicações lógicas. Um candidato dizer que é contra o décimo terceiro é “além da imaginação”. Rssss

  2. Algumas coisas estão começando a ficar engraçadas. O Paulo Henrique Amorim assume a condição de urubólogo da eleição, dizendo que os 3 milhões de votos cassados vão “ferir Haddad de morte”.

    1. É o mais provável Antonio. Só na Bahia, onde o PT está fortíssimo, são mais de 500 MIL eleitores cassados.

      1. Ponho fé que não farão falta; vamos esperar. Mas que PHA tem agido como um urubólogo é fato.

        1. Ele aderiu abertamente ao Ciro, assim como Miguel do Rosário. Mas de maneira mil vezes mais deselegante.

    2. Este percentual de votos parece que foi alvo de muita especulação. Três milhões e trezentos mil. Isso parece muito com os cinco milhões de votos que o PT perdeu em 2014 por conta da capa fake-news da revista Veja. Sendo que naquela ocasião o supercomputador errou feio sobre a margem exigida para vitória de Aécio, pois seriam necessárias duas capas de Veja. Vamos ver se agora vai acertar, dependendo ainda de outra pegadinha que poderá vir por aí.

    1. Continuo sendo Ciro, porque é a melhor saída.

      Penso que Haddad é o cara certo no momento errado.

      1. Ciro não tem mais chance. O melhor para o país seria Ciro e Haddad no segundo turno. Mas seria, pois o Ciro não tem mais chance. Seria um grande debate sobre os rumos a serem tomados pelo país dentro dos mesmos princípios progressistas.

  3. Uma extrema direita com 30% dos votos é algo inédito no país. É fruto da degradação que o Brasil vivencia, notadamente desde da eleição super polarizada de 2014. Sintetizaram que a agenda prioritária do país é corrupção e segurança pública. Isso restringe o campo da agenda pública e tira o foco do principal problema país que é a desigualdade de renda. Além do desvio de foco da agenda tem que neutralizar também o principal agente da luta social que é Lula. Surge daí uma condenação de doze anos e um mês de um crime inexistente, o maior chefe da quadrilha condenado por uma vantagem auferida do triplex sem posse e sem escritura. Agora Lula sofre um regime carcerário brutal, tentam apagar seu valor simbólico, mas não conseguem.

  4. O Haddad precisa dizer que vai mudar a educação militar no Brasil para que não produza mais Mourão!..

  5. Hoje 25 de setembro de 2018, poderia ter sido um dia iguais aos outros se não fosse pelo fato de estarmos mais uma vez às vésperas de uma eleição e termos em Uruguaiana a visita do vice na chapa do candidato Jair Bolsonaro. Vi uma grande passeata e como bom observador que sou, vi senhores e senhoras, muitos deles abastados fazendeiros e sua prole, empresários locais e alguns ludibriados pelo “Cristo Salvador Bolsonaro”. Todos dirigindo e buzinando suas possantes camionetas e carrões de mais de 100 mil reais. Engraçado que embora me esforçasse não consegui ver a balconista da loja, o frentista do posto de combustível, o seu João do Bairro, a dona Maria da periferia com seu sorriso contagiante, embora com algumas falhas dentárias. E diante deste deste desfile da elite “romana” passei a me perguntar: – Porque os simples do povo, da “Roma Uruguaiana”,não estavam na passeata do Cezar Bolsonaro?? Será porque este não os representa?? Será porque este Cézar representa só a Eliete e aqueles que preferem as armas ao invés do diálogo? Mas, embora estupefato, eu cheguei a conclusão que o seu João, a dona Maria, a moça balconista e o frentista, assim como tantos outros trabalhadores anônimos, não estavam no desfile elitizado do Cézar, porque estes verdadeiros brasileiros estavam trabalhando para manter a economia funcionando e garantindo o seu suado pão de cada dia. Os senhores esnobes com seus imponentes carros, muitos comprados com incentivos de um governo de esquerda que não os discriminou, podem esnobar seus irmãos menores porque os seus interesses estão garantidos por todos os Joãos e Marias que trabalham de sol a sol para que o Brasil funcione. Com certeza esses senhores tem muitos empregados remunerados com um minguado salário e dirão que geram empregos. A 130 anos atrás seus avós, também tinham vários trabalhadores, só que escravos, e davam a estes experimentar, entre um prato de comida e outro, o estalar do chicote na sua propriedade rebelde ou que pouco produzia. Hoje, passados 130 anos da abolição da escravatura desde 1888, estes senhores usam de outro chicote, o chicote da intolerância, do desrespeito às diferenças, do esnobismo, ofendem a pobreza e a fome, pois afinal de contas, a eles nada falta, mas não satisfeitos querem colocar um canditado que dar arma ao invés de comida e educação. Até quando senhores, seguiram a esnobar aqueles que produzem a sua riqueza? Até quando senhores continuaram a criticar, pequenos recursos estendidos aos verdadeiros trabalhadores, como se não fossem dignos de ressarcimento, pelo usurpação dos seus direitos pelos séculos?? Me envergonha quando vejo a riqueza, rindo da miséria. Me envergonha quando vejo que ainda temos senzalas, pois todos os Joãos e Marias deste Brasil, continuam a trabalhar para os mesmos senhores, que ditam quanto os “escravos libertos” devem ganhar, não tendo estes o direito de colocar preço ao seu próprio serviço. Os novos senhores do povo, alegam que a democracia e o capitalismo da direitos iguais a todos de vencerem. Me perdoem, mas não consigo ver direitos iguais, sem condições iguais para todos, com escolas de tempo integral, onde o filho do seu João e da dona Maria possam fazer todas as refeições e, no futuro poder competir em condições de igualdade no mercado de trabalho com os filhos dos senhores que sobreviveram a lautos banquetes. Me perdoem, mas as lágrimas correm quando vejo os donos do povo ainda dando as cartas. Quando romperemos com os grilhões da escravidão e derrubaremos as senzalas?? Seu João, dona Maria, falem aos outros que nós somos maioria, só assim poderemos vencer! Autor: Jeferson Adelar Vargas Nunes

  6. Mourão disse que o décimo terceiro é uma jabuticaba brasileira. No entanto, ele existe em diversos países. Existe por toda parte como abono de Natal. Existe em Portugal com o nome mesmo de “décimo terceiro mês”, no México, onde é pago integralmente antes do Natal, e em outros países, sendo que na Alemanha e na Áustria ele depende de negociações contratuais com sindicatos e no serviço público ele pode ser reduzido a percentuais. Já o adicional de férias, existe por toda parte. Saber de sua existência na Itália foi motivo de espanto e admiração por parte do cineasta Michael Moore em seu último filme, em que ele executa a invasão solitária da Europa. O problema é que os Estados Unidos são uma exceção no mundo em matéria trabalhista, e certas pessoas pensam que o resto do mundo é que é uma exceção. Mas tudo indica que os Estados Unidos não são um bom exemplo neste campo trabalhista. São, porém, a única referência que certas pessoas possuem, e por isso julgam que o mundo inteiro a eles procuram imitar, quando isso não é verdade.

  7. Militares não entraram em nenhuma reforma previdenciária. Se aposentam aos 40 anos de idade. Continuam deixando pensão para suas filhas supostamente “solteiras”. Falta impessoalidade no trato da coisa pública. #elenão #elenunca #elejamais

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