Lula inverte o jogo da eleição em Minas

A pesquisa Genial/Quaest sobre as eleições em Minas Gerais mostra, ainda com mais intensidade do que foi mostrado ontem em São Paulo, como o “fator Lula” se mostra, até aqui, determinante nas eleições estaduais.

Sem a vinculação a um candidato a presidente, o atual governador, Romeu Zema (do Novo) lidera as intenções de voto, com 34% contra 21%. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) . Num confronto apenas entre os dois, Zema subiria a 49%, 16 pontos à frente de Kalil.

Mas, nas mesmas condições, perguntados os eleitores sem votariam no governador se este estivesse apoiado por Jair Bolsonaro, ou em Kalil, apoiado por Lula, a situação se inverte quase na mesma proporção, com Kalil 14 pontos à frente.

Não é preciso ser nenhum analistas de pesquisas para saber que Kalil precisa de uma chapa conjunta com Lula e não quer que o seu partido, o PSD, invente candidaturas presidenciais que o aprisionem.

Até porque o eleitorado de Minas – menor apenas que o de São Paulo – tem 46% de preferência por Lula, ante 21% de Bolsonaro, num cenário de primeiro turno com todos os candidatos (Ciro e Moro têm 5% e 6%, respectivamente).

Não é um “vantagenzinha”, é mais que o dobro dos votos, num eleitorado de 15 milhões de pessoas, 10,6% de todos os eleitores brasileiros.

Ah, a propósito: o supostamente desejado candidato Eduardo Leite, aspirante à vaga do PSD, sequer pontua na pesquisa entre o mineiros.

 

 

 

 

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