O agora ex-presidente da Cedae – o substituto só será empossado à tarde – Hélio Cabral recusou-se a responder pergunta e deputados e e organizações sociais durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Sob protestos dos deputados – a deputada Lúcia Amaral Pinto, do PSDB chegou a chamá-lo de “cagão” – sair escoltado por segurança e seguido por manifestantes que queriam atirar-lhe água suja.
Depois de entregar empresa – que é fortemente lucrativa – ao Pastor Everaldo, presidente do Partido Social Cristão, Wilson Witzel teve de recuar e colocar um profissional de carreira da empresa de saneamento, Rogério Espírito Santo.
A privatização da empresa pode ter “melado” depois que se tornou inevitável a instalação de uma CPI sobre a degradação a que a Cedae vem sendo submetida desde que entrou como “prêmio” ao processo de recuperação fiscal do Rio de Janeiro, ainda no Governo Temer-Meirelles.
Saneamento básico, como demonstra o interesse das multinacionais, é um negócio lucrativo, ainda mais porque conta, por enquanto, com financiamento estatal de longo prazo.
Gente como esse sujeito que, em apenas um ano, destroçou a imagem de uma organização que, desde os anos 60, estabeleceu-se como de alta qualidade técnica.