Plebiscito eleitoral vai se impondo como a escolha de outubro

Somadas as intenções de voto definidas – expressas na pesquisa com resposta espontânea – em Lula (36%) e Jair Bolsonaro (26%) apresentadas pela pesquisa Ipespe, hoje, são seis (62%) em cada dez brasileiros que têm definidas com solidez. Os demais candidatos somam 10%, Portanto, apenas um entre dez cidadãos tem outro candidato definitivo que não sejam o atual e o ex-presidente.

É um bom retrato do que restou à chamada Terceira Via, à qual agora tenta se juntar o governador gaúcho, Eduardo Leite.

É, evidentemente, um quadro mais do que consolidado apontando um eleição plebiscitária.

Bolsonaro pode sentir o peso do aumento dos combustíveis, da alta da inflação de até de um processo recessivo até as eleições, mas não perderá muito do que tem agora e ainda arrisca receber ex-eleitores bandeados para Sérgio Moro, ainda que estes não sejam muitos.

É mais fácil não haver segundo turno do que Jair Bolsonaro não estar nele, se houver.

É este o fundamento do que disse mais cedo sobre a pesquisa XP/Ipespe: a decisão se dará pelo grau de rejeição dos dois principais competidores e não há sinal de que, diante de um quadro nacional e internacional grave como o que temos a população possa ser envolvida por algum modismo, já de si improvável, porque os outros figurinos desfilam faz tempo sem atrair entusiasmo da plateia.

Não há alternativa a este caminho e vai ter muita gente ficando no caminho por insistir no “nem-nem” que, aliás, vai deixando de existir para o eleitor.

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