Pacheco, o ‘candidato Porcina”, desiste. Já foi tarde

Rodrigo Pacheco, afinal, abdicou de seu posto de candidato Viúva Porcina à presidência, aquele que foi sem nunca ter sido.

Comunicou ao seu novo partido, o PSD (para o qual migrou depois de deixar o finado DEM, que não disputa mais o cargo que nunca disputou o governo da República, mas que fingiu fazer para inflar sua autopercebida fleugma de estadista que não é nem nunca foi ou será.

Seu negócio é tão sujo quanto do de Arthur Lira – continuar na presidência da Casa – mas ele o envolve numa farsa de renúncia a “ambições pessoais”.

Aliás, era mais uma candidatura farsesca, que não correspondia nem a movimentos sociais nem à representação de cortes da sociedade, mas à mediocridade que tomou conta com a vida de boa parte da sociedade brasileira.

Anuncia-se que Eduardo Leite, o governador do Rio Grande do Sul, derrotado no concorrido velório das “prévias” do PSDB, ocupara o seu lugar, sabe-se lá para que, a não ser para produzir uma outra farsa eleitoral.

Que, por sinal, tem pouquíssimas de se sustentar, dividindo por dois o nada de João Doria.

A realidade eleitoral está posta na disputa entre Lula e Jair Bolsonaro e os balangandãs da terceira via, por frágeis e artificiais, vão caindo antes mesmo da campanha tomar fôlego.

A Pacheco, o eleitorado que interessa são os 54 senadores que permanecem com mandato após outubro de 22.

Os outros 214 milhões de brasileiros não têm importância alguma.

É só mais um destes personagens fugazes da vida política que passam sem deixa memória.

 

 

 

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