“Ex-ministro e pastor ligado a Bolsonaro são presos pela PF em operação sobre ‘balcão’ do MEC” era tudo o que Jair Bolsonaro temia que acontecesse. Afinal , a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro é pior do que qualquer consequência das muitas falcatruas praticadas por este governo.
Jair Bolsonaro, afinal, há menos de três meses dizia “botar a cara toda no fogo” pelo pastor-ministro e quis colocar sigilo de 100 anos para as agendas das múltiplas visitas que os pastores de negócios – vendedores de bíblias em troca de comissões em verbas públicas – no Palácio do Planalto.
Para o juiz da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal ter expedido 5 mandados de prisão e outros 13 de busca e apreensão, é provável que os indícios que o levaram a isso sejam fortes e escandalosos.
Pior: cai como uma bomba no público onde Bolsonaro ainda conta com apoio majoritário e que é onde ele espera ter uma estrutura militante de campanha: o público evangélico.
Abaixo, embora todos se recordem, o vídeo com a solidariedade total de Bolsonaro a Ribeiro.
É direto demais, recente demais, grave demais.
É quase como gravar a fogo na cara um nome irônico: Jail Bolsonaro.