OMS declara coronavirus “emergência de alcance mundial”

O comitê de emergências da Organização Mundial de Saúde acaba de declarar que o surto de coronavírus na China, que já atingiu outros 18 países, é uma é “uma emergência de saúde pública mundial”, não apenas chinesa.

Na definição da OMS:

“Um evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados através da propagação internacional de doenças e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada”.

As mortes, que eram 170 e, sobretudo, o número e a globalização das pessoas infectadas levaram à decisão que significa, na prática, que a OMS assumirá o papel de coordenadora dos esforços mundiais de combate ao vírus.

Nos gráficos acima, com dados de hoje de manhã, você pode ver que a velocidade do crescimento de casos e de óbitos sobe em forte escalada, sem nenhum sinal de que possa estar havendo uma melhora da situação.

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21 respostas

  1. Volto a pedir a gentileza de o FB dizer-me porque as imagens do seu blog não aparecem nem no computador nem no celular. Por exemplo, para mim não existe o “gráfico acima”.

    1. Ari, já tentou usar outro navegador, por exemplo? Porque seu problema é muito específico e só pode estar ligado a algo que vc esteja usando/fazendo que seja incompatível com seus dispositivos.

    2. Ari, se estiver usando o Chrome clique no i dentro de um circulo que está antes do endereço do site, depois vá em configurações do site, na última opção conteúdo não seguro muda para permitir, atualize a página e deve aparecer a imagem.

    3. As imagens deste blog não estão passando por ssl; só aparecem se você pedir http:// e não https:// na barra de endereço.

  2. os números estão subindo rápido na China, mas é basicamente por contribuição da cidade de Wuhan, que é a origem. As demais cidades têm crescimento modesto. Como Wuhan está em quarentena, pode ser que a situação seja controlada em algumas semanas para o restante do mundo, mas Wuhan permaneça isolada até que o surto seja controlado.

  3. Apesar do alarmismo da mídia Ocidental e das milhões de “fake news” disseminadas no Ocidente, a taxa de mortalidade do surto epidêmico do atual novo coronavírus (2,2%) é bem menor do que os anteriores. A MERS (outro coronavírus), que atingiu o Oriente Médio em 2012, teve uma taxa de 9,5% e a SARS (causado igualmente por um terceiro coronavírus), que grassou na China em 2003 atingiu uma taxa de mortalidade em torno de 20% (talvez mais). Enquanto isso a China constrói dois hospitais para conter o surto, uma estratégia que foi exitosa em 2003 com a SARS:

    https://youtu.be/22RkQcQDflw

    1. Se… Se… Se… A realidade é que, por ano, morrem no mundo 600 mil pessoas de gripe comum. Então, pode ser… pode ser… pode ser… Mas por enquanto o que temos é alarmismo com objetivos claros.

    2. Se o pânico nunca é bem vindo, minimizar também não. Como já se sabe, a diferença entre o surto atual e as coronaviroses responsáveis pela síndrome respiratória aguda grave e pela síndrome respiratória do Oriente Médio está na capacidade de disseminação e na transmissão inter-humanos, que facilita o advento de uma pandemia. Pandemias, como a mais recente (a de 2009, pelo influenza tipo A H1N1, iniciada no México e erroneamente chamada inicialmente de “gripe suína”) têm comportamento e repercussão bem diferentes de epidemias pontuais ou surtos sazonais. Não há resquício de defesa imunológica por exposição a agentes similares, pessoas saudáveis podem desenvolver complicações graves (geralmente vistas apenas em populações de maior fragilidade, nos surtos sazonais) e causam impacto maior nos sistemas de saúde (que sofrem uma sobrecarga bem maior de casos graves, podendo até colapsar) e na economia, regional e mundial. Aliás, este impacto já está se fazendo sentir desde a suspensão de diversas atividades comerciais (turismo, viagens de negócios) por um periodo maior que o feriado de Ano Novo Lunar. E isto não são “fake news”, mas informações de domínio público na imprensa confiável. Como, de resto, o Tijolaço vem apontando há alguns dias. Tão ruim quanto o alarmismo, que gera pânico desnecessário, é omitir a seriedade dos fatos, geralmente para evitar interrupção dos negócios ou quedas em Bolsas. O preço que a SARS cobrou pela demora inaceitável da OMS em declarar emergência internacional, em 2003, foram milhares de infectados e mais de 800 mortes, inclusive do médico da OMS que a descobriu, ao examinar o paciente-índice. Fonte das informacões: Emerging Epidemics: Management and Control, First Edition. Prakash S. Bisen and Ruchika Raghuvanshi. © 2013 John Wiley & Sons.

    3. Negativo, o cálculo que dá só 2,2% de óbitos está errado, é necessário pegar o número de infectados num período médio de incubação e diagnóstico da doença, por exemplo, se os óbitos estão ocorrendo cinco ou seis dias em média depois do dia dos casos diagnosticados (usando os dados da curva) são 1000 pessoas, para 170 mortes não é 2,2% é 5,8%, logo o dobro.

  4. Pelo que li até agora a letalidade do vírus é de 2% portanto bem baixa, a China tomou as providências necessárias isolando a área e identificando o vírus com rapidez bem como seu genoma, o que antes levava 1 ano fizeram em dias, os americanos estão comemorando chegando a afirmar que essa epidemia irá gerar emprego nos Estados Unidos então mais parece uma armadilha do que uma pandemia, a coisa está muito estranha. É claro que todas as prevenções devem ser tomadas mas que tem mais coisa debaixo deste angu tem.

  5. Ari, se estiver usando o Chrome clique no i dentro de um circulo que está antes do endereço do site, depois vá em configurações do site, na última opção conteúdo não seguro muda para permitir, atualize a página e deve aparecer a imagem.

  6. Infelizmente, esta pandemia irá tornar claro como cada país prioriza a vida de seus cidadãos. Acredito que aqui será cada um por si e… “Deus por todos”!!!!!

  7. É só mais uma falsa “pandemia” para atrapalhar a economia chinesa e vender vacinas!
    Tipo h1n1.

  8. Bobagens!
    Essa “pandemia” é só mais uma impostura para prejudicar a economia chinesa e vender vacinas.
    Vide h1n1.

  9. Há algo positivo nos dois gráficos: enquanto o número de casos cresce de forma aparentemente exponencial, o número de mortes cresce aproximadamente de forma linear.Ou seja, a letalidade relativa está diminuindo.

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