Indiciamento de Heinze não resistirá, mas é pedagógico

Não terá consequências jurídicas – embora devesse servir para elas a Comissão de Ética do próprio Senado, mas o indiciamento do Senador Luiz Carlos Heinze, que passou todos os meses da CPI da Pandemia fazendo propaganda charlatã de medicamentos e procedimentos ineficazes contra a Covid serve, ao menos, como providência pedagógica.

Uma autoridade pública não pode, sob nenhum pretexto ou imunidade, induzir a população a usar substâncias que, mais do que o perigo de efeitos colaterais, as fazer deixar de vacinar-se contra uma doença mortal e abandonar, sentindo-se invulnerável, embora desgraçadamente frágil diante da ameaça viral.

Assim como não há “autonomia médica” que ampare o abandono da ciência, também não há imunidade parlamentar que proteja a exposição a risco da vida de milhões de pessoas.

Heinze, um idiota, um ignorante , sempre conseguiu voto criando terror como os “sem terra invasores” e, agora, quer se eleger governador do Rio Grande do Sul se fazendo de folclórico, como se os gaúchos fossem xucros e burros.

Repetiu, mil vezes, a mentira sobre o “Rancho Queimado”, como se números de uma pequena cidade, de 3 mil habitantes, pudessem ser extrapolados para os mais de 210 milhões de brasileiros. E, ainda assim, números furados, abaixo dos verdadeiros.

Vai ser educativo ver o valentão se retratando, dizendo que não é bem assim e, quem sabe, até que nem sabe o que é cloroquina.

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