O fator São Paulo

Depois de um domingo catastrófico, com o caso Jefferson, e de uma péssima segunda-feira, com a estabilidade nas pesquisas e Lula mantendo a vantagem entre 6 e 9 milhões de votos, a campanha de Bolsonaro viu acontecer um desastre no que já considerava resolvido: a eleição em São Paulo embolou.

A redução da vantagem de Tarcísio de Freitas para 4 pontos nos votos válidos e 3% nos votos totais caiu como uma bomba na campanha bolsonarista.

Tarcísio já se dava por eleito, inclusive distribuindo secretarias a aliados e, agora, vai ter de enfrentar o que todos sabem que é a garantia de mobilização eleitoral: a militância petista em São Paulo.

Ambos, Haddad e Tarcísio, chegaram a uma adesão quase completa com os candidatos Lula e Bolsonaro, com meros 1% de diferença nos votos presidenciais correspondentes: Lula teria 44% e Bolsonaro, 47%.

Traduzido em votos, isso quer dizer que Lula encurtaria em um milhão de votos a vantagem que Bolsonaro obteve entre os paulistas no primeiro turno, de quase 1,8 milhão de votos.

São Paulo era onde o bolsonarismo esperava tirar boa parte do necessário para reduzir a vantagem de 6 milhões de votos que Lula abria de frente sobre o atual presidente. E agora, mesmo antes da previsível arrancada de um Haddad que, em empate técnico, busca uma virada, vê esta expectativa tornar-se mais difícil.

Se estes dados da pesquisa estiverem corretos, sequer difícil é: é impossível.

 

 

 

 

 

 

 

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