Mundo tem recorde de casos e Europa tem novo surto de Covid

No início do ano, a explosão de casos e mortes pela Covid-19 soaram um alerta que, aqui, foi ignorado por grande parte das autoridades públicas e, até um certo momento, pela mídia.

O que veio depois e o quanto isso nos custou, soubemos depois.

Agora, quando já se considerava vencida a pandemia na Europa, ela ressurge e se repete a subestimação do que estava acontecendo sete ou oito meses atrás.

Ou pior.

O número de casos novos na Europa passou de 100 mil por dia e era, no auge da crise, em março e abril, em torno de uma média diária de 40 mil. As mortes não cresceram no mesmo ritmo, é claro, pela melhoria das condições de suporte médico mas, ainda assim, chegam a mil por dia, duplicando e até triplicando as marcas que vinham registrando desde julho.

A França registrou um número jamais visto de novos diagnósticos de infecção – 20 mil num único dia, o que equivaleria aqui a cerca de 70 mil -; a Espanha registrou o maior número de casos desde 29 de março e aumentos expressivos foram registrados em quase todos os países da União Europeia.

Isso fez com que a Organização Mundial da Saúde assinalasse que hoje foi o dia com maior número de novos casos de infecção – 350,7 mil novos registros em 24 horas.

Aqui, não passa um dia em que não se leia que mais alguma cidade “liberou geral” as atividades coletivas e se decrete “área livre” da Covid-19 mais e mais locais.

Estamos muito felizes com 600 ou 700 mortos por dia: são apenas três Boeing se espatifando no chão a cada dia e eram cinco, que maravilha!

 

 

 

 

 

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