Com “Carta de Recuo” e tudo, os bancos e financeiras mostraram que não se deve esperar melhora tão cedo na economia, ao contrário.
Nas “doses homeopáticas” em que move os seus prognósticos, a inflação já chegou a 8%, ante previsão de 7,58% sete dias atrás. As estimativas autalizadas durante a semana passada, ainda mais, para 8,2%.
Todos sabem que será mais, embora não se saiba o quanto mais.
Como os juros de fim de ano serão mais que os 8% que o mercado passou a prever.
No sentido inverso, a previsão do PIB pela quinta semana consecutiva sofreu redução (para 5,04%), o que indica que deve ficar abaixo dos 5%, ou uma variação positiva de 0,8% em relação a 2019, antes da pandemia. Para 2022, ano eleitoral, segue descendente, 1,7%, ante 2,04% de há 4 semanas.
Isso que dizer menor espaço fiscal para as “bondades” pré-eleitorais que Jair Bolsonaro pretende e mais importância em que consiga do Supremo Tribunal Federal tolerância com a “pedalada dos precatórios”, com a qual pretende empurrar para o próximo governo perto de R$ 50 bilhões em dívidas judiciais irrecorríveis.
Portanto, induziria a pensarmos que a “trégua” bolsonarista poderia se prolongar, em nome de algum fôlego no ano da sucessão.
Induziria, se houvesse certeza de que é eleitoral o projeto de 22 para Bolsonaro.
Mas nada indica que seja.