O apagão dos investimentos públicos

O gráfico publicado publicado hoje pelo Valor precisa ser mais bem traduzido.

Despesas discricionárias são, essencialmente, investimentos em obras e programas, que fogem do custeio cotidiano da máquina estatal.

Então, onde você lê “encargos especiais”, leia, basicamente, Minha Casa, Minha Vida e programas de habitação popular correlatos.

Onde se lê saúde, leia-se hospitais, UPAs, tomógrafos, laboratórios, etc…

Transportes? Construção de rodovias, sua manutenção, portos, aeroportos, mobilidade urbana…

Assim como educação é para ser lido ampliação da rede de ensino técnico, do número e da capacidade das universidades federais, de programas de apoio ao ensino básico e da rede de creches.

E todos eles juntos significam, empregos na construção civil, materiais e equipamentos comprados de indústrias nacionais, irrigação das economias locais…

E aí, você traduz tudo isso em economia, em PIB, em taxa de investimento, que aparece na língua dos economistas como a tal “Formação Bruta de Capital Fixo”, que nunca andou tão baixa nas últimas décadas.

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