Rufam os tambores da guerra!

Segundo o Washington Post, as fortes declarações da Casa Branca na última sexta-feira indicam que a guerra está próxima. Obama disse que “impunidade no uso de armas químicas poderia representar um perigo para a segurança nacional dos EUA e um sinal de que o mundo está ‘paralisado’ em face do genocídio”.

Obama falou ainda que “muita gente acha que alguma coisa deve ser feita, mas ninguém quer fazê-lo”.

O New York Times publicou o editorial mais pusilânime e covarde de sua história, criticando o Conselho de Segurança da ONU por não ter se curvado prontamente aos tambores da guerra. Lembra ainda que os eleitores britânicos não apoiaram a participação da Inglaterra, de maneira que o único auxílio internacional viria da França, e finaliza que a “falta de apoio doméstico e internacional dificultará ainda mais a tarefa”.

O grande palco midiático necessário para iniciar o sangrento circo da guerra, portanto, já está montado.

Nos jornais brasileiros, revelando sua submissão aos interesses do Tio Sam, não há um único editorial sobre o tema. Quer dizer, o Estadão tenta um editorial, “Até onde irá Obama”, mas no qual, incrivelmente no caso do Estadão, não dá nenhuma opinião.

O Globo dá uma capa descaradamente pró-guerra, com os seguintes títulos:

Punição a caminho
EUA dizem que Síria matou 1.429 com gás
Obama critica inação da comunidade internacional

E agora veremos os EUA destruindo mais um país, provocando a morte de milhões de pessoas ao longo de alguns anos, depois de eles mesmo terem desestabilizado o regime através do financiamento dos “rebeldes”. EUA e Inglaterra confessadamente enviavam armas e dinheiro aos rebeldes sírios, altamente infiltrados pela CIA. Agora é hora da colheita.

Mais uma vez, os contribuintes americanos irão patrocinar uma brutal transferência de recursos estatais para as mãos da indústria privada da guerra, que fabrica mísseis de milhões de dólares, aviões robôs e super computadores.

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16 respostas

  1. Parece-me que a Russia e a China já se posicionaram contra. Tento imaginar como os EUA conseguiriam eliminar um exército como o chinês, sem o uso de armas de destruição em massa.

  2. A Siria já era….
    Mas vai ser o ultimo país que os EUA, vai humilhar.
    Eu acho que as coisas não passam daí.
    Infelizmente.

    1. cara você ñ sabe o que diiss são pessoas que vão morre por nada ;só pra satisfaze a ambição e loucura de um nobel da paz de araque .PS.pra mim ñ há diferença entre Hitler é Obama pra mim são dois sanguinários louco.

  3. A máquina de guerra americana precisa de muito dinheiro, tudo o mais é conversa fiada e Obama é apenas um bom serviçal. A Siria será reduzida ao que é hoje o Egito, Iraque, Libia, Afeganistão e outros lugares onde esses monstros tenham pisado.

  4. Considerando que o gás sarin tem produção, comercialização e uso proibidos por convenção internacional, seria demência ser usado pelo governo sírio, pela própria rastreabilidade a que seria submetida sua utilização. A menos que o próprio Bashar tenha sido cooptado para fazer isso, facilitando e definindo a intervenção EUA-UE, o que não parece o caso. Óbvio que há produção “clandestina” muito conveniente para ensejar esse tipo de situação. Num mesmo local onde há rebeldes e forças governamentais lutando, pode ser atribuído a qualquer lado sua utilização. Considerando que só morreram civis e nenhum rebelde, fica mais ou menos evidente quem utilizou o produto! Ou os soldados sírios são muito ruins de pontaria e só acertaram alvos civis!

  5. Há uma diferença fundamental entre Obama e Hitler, sim, e está na pele: Hitler não usava pele de cordeiro!!!

  6. O Obama está se tornando tão ou mais sanguinário que o os Buchs, pai e filho.
    O negócio dos Yankes é guerrear, para assim, vender armas, seu negócio mais lucrativo.

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