A manchete do Estadão sai quatro dias depois de Luciano Huck dizer que não era hora de “oposição” a Jair Bolsonaro e, pior, com argumentos que desdizem o que está ali:
“[Bolsonaro] Tem uma clara agenda econômica eficiente, tem bons nomes técnicos ali”.
Quatro dias e algumas movimentações financeiras inexplicadas do “amigo- assessor-caixinha” depois, Huck mudou de ideias: já não enxerga no presidente eleito “um projeto de país”, embora diga que merece um “voto de confiança”.
O que, certamente, não se dá ao dizer que o cidadão no Planalto não tem projeto para o Brasil.
Huck vai repetindo, agora com quatro anos para suas negaças, o ensaio de candidatura de 2017/2018, agora que acha que se livrou da pecha de “inexperiente”, pois praticou, durante um ano, as hipocrisias da política, enquanto seguia mostrando o seu projeto de país: fazer gincanas, consertar carros velhos, vender sabão em pó e serviços bancários.
Ao que parece, arrasta para o ensaio a luxuosa plateia de Fernando Henrique Cardoso, cuja presença lhe dá, no seu conceito, luzes intelectuais.
Como no século 19, pensa que a política, como na ária do Rigoletto, de Verdi, é mulher “volúvel, como pluma ao vento, muda de palavra e de pensamento. Sempre um amável, gracioso rosto,[que] em pranto ou em riso, é mentiroso.
Talvez alguém deve-se avisá-lo que a segunda piada, depois da primeira de mau gosto, é menos engraçada.
11 respostas
Impressionante como a nossa grande mídia alimenta os brasileiros com alfafa o tempo inteiro. De tanto comê-la, metade do Brasil caiu de quatro e elegeu outro quadrúpede, assim como governadores e congressistas abomináveis. A referência ao Rigoletto é totalmente pertinente. Do humor à tragédia o Brasil se tornou ele próprio uma ópera do século XIX.
Tem de manter isso aí!!!!
Convém sempre,RESSALTAR AO AMIGO F.BRITO,que o que eles fazem,não é POLÍTICA,ato de AÇÕES EM SOCIEDADE,entre os agentes cidadãos.O que eles faz ,é PARTIDARISMO POLITICO.Não é atoa,que a maioria das pessoas,quando se fala em POLÍTICA,confunde ato político,com PARTIDARISMO POLÍTICO.Convém sempre,senhor Fernando,esclarecer essa questão,aos internautas.POLÍTICA É A INTERAÇÃO DOS HUMANOS,nas suas relações sociais.Sei que não estou lhe ensinando ,o que não sabe,melhor do que eu,mas POLÍTICA,é inter-elação social.PARTIDARISMO É OUTRA COISA DIVERSA,ainda que também,POLÍTICA.
Quem é este ” sábio” de ocasião? Queria beber mais da sua sapiência oh grande guru!
A que ponto chegamos quando se dá voz a uma figura sabujosa e patética como esse tal de Huck, sabujo dos metralhas Marinho.
Acompanhando o comentário de Antonio Passos abaixo, digo que, depois da eleição do quadrúpede que assume a presidência em 1o. de janeiro, TUDO é possível no Brasil, até uma eventual eleição do garoto-Itaú-Globosta…
Bom seria que o COAF fizesse um pente fino em todos os assessores da famiglia do presidente eleito, para provar que a prática não era comum entre os membros … ou …
Lamentável dar espaço para a opinião do Luciano Huck. O que esse cara fez quando seu “amigo do peito”, Aécio Pó das Neves, foi pego pedindo milhões em dinheiro vivo e falando em matar o primo? Apagou as mensagens do facebook e….. ficou quietinho. Agora vem pedir um voto de confiança, para um candidato que prega o amor à ditadura. Patético. Eu gostaria que o Huck, Aécio, Bolsoasno, digo, MINTO, e seus amiguinhos (Onix, Moro, Alexandre Frota, e aqueles evangélicos picaretas), se fechassem numa festinha, cheirassem muito pó (o Aécio leva) e fizessem uma suruba, até porquê esse discurso de “família” e “Deus acima de tudo”, não passa de balela.Eles se merecem.
Isso sem falar nos amiguinhos Eike, Cabral, tudo gente de bem amiguinhos do Huck…
E sem falar ainda no financiamento do BNDES, lei Rouanet, lei… que agraciam o liberal da vez …
Babacão !
O incrível Huck e a explicação do avião financiado pelo BNDES mesmo ? Já foi pago ? Sua empresa mantém quantos funcionários mesmo para ter ajuda do BNDES ?