A “Ponte para o Futuro” e a volta do passado. Por Nilson Lage

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Estamos às vésperas do Natal.

Salvo um evento fatal, a escolha de um substituto para Temer será ano que vem, por via indireta – isto é, pelos luminares que se revelaram naquele domingo memorável de abril.

O acordo possível – que os livraria da cadeia preparada pela delegação do FBI instalada em Curitiba – levará talvez ao governo Fernando Henrique Cardoso, que assim teria a glória de completar seu trabalho de liquidação do patrimônio pátrio.

Se não for ele, será outro funcionário estilo Parente: rápido e rasteiro, apenas mais discreto.

O processo tem dinâmica própria, de modo que a eleição de Trump – se ele tomar posse; se, tomando posse, conseguir governar – ameaça os planos do 0,1 por cento de brasileiros que ganhariam com a integração de cócoras ao mundo global, mas não e capaz de conter o ímpeto da fera engolidora de países que saliva.

Quem saber qual seria a saída única e imediata? Passar uma borracha e começar de novo pela devassa e expurgo no judiciário e na imprensa. Não espero que algo assim aconteça.

Podem começar a rezar pela volta do rei Sebastião.

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