O jogo de pressões e ameaças continua.
Depois de Gilmar Mendes ter babujado que Rodrigo Janot é “o mais desqualificado” dos procuradores que passaram pela chefia da Procuradoria Geral de Justiça, Michel Temer ajuizou, no Supremo Tribunal Federal, um pedido para que o procurador geral ” esteja impedido de atuar” no inquérito que apura a mala de dinheiro recebida da JBS por Rodrigo Rocha Loures, “devendo ser substituído, extraordinariamente, pelo seu substituto legal, isento e insuspeito”.
Na petição, o advogado de Temer diz que Janot ” denota um inusitado empenho pessoal no ato de acusar, que beira o sentimento de inimizade nutrido contra o Presidente”, que fez acusações levianas e que mentiu ao afirmar que o procurador Marcelo Miller, que deixou o cargo para trabalhar como advogado da JBS não participou de encontros na PGR onde se tenha discutido o caso da empresa.
Fachin, claro, vai despachar a petição para que Janot se pronuncie e é esperado que este suba o tom, enquanto ainda tem bambu e flecha, isto é, até meados de setembro, quando deixa o cargo.
Tudo isso é célere, porque pedido com base no artigo 104 do Código de Processo Penal, que estabelece prazos curtíssimos.
Art. 104. Se for argüida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de três dias.
Portanto, o provável é que Luiz Edson Fachin, a quem o inquérito está afeto, negue e não haja qualquer efeito prático, até porque Janot está mesmo de saída.
A finalidade do recurso é, portanto, meramente política e cria um clima péssimo para Raquel Dodge em sua chegada ao cargo de Procuradora Geral. Porque, apresentada a segunda denúncia contra Temer, como se espera, caberá a ela cuidar de sua continuidade.
E, mesmo que tenha razões jurídicas para não levar adiante a peça acusatória, ficará numa saia justíssima, diante da categoria e da opinião pública, sob suspeita de estar agindo a mando de Temer.
14 respostas
um tostão pra quem advinhar quem a roleta do STF vai indicar pra relatar?
Joaquim Barbosa é que sabe quem é o Gilmar Mendes.
E o Joaquim não é grande coisa também.
ESSA É BRIGA DE BANDIDOS , E COMO TAIS,…FEDEM
É muita, mas muita, bandalheira!!
O Brasil está sob o comando de um judiciário partidarizado em que, o que menos importa são as leis e a constituição, o que vale é a opinião interessada do Magistrado, ao arrepio do direito e da constituição. Isto se iniciou com Joaquim Barbosa e chegou ao ápice com Moro, que faz o que bem quer, sob beneplácito de um stf inepto e transgressor. . A situação tornou-se gravíssima pois não temos mais a quem recorrer nesse país sem lei e sem justiça, comandado por uma organização criminosa que instalou no governo.
Renato, desculpe-me!!! Não temos a quem recorrer? Somos o povo e somente a nós cabe decidirmos. O que falta é um comando, uma senha para iniciar a batalha.Espero que você e muitos mão estejam esperando pelas Forças Armadas, pois essas não virão pela proteção do povão e sim, pelas elites financeiras e empresariais.
Estamos encalacrados com estes poderes da república. Todos canallhas. Temer golpeou a Dilma pelas costas com a ajuda do Cunha. E Janot calou-se. Entre temer e Janot! Eu quero os dois na cadeia!!’
Da formação de quadrilha, Temer, Janot, Gilmar, Aécio etc.
Olha só o luis cu Brito apareceu de novo o mais idiota dos cochinhas…
Leal, a narrativa desse sujeito dá entender tratar-se de um “araponga” ou infiltrado nos eventos onde o LULA participe ou seja homenageado.Seguranças do LULA muito cuidado, pode ser um atirador ou sniper designado pela direita, para eliminar o maior líder da atualidade latino americana.Não vamos esquecer da Operação Condor.
O JUDICIÁRIO E A LAVA JATO: A EXCEÇÃO MAIS PERIGOSA
Grampo: Moro foi soberano ao rasgar a Lei
Nesta edição especial da TV Afiada, PHA entrevista Rafael Valim, professor de Direito Administrativo da Pontifícia Universidade Católica (PUC).
Neste primeiro bloco, Valim explica as características do Estado de exceção:
“O Estado de exceção é o descumprimento do Direito (…), um descumprimento sistêmico, como se houvesse uma intencionalidade. Produz-se um novo Governo”, diz Valim.
Nos próximos blocos, o professor Valim explicará a relação do Estado de exceção com a Operação Lava Jato, a Rede Globo e o próprio neoliberalismo.
Publicado em 08 de agosto de 2017
FONTE [LÍMPIDA]: https://www.conversaafiada.com.br/
https://www.youtube.com/watch?v=amTZwn30Ryg
Ladrões, apátridas, velhos e velhacos. TODOS! Malditos, Eternamente Malditos.