O Ministério dos Instintos Primitivos

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Como se afirmou ontem aqui, Cristiane Brasil sai, mas o Ministério do Trabalho fica com Roberto Jefferson.

No Painel da Folha, hoje, os métodos para a definição de que o lugar será ocupado pelo obscuro Helton Yomura, cota do homem dos “instintos mais primitivos”:

Na reunião do PTB em que impôs o nome do interino Helton Yomura como novo titular do Ministério do Trabalho, Roberto Jefferson ameaçou cortar os recursos de campanha de deputados que insistiam em indicar outra pessoa para o posto.
A conversa foi pesada e desencadeou uma rebelião na bancada petebista. O ex-ministro Ronaldo Nogueira e o deputado Alex Canziani (PR) lideram o grupo dos insatisfeitos.

Hoje, no Twitter, Jefferson disparou contra Nogueira:

Ressentido, Ronaldo Nogueira tem povoado colunas de jornais com notinhas inverídicas recheadas de críticas vingativas ao partido e a Cristiane. É agressão gratuita aos companheiros que apoiaram, no passado recente, sua indicação para a pasta do Trabalho. Papel feio, deputado!!!

Jefferson não perdoa, mata.
contrib1

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7 respostas

  1. COMO ESTA NAÇÃO PODE SE SENTIR, SENÃO DESMORALIZADA PELA PRÓPRIA JUSTIÇA BRASILEIRA, QUE PERMITE QUE UM BANDIDO COMO O PRESIDENTE INSISTA AINDA EM COLOCAR BANDIDOS NO MINISTÉRIO DO TRABALHOS? DE FATO, TUDO ISSO, SERVE PARA REVELAR A QUADRILHA DO SISTEMA JURÍDICO DO PAÍS, QUE ATUAL EM CASA PRÓPRIA E NUNCA EM FAVOR DA NAÇÃO.

  2. O post termina com a sentença: “Jefferson não perdoa, mata.”

    Se assim é, por que o “homem de instintos primitivos” não “matou” ou sequer nos deu a conhecer quem o deixou com o olho roxo, após a farsa/fraude do chamado “mensalão”? Foi a mulher dele quem lhe aplicou o golpe? Foi a amante? Que tipo de valentão é esse, que não é capaz de identificar quem lhe dá um soco no olho?

    Brigar de boca, sobretudo por meio da imprensa e das redes sociais, é bem, mais fácil, não!?

    1. POR QUE A DIREITA ODEIA TANTO ZÉ DIRCEU?
      O Conversa Afiada reproduz artigo de Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo:

      http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/11/16/por-que-a-direita-odeia-tanto-o-dirceu/

      Por que Zé Dirceu é tão odiado pela direita?
      Ele é ainda mais odiado que Lula, o que não é pouco.
      Tenho minha tese.
      De Lula era esperado, mesmo, que estivesse do lado oposto ao da direita. Operário, nordestino, nove dedos, pouca oportunidade de estudar.
      Seria uma aberração Lula se alinhar ao 1%, para usar a grande terminologia do movimento Ocupe Wall Street.
      Mas Dirceu não.
      Ele tinha todos os atributos para figurar no 1% que fez o país ser o que é, um dos campeões mundiais de iniquidade, a terra das poucas mansões e das tantas favelas.
      Articulado, inteligente, dado a leituras. Bem apessoado. Na ótica do 1%, pessoas como Zé Dirceu são catalogadas como traidoras, e devem ser punidas exemplarmente para que outras do mesmo gênero, ou se preferirem da mesma classe, não sigam seu exemplo.
      Na França revolucionária, a aristocracia entendia que os Marats, os Desmoullins, os Héberts pregassem a morte do velho regime, mas jamais conseguiu compreender o que levou o Duque de Orleans a também lutar pela liberdade, pela igualdade e pela fraternidade.
      O 1% brasileiro, na história recente, soube sempre atrair equivalentes a Dirceu. Carlos Lacerda, por exemplo, era de esquerda na juventude.
      Depois, se tornou um direitista fanático. Segundo relatos de quem o conheceu, ele se cansou da vida dura reservada aos esquerdistas em seus dias e foi para onde o dinheiro estava.
      O 1% recompensa bem. Nos dias de hoje, se você defende os privilégios, acaba falando na CBN, aparecendo em entrevistas na Globonews, tendo coluna em jornais e revistas, dando palestras muito bem pagas. E, com a carteira abastecida, ainda pode posar de ‘corajoso’ defensor da ‘imprensa livre’.
      Dirceu não fez a trajetória de Lacerda. Não abjurou suas crenças.
      E então virou o demônio.
      Quem o demonizou foram exatamente aqueles que o adulariam se ele se vendesse. A imagem que a mídia construiu de Zé Dirceu concentrou num único homem todos os defeitos possíveis: vaidoso, arrogante, corrupto, inescrupuloso, maquiavélico.
      Um monstro, enfim.
      Pegou essa imagem? Menos do que o 1% gostaria, provavelmente. Quem não se lembra de Serra, num debate com Haddad, repetidas vezes tentar encurralar seu oponente com a acusação de que era “amigo do Dirceu”?
      Haddad reconheceu tranquilamente a amizade, e quem terminou eleito não foi Serra.
      Na mídia tradicional, a campanha contra Dirceu desconhece limites jornalísticos e, pior que isso, legais.
      Um repórter tenta invadir criminosamente o quarto do hotel que ele ocupa, e ainda assim é Dirceu que aparece como o vilão do caso.
      Quem conhece o Dirceu real, com seus defeitos e virtudes, grandezas e misérias, são aqueles poucos de seu círculo íntimo. Para eles não faz efeito o noticiário que o sataniza. (Caso interesse a alguém, nunca votei em Dirceu e não o conheço pessoalmente.).
      De resto, esse noticiário – ou propaganda – não é feito para eles, mas para os chamados ‘inocentes úteis’, aqueles que em outras épocas acreditaram no “Mar de Lama” de Getúlio Vargas ou no “perigo comunista” representado por João Goulart.
      É a imagem demoníaca de Dirceu construída pela mídia que, nestes dias, é utilizada pela maioria dos juízes do Supremo no julgamento do Mensalão.
      Não chega a ser surpresa. A justiça brasileira tradicionalmente foi uma extensão do 1%.
      Estudiosos já notaram a diferença da atuação da justiça no Brasil e na Argentina na época das duas ditaduras militares.
      No Brasil, a justiça foi servil aos militares. Na Argentina, a justiça desafiou frequentemente os militares ao declarar inocentes muitos acusados de “subversivos”.
      Isso acabou levando os militares argentinos a simplesmente matar milhares de opositores sem que fossem julgados.
      Fundamentalmente, Dirceu paga o preço de sua opção teimosa pelo 99%.
      Mas quem vai julgá-lo perante a história não é o 1%, representado por uma mídia que defende seus próprios privilégios e finge se bater pelo interesse público. E nem uma corte em cuja história a tradição é o alinhamento alegremente pomposo com o 1%.
      Ele deve saber disso, e imagino que isso o conforte em horas duras como esta.
      Clique aqui para ler “Dirceu: ’sou um preso político’”
      E aqui para “Uma imagem vale mais que 1000 palavras”

  3. Os Institntos Primitivos continuam em forma, o mau caráter, também. Assim leiloa-se um MInistério que do Trabalho, após a anti reforma, passou a ser do Capital, linha auxiliar e servil ao patronato em parceria com o Ministério da Fazenda de Meirelles.

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