Por que o Exército não quer tratar das urnas em público?

O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira mandou hoje, segundo o site Metrópoles, ofício ao presidente do TSE, Luís Edson Fachin, cobrando “uma reunião presencial específica entre as equipes técnicas do TSE e das Forças Armadas para aprofundar a discussão de “aspectos técnicos complexos”.

Acontece que hoje, o Tribunal Superior Eleitoral realizou um reunião da Comissão de Transparência Eleitoral, o fórum em que as Forças Armadas foram convidadas para colaborar com o processo eleitoral, reuniu-se hoje por tele conferência e o general Heber Portella, do Comando de Defesa Cibernética e oficialmente designado para representá-las, participou de todo o encontro.

Curiosamente, porém, não abriu a boca. E nem a câmara, permanecendo com a tela preta todo o tempo.

Infere-se que o general não tinha o que dizer ou acha que o que tem a dizer não pode ser dito na frente de outros.

Além, é obvio, da imensa falta de cortesia de nem sequer aparecer no vídeo para um “boa tarde”.

Se o nome da comissão que o general integra, a convite do Tribunal é “Transparência Eleitoral”, o que justifica o desejo de só tratar “a sós” dos tais “aspectos técnicos complexos”, longe dos olhos do público, entre os quais há quem os entenda?

O que não pode ser ouvido pelos cidadãos que votam, escolhem e exigem que os que vencerem devem ter sua vitória reconhecida por todos?

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